Impressões Semanais: Parasyte 3 e Garo – Honoo no Kokuin – 4
Tocando o terror.
Essa semana tanto Parasyte quanto Garo foram mais tensos. Como eu já esperava, Garo entrou realmente na fórmula do “monstro da semana” e entregou um episódio fechadinho. Parasyte, fazendo o oposto, termina num cliffhanger agoniante.
Parasyte – Episódio 3
Finalmente, alguém que não quer matar o protagonista!
Parasyte continua explorando o a interação dos parasitas com o seres humanos assim como entre si. Isso vale tanto no sentido mais científico, como o que ocorre se dois corpos possuídos acabarem cruzando, tanto no sentido mais “social”, como um deles tentar conseguir um lugar na sociedade, algo que lembra e muito os Ghouls, por exemplo.
Outro fator interessante é racionalidade (não exatamente inteligência) que os parasitas veem apresentando em contrapartida com o nosso sentimental e impulsivo protagonista. Enquanto Migi não dá nenhum valor à vida humana, ele, como o esperado, tenta se arriscar para proteger seus amigos de outro parasita invadindo a escola. Isso me deixa curiosa para ver em que esse conflito vai dar: Yuuji vai perceber o quão difícil é estar na sua situação sem envolver ninguém e se render ou Migi que vai considerar mais a vida humana? Acho mais fácil o primeiro caso acontecer, mas ambas as possibilidades me agradam.
Vale comentar que Ryouko, a infectada desse episódio, foi bem interessante, não apenas por ser a primeira que parece ser tão ou mais inteligente que Migi, mas também pelo fato de que de agora em diante o protagonista parece que vai ter conviver com um os comedores de humanos e ficar omisso quanto a isso. Na expectativa para desfecho da situação do final do episódio na próxima semana.
Garo -Hoono no Kokuin- Episódio 4
A vingança realmente corrompe a alma.
Garo continua numa passada mais lenta, porém continua. Esse episódio, apesar de não ligar tanto com o plot principal, desenvolve uma temática interessante e que se relaciona bastante com a situação do protagonista: a vingança.
Leon claramente tem problemas relacionados à perda da mãe (ainda que tenha sido quando ele é só um bebê) ele parece guardar um certo do fato dela ter sido morta, provavelmente essa sendo a umas das causas do desencadeamento do modo “Berserk” quando ele usa a armadura (além de algum feitiço/maldição, que o que o Zaruba parece ter controlado).
A ambientação toda esteve obscura, digna de um anime de terror, combinado com o mistério de quem era o Horror da vila (o que nem era tão difícil de adivinhar, mais pela falta de possibilidades). Uma pena que a animação esteja tão nas coxas se comparado com a estreia e até o com o segundo episódio. Imagino que vai manter esse nível no resto da série enquanto não houver algum clímax. Mappa é um estúdio talentoso, mas eles não parecem ter tamanho dar conta de mais de um anime por temporada.
Na próxima semana teremos mais enfoque no Alfonso, que por enquanto, segue fora do time principal, ficando mais no plano secundário. O anime está sem pressa aproveitando o tempo que tem.
EXTRAS:
Parece que mesmo protegendo os humanos dos Horrors, os Cavaleiros de Makai não podem se meter em outros problemas deles. Meio triste eles serem forçados à negar ajuda.