Impressões finais: Kamisama no Inai Nichiyoubi 11 e 12: O anime da temporada.


E acabou daquele jeito que adoramos.

Ops, acabei deixando o sarcasmo ligado sem querer, desculpem-me.


Episódio 11

Você assiste a esse episódio e fica se perguntando se não esta assistindo há um slice of life, porque tudo é apresentado sem nenhum pouco de urgência. Opa, vamos com calma Adra, não despeje toda sua indiferença a essa série de uma vez.

Mais confuso que o final de Evangelion.
Ok, narrativamente falando esse episódio foi eficiente, isso se não tivéssemos em um final de temporada onde, presumo eu, deveria notar-se algo realmente grande na história acontecendo (na verdade isso é um problema que já vinha ocorrendo nos outros arcos, falo mais disso nas considerações finais) e quando me refiro a grande, é em um nível proposto pelo anime, ou seja, algo que afetasse todo aquele mundo, não estávamos vendo a história de um grupo de pessoas em um clube escolar.

E por que foi narrativamente bom? Porque conseguiu apresentar uma razão para a Dee se vista como a antagonista desse arco. Ela gostava do Alis e não queria se separar dele. Um motivo simples, egoísta e clichê, mas ao menos é um motivo. Percebam como não estou mais pedindo muito da série.

E então chega o episódio 12 e os plot twist aparecem:

Episódio 12

Tudo estava correndo bem, mesmo que naquele piegas de romance que já estava sendo insinuado desde o episódio passado, mas então o roteirista ou diretor (não sem quem culpar, sério) decide simplesmente ignorar quase todas a regras impostas naquele mundo pelo bem de uma cena “emocionante”. Sei que se lembram, mas vamos recapitular algumas:

1º – Se uma pessoa morria no mundo do Alis, ela viraria fantasma no real (ao menos, é o de se presumir).

Então por que aconteceu justamente o contrário? Por que a Dee virou fantasma e não ele?

2º – Se uma pessoa morresse no mundo da Ai e um hakamori a enterrasse ele não poderia voltar a ter consciência.

Então por que ele voltou dos mortos? Quer dizer que um desejo de varias pessoas pode ressuscitar alguém que até mesmo uma hakamori enterrou?

O pior é que a Ai aparentemente salva o Alis e leva para o mundo dela. Um cara que já havia sido enterrado! Cadê lógica?

Impressões Finais

Eu jurava que eles tinha se beijado, mas só foi na testa, eu acho.



Vou repetir algo que falei mais de uma vez durante essas semanas comentando o anime: parece que tudo é apenas uma introdução, apenas ideias que a história decide apresentar para tentar expandir o universo do anime. Nada é realmente bem desenvolvido, na verdade, ninguém no anime teve um desenvolvimento. A Ai começou querendo salvar o mundo e no fim descobriu que pode conseguir apenas contando sobre seu passado ou com um milagre que vem de não sei de onde. O Yui virou pai e ficou tão apagado depois do 2º episódio que não me conformo dele não ser o protagonista do anime e não ser a história do passado dele contado aqui. A Scar se transformou em uma “mulher de verdade” com um bebê que ficaremos sem saber o propósito de sua existência na história porque o anime não terá segunda temporada, fato que eu não me importo nem um pouco. E por ai vai…

Sem contar nos plot holes listados não só nesse post, mas desde o terceiro episódio. O que se pode tirar de bom então? A animação, o visual (gosto do CD), e as músicas que compõem a OP e ED. Sim, nenhum bom motivo.

Realmente preciso dizer se recomendo KamiNai ou não? Na dúvida, minha nota responde.

4/10.