Primeiras impressões (de 4 redatores) – Temporada de Outono 2014
Quem quer recomendações procure os animes que ganharam nota de 4 pra cima. Eles são os destaques da temporada por enquanto.
Ao pessoal dos comentários, eles estão ordenados por data e hora, então ao invés de editarem seus comentários acrescentando novas opiniões sobre o que forem vendo, recomendo que escrevam novos comentários.
Marco
Nota: 4.5/5
Basicamente uma introdução bem longa (e lenta) a personagem Rin. A interação dela com os colegadas e o desenvolvimento da relação com o Archer foram o foco. Ficou bom em geral, mas a não ser como fanservice para quem quer ver a VN quase toda na tela eu não vi grandes méritos no ritmo lento do episódio. Teve horas que quase pensei que eles estavam enrolando em algumas cenas de propósito para conseguir cobrir os 48 minutos.
A próxima semana é a introdução ao protagonista, e ela deve seguir o mesmo esquema de introdução lenta com luta no final (espero estar errado). A qualidade técnica estava muito boa, como já se esperava (quem não notou pelas cenas cotidianas deve ter notado na luta). Da direção não vi nenhuma grande sacada ou criatividade, estava apenas bem consistente.
Concluindo, não achei um episódio impactante, mas foi muito bom mesmo assim.
Pra quem se sentiu perdido, já que eles cortaram boa parte do infodumb da VN, eu recomendo assistir Fate/Zero ou esperar mais uns 2 episódios. Algumas coisas devem ser explicadas mais a frente (como “o que é essa guerra de servos/magos”). Mas por enquanto essa parece uma adaptação feita para fãs da VN e não pra quem não sabe nada de Fate (não acho que vão explicar como funciona magia ou outros detalhes menores). Ao menos foi essa a impressão que tive.
Jessica
Nota: 4.25/5
Episódio lento, principalmente devido ao fato de ter uma hora de duração, mas bem executado com o bônus da qualidade gráfica do estúdio Ufotable, dando destaque para a primeira luta no final do episódio. A relação de Rin com Archer acaba soando bem carismática, é uma pena ela não ser a protagonista (considerando o tanto de gente que vejo reclamando do Shirou, imagino porque). Fora isso, o universo de fantasia moderna de Fate é todo bem fascinante, acho que deve ter fisgado o interesse de quem viu esse prólogo.
Enfim, o anime foi elogiado até pelos fãs mais chatos da franquia, então não tem o que eu mesma possa reclamar. Imagino que vai seguir como um título forte dessa temporada.
Fowz
Nota: 4.5/5
Você não simplesmente cria o hype, você satisfaz o hype com orgasmos visuais e uma organização sonora impecável. Fate sempre foi uma das franquias que são o exemplo vivo do “hype bem sucedido”, seguindo com a mão divina da Ufotable este aqui não é diferente. Você pode esperar grandes lutas, grandes composições visuais e diálogos dramáticos dignos de qualquer obra que te deixou profundamente desesperado que não irá se arrepender – aqui eles sabem entregar o que é prometido. Esse prólogo só não foi 5/5 porque acabou sendo muito lento em questão de aproveitamento do tempo, porém para quem é de primeira viagem nem vai perceber isso, apenas ficar alucinado com a curta e maravilhosa luta entre o Lancer e o Archer. Anime obrigatório, assistam.
Marco
Nota: 3.5/5
Achei a maneira como o anime fica indo e voltando no tempo, cada hora em uma parte diferente da história meio confuso (porque não fazer tudo linear?). De resto foi um episódio introdutório extremamente corrido (200 páginas em 20 minutos…..). Deu pra ter uma ideia da personalidade do protagonista e da Elen, mas o resto do povo, como a Lin, general da Ellen, e o cara careca que vira subordinado do Tigre ficaram de fora (na LN o protagonista fica semanas interagindo com o pessoal do feudo da Ellen, no anime parecem 2 dias). Termina com um amigo do protagonista avisando ele que 3,000 soldados de Brune estão se dirigindo as suas terras para invadi-las. O que embora válido como uma tentativa cliffhanger acaba não tendo tanto impacto assim.
O fanservice foi leve e não me incomodou na parte do banho, já que diferente dos clichês do gênero a heroína age de forma madura, e a cena acaba servindo para revelar traços da personalidade dela, ao invés de ser algo que está ali só para agradar os olhos. Já o foco no peito dando uma balançada em um frame quando eles estão conversando foi tosco e desnecessário ao meu ver.
A parte técnica está “ok”. Direção e animação bem mediana com uns cortes melhores nas partes com ação (a cena da câmera acompanhando a flecha é a mais notória). O CG tá mais ou menos (só vai dar pra avaliar melhor em lutas maiores). O que mais salva é o design de personagens acima da média. A impressão final vai depender do episódio 3, que deve ter mais ação, além de exigir da animação e trilha sonora.
Jessica
Nota: 2/5
O protagonista é legalzinho mas esse anime é muito chato. A verdade é que eu não consegui ver um episódio inteiro: a parte técnica não está tão abaixo da média mas é bem genérica, assim como a direção está bem apática. O clima de guerra fantástica até é interessante, mas é prejudicado pelos dois últimos problemas. Definitivamente existem opções melhores nessa temporada para quem procura animes do gênero “fantasia medieval”, como Nanatsu, Bahamut e Garo. Passo.
Fowz
Nota: 3.5/5
A história parece muito boa pelo que o primeiro episódio mostra: o protagonista rege um condado em um reino totalmente corrupto que cria uma luta por poder internamente, e mesmo assim o defende. Tendo seu exército massacrado se torna um prisioneiro de guerra da nação inimiga. Até aí temos um desenvolvimento padrão, agora mais pra frente a personalidade da “War Maiden” (Dama da Guerra? Adaptações são bem vindas) – a donzela que reina essa nação inimiga é muito agradável, mesmo que visualmente ela seja estereotipada (cabelo branco novamente representando a quantidade de poder que um personagem porta), pois ela é sincera e direta e aparenta que se manterá assim pelo resto da série (obviamente com algum tipo de desenrolar romântico com o protagonista), aspectos raros em personagens femininas, mais ainda em Novels. A animação é mediana, tem seus brilhos mas nada de novo, sua qualidade nessa parte me lembra animes do ano de 2011, não sei por quê tenho essa sensação.
Criei algumas expectativas pros aspectos políticos (a galera leitora me disse que ele tem uns negócios muito legais sobre guerras e afins) e para as garotas principalmente, já que a primeira “principal” já é relativamente inovadora. Recomendado para quem não tem preconceito com formato padrão de adaptações de Novels utilizando um protagonista que diverge entre alguém fraco ou forte, ou seja, fica dependendo do ponto de vista abordado dentro da obra.
Marco
Nota: 2.5/5
A parte técnica é bem mediana em geral, como a OVA já alertava. Mas o que mais incomoda mesmo é a censura que não te deixa ver nada.
Jessica
Nota: 1.5/5
Sabe aqueles filmes de horror B cheios de sangues, baixo orçamento e ameaças sem sentido? Bem, isso é Terra Formars! Só que com algo preto na metade da tela.
Nada mais à comentar.
Fowz
Nota: 1/5 (Versão TV)
É um anime que tem um OVA introdutório horrível e, sinceramente, a versão de TV deveria ser renomeada para Censor Formars. Não assistam, é bem chato e se forem assistir que esperem os Blurays, parece uma tela preta com uns cortes animados aqui e acolá.
Marco
Nota: 4/5
Estava colocando a maior fé nesse aqui, mas a coisa não saiu bem como eu esperava. O início parece um plágio a piratas do caribe 2 com um forte abuso as leis da física e consequências da gravidade. Depois um bando de coisas estranhas vão acontecendo e muito pouco é explicado. Parece que teremos que esperar por respostas.
O tom cômico aventuresco é mantido a todo momento, seja em lutas ou diálogos. Em suma, o anime parece se recusar a ser levado a sério. Então quem esperava uma aventura épica pode se decepcionar um pouco. Mas é divertido, sem duvidas. “Um Piratas do Caribe em um cenário medieval/fantasia” como vi um cara comentar no Animesuki.
A animação é muito boa e não parece economizar em nada. Mas é um pouco abaixo do que o trailer faz parecer. A OST se destaca mas faltou emoção na luta contra o demônio no final.
Tanaka
Nota: 4.5/5
-O anime começa com a batalha de Ragnarok acontecendo enquanto uma trilha sonora épica de melodia ininteligível toca ao fundo. Zeus e Hades atacam um dragão enquanto um espartano observa a cena. Muitas explosões. Aparecem dois caras de cavalo apostando corrida em cima da ponte interminável de Shadow of colossus. Eles pulam no telhado abaixo com os cavalos e cruzam espadas em pleno ar. O primeiro com cabelo afro laranja é o tipo brincalhão serelepe, e o segundo com o cabelo de punk japonês é o tipo sério. Sua combinação lembra bem os dois protagonistas de Samurai Champloo, mas ao invés de samurais, temos caçadores de recompensa. Há aqui uma verdadeira mistura de criaturas mitológicas, como o deus Baco, além de invocações de criaturas míticas a todo momento. Por acaso, uma espécie de deusa mitológica (ou demônia) acaba entreouvindo uma conversa em que Favaro (o cara de cabelo laranja) diz que sabe o caminho para o lugar em que ela precisa chegar. Favaro é um personagem do porra louca, clássico herói pícaro ocidental que só quer saber de mulheres, bebida e os prazeres que o dinheiro pode fornecer. A combinação deste com uma mulher estoica (além de Kaisar, o outro protagonista em que ele sempre passa a perna) encerra muitas possibilidades. A animação é top-tier, logo esperem muitas lutas e efeitos especiais nesse aqui.
Jessica
Nota: 4/5
Uma estreia divertida e bem empolgante, numa ambientação de mundo medieval muito bem feita. É a fórmula de um block-bluster de cinema: personagens carismáticos, sequencias de ação bem animadas e visual atraente. E o mais impressionante disso é que esse anime foi feito para… promover um card game.
Vi numa entrevista que MAPPA só pega projetos caso os produtores possam dar uma liberdade maior ao seus criadores. Isso não é o plano mais rentável do mundo, mas é inegável que poderemos ver mais animes diferentes desse estúdio, ao menos por enquanto. Ainda que Zankyou no Terror não tenha me agradado, por exemplo, é possível afirmar ousadia do projeto. Então, vamos aproveitar enquanto podemos.
Nota: 3/5
O anime em si foi ok. Tem uma mitologia, um plot twist (meio esperado, se querem um bom desses leiam Ubell Blatt, é bem mais pesado também) e personagens simpáticos. Não leio shounens normais faz um certo tempo então admito que achei o porquinho falante, o protagonista tarado e o clima leve do episódio meio incômodos. Em geral não achei ruim, mas não me chamou atenção também.
A animação é ok, um pouco abaixo do que eu esperava pra falar a verdade, com cortes de ação curtos e sem grande impacto. O protagonista nem fez esforço pra ganhar, então talvez não fosse o proposito da luta ser elaborada mesmo. A OST do Sawano se destaca , “pra variar”, mesmo com menos vocal que o normal. Mas ela soa mais séria e épica do que o clima de aventura light que o anime passa.
Jessica
Nota: 3.5/5
Outro shounen de fantasia vindo para ser um novo hit depois de ganhar anime pela A-1 pictures. O começo é clichê, mas divertido (o que em obras do tipo, é quase um pleonasmo). O anime estava com visuais bonitos, character design simpático, cores fortes e cenários agradáveis, apesar de que parece que em animação própriamente vai ser um tanto limitado.
Bem, eu ouvi muitos elogios do material original, então vou continuar por enquanto.
Jessica
Nota: 4/5
Excelente estreia, apesar de um tanto introdutória demais, entregou um episódio fechadinho mas que instiga o telespectador. É um dark fantasy com elementos típicos do gênero, como conspirações, demônios, segregação e magia, numa combinação que conseguiu criar uma história que parece bem interessante. Assim como Bahamut, Garo também vai na onda de outra franquia (no caso, um tokuatsu de mesmo nome) mas isso não limita o time criativo.
A animação não é tão forte quanto Bahamut, tendo que usar inclusive CG em algumas sequencias, mas é bem consistente e o uso das cores pálidas consegue passar bem o clima sombrio da série. O character design do autor de Shaman King pode não agradar à todos mas é bem chamativo. Se esse anime não entrou na sua lista de apostas, então recomendo dar uma olhada.
PS: A abertura com uma música feita pelo famoso grupo JAM Project, numa animação estilizada contado a vida do protagonista é muito boa.
Marco
Nota: 3.5/5
Esses animes com temas envolvendo idade média, mágia, bruxas e guerras é meu gênero preferido, mas Garo, apesar de se enquadrar perfeitamente nisso acabou não me conquistando tanto assim.
Ele foca na história do filho de uma bruxa, salvo por um caçador de demônios (que aparentemente era amante da bruxa). O menino é treinado pelo caçador e usa uma armadura full CG parecida com a dele, só que muito mais espalhafatosa. O caçador de demônios que cuida do menino é muito simpático, já o garoto não mostrou muito a que veio ainda. A trama parece simples, de um lado uma conspiração a favor dos demônios por parte de alguns membros da coroa. Do outro bruxas “caras em armaduras de CG” tentando impedi-los e exterminando demônios. A história em si eu achei até interessante, o que matou um pouco da minha empolgação foi a luta no final. O personagem se move cheio de estilo e em alta velocidade na tela, mas não consegui sentir emoção vendo o embate. Não sei bem se foi porque o CG parece completamente deslocado (o do garoto principalmente já que é espalhafatoso pra caramba), porque parece um anime de super herói japonês em algumas partes ou porque o inimigo desse primeiro episódio não oferecia a menor resistência.
É um anime que vale a pena dar uma olhada, com certeza, mas eu não recomendaria ir no hype que alguns estão fazendo dele. A animação em geral é ok, nada de especial, e o CG, mesmo não sendo ruim, tira boa parte da sua imersão quando dá as caras, ao menos pra mim. O design de personagem é bem simplificado e me lembra animes antigos (provavelmente devido ao uso de cores fracas).
Fowz
Nota: 2.5/5
Anime mediano com muito CG que por acaso poderia ficar bom… se fosse feito totalmente em CG. O enredo com um teor mais adulto situado na Idade Média que foi ambiente de atitudes extremistas de acordo com os livros de história chama a atenção da galera mais velha ou quem procura esse tipo de drama, contudo a animação atrapalha na visão do público no quesito seriedade, onde uns trechos acabam estragando o clima montado. Não deixa de ser interessante por si só, apenas sofre com essa falha de produção – a OST é bem legal e a referência a Rei Leão foi sagaz. Se você não liga pro fato do excesso de CG em um mau casamento com o 2D pode se tornar uma grande fonte de entretenimento.
Fowz
Eu quero entender o que o diretor tá fazendo aqui. Esse início foi horrível por dois simples fatos que incitam o ódio no coração: em trechos que estão acontecendo coisas (roteiro), o ritmo do anime é muito lerdo, com grandes pausas entre as falas do personagens e longos segundos de câmera parada na cara estática do personagem que acabou de falar e quanto tem coisas que não estão acontecendo… é rushado! Parece que criam saltos temporais para “adiantar” o que não precisa ser adiantado e ficar esticando mais ainda o episódio onde não deveria. Os personagens são ok, a animação é bem ruinzinha em compensação (a cena de transformação eles nem se esforçaram pra deixar melhor tratado na questão de pintura e nitidez do MC – que por acaso nem sei se é o MC de verdade).
Se você gosta de shounens esticados como Naruto, Bleach e One Piece pode até gostar por ter a paciência e mais pra frente pode até melhorar. Não vou acompanhar porque fiquei frustrado, mas fica aí a dica: pelo que eu vi no mangá mais pra frente fica mais interessante, eu achei a história legal mas com esse pacing eu to fora.
Marco
Dado o diretor ser um novato não esperava muito desse anime, mas ele me surpreendeu. O desenvolvimento da história nesse primeiro episódio é muito bem feito. O uso do tempo é perfeito, não existe enrolação ou pressa em nenhum momento. A interação e os diálogos do protagonista com o alien que dominou seu braço são de primeira. O alien, por sinal, é muito simpático, mesmo sendo – aparentemente – incapaz de sentir emoções, absurdamente lógico e racional. Achei interessante a pressa dele por estudar diversos livros e usar a internet para aprender o máximo sobre os humanos no menor tempo possível (ele inclusive aplica esses conhecimentos na luta do episódio).
Resumindo, temos o encontro do protagonista com o alien, o desenvolvimento da relação deles, a apresentação dos colegas de classe, vários outros aliens surgindo, pessoas sendo mortas, e ainda encerra com uma luta no final. É impressionante o quanto acontece nesse episódio sem que ele soe apressado.
A parte técnica é muito boa, principalmente animação das mutações (mérito de um animador freelancer de sakugas que eles conseguiram para ajudar no projeto). A direção e roteiro são impecáveis. Mesmo com uma pegada de horror não existe exagero gráfico em nenhuma cena. Até mesmo a trilha sonora – de um novato que costumava trabalhar na criação de cenários – surpreende.
Jessica
Nota: 4 de 5
Madhouse finalmente volta com um anime de temática mais obscura e violenta que fez fama ao estúdio. A parte técnica não decepciona, fazendo os personagens e criaturas terem uma movimentação muito orgânica. O material original é muito bom, e o time de produção está tendo várias liberdades poéticas na adaptação, como por exemplo(que podem agradar uns e fazer outros torcerem o nariz). Por enquanto, tudo indica um bom título no acervo dessa temporada.
Fowz
Caramba, na minha primeira impressão de Garo eu mencionei que se o produzissem inteiramente em CG ficaria bom, Karen Senki é o deja vu desse comentário. Produzido 100% em CG é aquele seu “anime” de ação, tiros, um design bem bonito pra algo feito em 3D e muitos, muitos quadros por segundo – me arrisco a dizer que é algo bem próximo de animações da Dreamworks (Shrek, Como Treinar o Seu Dragão) no quesito qualidade e detalhismo. Infelizmente o roteiro aqui é fraco, como o anime conta com apenas 12 minutos por episódio tentam apressar o desenvolvimento da trama, mais atrapalhando do que ajudando. A troca de foco entre personagens também é tristemente feita, não te dando tempo pra respirar do tiroteiro prévio.
Sinceramente deve ser uma boa experiência pra dar uma provadinha no “CG Next Level” em produção, só não esperem um bom enredo porque pelo que o primeiro episódio passou é só um Max Steel mais obscuro.
Obs.: Se utilizassem Cell Shading para o sombreamento sua animação ficaria muito mais oriental.
Marco
Nota: 3.75/5
Psycho Pass 2 volta com uma Akane (protagonista) mais madura e segura de si mesmo. O caso do primeiro episódio segue os mesmos preceitos do episódio 1 da primeira temporada, sendo seu objetivo apresentar os personagens, e como já mencionado, demonstrar na prática como a Akane evoluiu da temporada passada pra essa. O contraponto entre ela e sua subordinada mais radical, e crédula, perante as regras do sistema, pode gerar desenvolvimentos interessantes. Só me incomoda o fato da Akane parecer estar tão conformada com o sistema Sibyl depois do que descobriu na primeira temporada.
Ao final do episódio é que a coisa começa pra valer, com a volta dos usuários imunes ao sistema Sibyl, que devem tocar o horror em futuros episódios.
Não gostei do final anti-climático e paradão da temporada passada (o confronto do episódio 15/16 teria sido um final melhor ao meu ver). Então espero que essa temporada tenha algo mais interessante planejado para seu climax final.
Segunda parte de Hitsugi no Chaika, série em split-cour que começou na temporada de primavera (recomendo).
Marco
Nota: 3.5/5
Continuação direta de onde a primeira parte parou. Chaika continua tentando reunir os restos mortais de seu pai. O episódio já começa com eles enfrentando um dos antigos heróis. Não seria nada demais se pelo primeira vez não fizessem questão de mostrar que a Chaika é fraca quando deixada pra lutar sozinha, e isso precisa mudar. De resto temos uma visão de como as coisas estão para os outros personagens e da situação da Vivi depois do que aconteceu com ela no final da primeira parte do anime.
Em resumo, se você gostou da primeira temporada pode cair dentro da segunda. Muita acão, aventura, chaika sendo moe, a irmão do protagonista fazendo indiretas de incesto, tá tudo lá, exatamente como na season 1. Agora é ver como essa história termina, já que o final vai ser fechado.
Marco
Nota: 3.75/5
Com uma pegada claramente inspirada em Madoka Mágica o anime com certeza começa bem. Desenvolvimento interessante na transição do que parecia um anime de vida cotidiana para uma mistura de garotas mágicas high-tech, dimensões alternativas e armas de RPG. A trilha sonora é bem marcante e claramente inspirada nas composições de Yuki Kajiura (SAO, Fate/Zero, Madoka Mágica). A animação também faz bonito nos dois primeiros episódios (saíram 2 de uma vez), principalmente no primeiro.
Bem, o conceito em si gera um bom entretenimento e as criaturas invasoras evoluírem/aprenderem a cada embate, com um número já marcado de 12 invasões no total (para 12 episódios) promete bastante ação. A questão agora é se veremos uma virada para uma pegada mais dramática e trágica ou ficaremos apenas com uma trama que se leva a sério mas cai mais pro divertido feliz do que outra coisa (lembrando que esse anime é um conceito original do autor de Akame ga Kill então…..). Quem gostou de Madoka vale a pena dar uma olhada, não é igual (nem quero que seja) mas tem um felling semelhante.
Marco
Nota: 2.75/5
Se você já viu muitos animes do gênero ecchi/comédia/ação Trinity Seven vai ser bem familiar. Lembra inclusive o plot de light novels. “Garoto descendente de um rei demônio desperta seus poderes e vai para uma escola de magia”. Pode não parecer bem isso no início, mas você vai notar a semelhança conforme a história avança.
Arata, o protagonista, é mais “direto” e cara de pau que a maioria do gênero, mas ele “foge da raia” quando desafiado por uma garota tão cara de pau quanto ele, então não é tão diferente assim (o de Grisaia ainda é de longe o protagonista mais macho da temporada nesse aspecto). De resto, Arata é convidado a desafiar todas as sete bruxas mais fortes do colégio se quiser ficar forte mais rápido que o normal. Elas devem entrar pro harem dele, como já é esperado. Em resumo, é um DxD com bruxas e echi light + plot de light novel. Se gostá do gênero caia dentro, caso contrário melhor deixar pra lá.
A parte técnica é mediana como era de se esperar. Uns efeitos legais aqui e ali mas nada que chame a atenção. O design não é muito consistente e todos os personagens tem uma espécie de remela, ou seja lá o que aquilo for, no olho, que eu achei meio esquisito. O destaque fica para BGM/OST, muito melhor do que eu jamais imaginaria que fosse (prestem atenção nas músicas que ficam tocando no background boa parte do tempo). O cenário chega a parecer real em alguns momentos. O que apesar de ser legal deixa os personagens completamente deslocados (exemplo).
Fowz
Nota: 3.25/5
Um harém comum com um protagonista próativo comum e garotas comuns. As únicas surpresas que existirão aqui serão as exceções das personalidades das garotas, já que a variação aparenta ser bem legal, mesmo com os seus esteriótipos cravados em suas almas e certas atitudes do protagonista que dão uma inovada no desenrolar da trama – ultimamente estou vendo muitos principais masculinos com características de líderes ou “alfas” como costumam chamá-los, quem sabe isso é um passo para o extermínio de criaturas como Yuuki Rito. O enredo é bem ridículo como de costume do gênero mas dá umas boas desculpas, brincando com dimensões espaciais e mantendo o protagonista como o centro das atenções dando a ele características de algo grandioso: Candidato a Rei Demônio (Maou), o qual tem que por acaso conquistar as sete garotas membros do grupo de elite da escola, denominado (obviamente) de Trinity Seven. Mantenho expectativas nas interações entre ele e as garotas, nada mais que isso até porque, querendo ou não, é o que importa em um ecchi/harém.
Se você gosta de ecchis com história como Highschool DxD ou Sora no Otoshimono essa é uma boa pedida que, quem sabe, não gera ódio por atitudes estúpidas vindas do núcleo masculino do anime.
PS: Que nome ridículo pra dar pra um grupo, “Trindade dos Sete”? Olha a previsão aí pra aparecer mais dois grupos de sete poderosas feiticeiras pro protagonista passar a lábia.
Nota: 2/5
O protagonista é completamente obcecado com o penteado “twintail” (conhecido como maria-chiquinha por aqui). Um dia, uma cientista de outro planeta vem a terra e dá a ele um bracelete que o transforma em uma loli de maria-chiquinhas e armadura (capa acima). Agora ele irá lutar contra monstros que tem o objetivo de eliminar o penteado maria-chiquinha da terra apagando da memória das pessoas que ele existe (não é piada!).
Caso não tenha dado pra notar isso é um anime parodia absurdamente nonsense. Os vilões não machucam ninguém e ainda tem fetiches de tirar fotos com garotas de maria-chiquinha (apesar de terem o objetivo de eliminar o penteado) e adoram dar bichinhos de pelúcia para garotinhas. O anime é feito para você achar graça dos absurdos e não prestar atenção na história. E ai vem o problema, se você não achar graça, como eu, o anime fica extremamente chato. Mas se o anime bater com o seu senso de humor, suponho que possa acabar sendo um entretenimento razoável.
Esse anime me lembra Daimidaler que teve na primavera desse ano, com pinguins tarados que queriam dominar a terra (também não machucavam ninguém, só queriam deixar as pessoas excitadas) e um protagonista que usava um mecha alimentado pelo poder do erotismo para combate-los. Só que Daimidaler ainda conseguia me fazer rir.
Marco
Nota: 1/5
Eu já sabia da parte visual retrô, mas ignorei isso e fui ver o anime pela história. Infelizmente não adiantou. Os acontecimentos, interações dos personagens, e ações dos mesmos não fazem sentido boa parte do tempo.
-A prisioneira tem uma interação tão bizarra com os outros personagens que você fica na duvida se ela é uma prisioneira ou amiga deles. Ela é tratada de todos os modos, menos com uma prisioneira.
-Do nada uma garota tira um estilingue e começa a tacar pedras na bunda da prisioneira que esta prestes a cair de um prédio porque sim! (deviam ter visto minha cara vendo essa cena).
-Piratas invadem um local, o protagonista mata um deles e depois os personagens começam a falar como se matar um inimigo nesse mundo fictício deles fosse algo errado (WTF!).
– Os diálogos……tem uns bem estranhos.
Da parte técnica a animação é mediana. Não tem sakugas de ação chamativos ou coisa parecida. O único corte mais elaborado que era pra ser posto no episódio 1 foi colocado na OP porque o diretor não gostou dele (não fazia seu estilo pelo que li). Temos um excesso incomodo de quadros estáticos desnecessários também, como a cena que o protagonista passa pela princesa pirata a primeira vez. Porque o cabelo dela está estático? em cenas assim a ideia é que ele se movimente.
A coloração, uso de ângulos e closes é bem retrô. Eles parecem estar se esforçando pra fazer o anime parecer ao máximo como algo dos anos 80/90. Ou seja, técnicas de animação ageis são descartadas. Ao invés disso temos uma animação que soa extremamente travada e limitada, não por falta de recursos ou opções, mas porque o diretor quer assim.
Não é um anime estilo anos 90 com qualidade de 2014, é um anime dos anos 90 com qualidade dos anos 90 e CG (a parte mais bonita do anime) de 2014.
Jessica
Nota: 3.5/5
Anime RETRO no limete: do estilo de animação, passando pelo roteiro até à OST e sonoplastia no geral. Na verdade, a única coisa que diferencia o anime de algo saído dos anos 80 é a coloração digital (os frames TAMBÉM são feitos à mão) e resolução padrão dos dias de hoje. Eu curti, apesar da grande quantidade de informações jogadas na tela me deixar meio atordoada, e tenho confiança na equipe do anime, mas acredito que vá causar estranheza à maioria das pessoas. Se você é fã dos animes mais antigos da franquia, incluindo principalmente o Gundam original lá dos anos 70, pode checar sem medo, mas acho que à essa altura eu não preciso dizer isso. Ah, destaque para o character design de Kenishi Yoshida (Eureka Seven), que é bem muito e cheio de personalidade.
Marco
Nota: 2/5
Dado a crítica negativa da pre-estreia até que foi bem melhor do que imaginei. A história da garota que descobre ser o que mais despreza é uma abordagem interessante. Ainda mais dado a falta de percepção dela sobre o que está acontecendo até o final do episódio. A cena do que parece ser um rape anal foi meio idiota, no entanto. Não deixam claro se aquilo foi uma punição, um abuso ou um procedimento com propósito. Só jogam na sua cara e ainda tentam transformar em uma espécie de fanservice (olhem isso ou aqui) o que deveria ser uma cena chocante apenas. Ou seja, fica com ar de hentai, aonde o estupro é feito pra excitar ao invés de ser apenas um ato cruel. E falando em hentai, o fanservice é forte nesse aqui. É o anime todo focando nas partes das garotas. O início já mostra bem isso, e no preview do próximo episódio parece mostrar cenas de sexo lésbico e a heroina sendo atacada (sexualmente falando). Alguns vão se incomodar muito com isso e outros não.
A ação mecha no início foi mais ou menos. A animação é ok, nada impressionante. O que mais se destacou pra mim foi a OST. Tocam música no background o anime todo, e são muito bonitas.
Tanaka: 3/5
-Essas eleições me fizeram refletir sobre o as “vertentes da crítica de anime”. Há os conservadores, os liberais, os centro-esquerda, os centro-direita e sei lá quem mais. Em entretenimento, eu me considero liberal. Sendo assim, vamos direto para a parte que interessa a todos: eu não me senti ofendido e também não vi nada de anormal ou ofensivo na cena em que a Ange é estuprada/torturada pelas instrutoras autoritárias, e portanto me focarei somente no que isso significa para o roteiro. A história é simples: Ange é uma princesa muito adorada pelo seu povo, mas que ostenta um preconceito social gritante contra os cidadãos à margem da sociedade, conhecidos como norma. Os norma possuem poderes de anular magia, ao passo que os cidadãos “normais e de bem” conseguem conjurá-la. Isso está de acordo com a descrição feita por Durkheim sobre as relações tribais (ver post). Os profanos não devem e não podem ter contato com a magia ou com os instrumentos mágicos, ao passo que os sagrados estão autorizados a tal. Assim, quando Ange descobre que faz parte dos profanos, a intenção é claramente conduzir uma catarse no espectador, uma catarse em que a protagonista é levada de uma situação confortável para uma situação desesperadora. Ange perde o título e as regalias de princesa, é levada a uma espécie de fortaleza, e em seguida humilhada como ser humano. A história mostra que uma das coisas mais humilhantes para o ser humano é ser despido em frente aos outros. “Despir” no caso também pode ter um significado simbólico. Quando a princesa é despida de suas roupas, ela também é consequentemente despida de toda a sua dignidade e tratada como uma forma de vida inferior e desprezível. Visto que os normas são normalmente descobertos ainda quando bebês, as instrutoras, em uma demonstração clara de abuso de poder, utilizaram o método que acharam mais eficiente para fazer seja lá o que queriam fazer. É assim que eu interpretei o episódio. Pra mim é isso que ele quis fazer. Se em algum nível quiseram fetichizar, se teve close por trás, isso não me interessa, é apenas um extra de modo a estimular vendas para determinado nicho.
Jessica
Nota: 2/5
É, o legado de Valvrave é mais forte do que todos esperavam…
Caramba, esse episódio foi ofensivo. Eu não me importo que o anime não se leve à sério, mas colocar uma cena de estupro sensualizada e fazer graça disso no preview do próximo episódio (que parece mostrar mais abuso vindo) é nojento demais para aturar. Fora isso, é mesmo tratamento visual genérico que a Sunrise costuma oferecer, combinada com a boa OST folclórica de Akiko Shikata (Umineko no Naku Koro Ni) usada de maneira um pouco pobre. Existem temáticas como a segregação de quem não pode usar mana (uma espécie de magia) e com quem pode, sendo a princesa fazendo parte do primeiro grupo (que ela despreza). Daria um bom crescimento de personagem em situações normais, mas pelo jeito que o conteúdo foi apresentado, tenho minhas dúvidas. Enfim, já to pulando fora desse barco.
PS: O diretor de Gundam Seed está fazendo auto plágio?
Fowz
Nota: 1.5/5
Nunca fui preconceituoso com qualquer forma de entretenimento (tanto que se vissem o tipo de mangá que leio eu seria exilado), mas que seja bem feita, o que não é o caso de Cross Ange. A parte que mais me indignou além da banalização de algo que deveria ter o tom de crueldade e barbárie foi o fato da personagem principal passar 16 anos com o cérebro em estado vegetativo ao não perceber que era uma Norma – ela literalmente passou 16 anos sem nem ao menos tentar usar magias, caramba como você consegue imaginar uma criança descobrindo seu corpo, aprendendo a andar e tudo mais que nasce com a habilidade de praticar magia QUE NUNCA A FAZ. Enfim, depois de abusada ela entra pro grupinho dos pilotos femininas de Gundams que derrotam DRAGONS (observem a lousa), que por acaso são idênticos a, o que você acha? Dragões! Isso mesmo.
Depois de toda essa tragédia acima ainda temos a audácia do diretor de plagiar até a si mesmo colocando character designs de Code Geass, Gundam SEED (tem uma Villetta branca, meu deus tem uma cópia totalmente visível da Nunally e o Kira “Jesus” Yamato) e mais outros mechas que não lembro o nome – literalmente um ‘SUNRISE All-Stars’. O fanservice aqui é outra coisa que horripila, o preview do episódio dois já dá a idealização de uma sexualidade agressiva, como acontece em prisões – mas coincidentemente só existem Normas femininas, então a festa é garantida!
Olha, se forem assistir esse anime, eu recomendo que assistam mineirinho, isto é, quietinho no seu canto sem falar ou comentar para ninguém que você não tenha certeza de que gosta também, porque é um material fútil e pode chegar a ser ofensivo até mas alguém pode gostar e eu acredito firmemente que ninguém aqui tem nada contra isso. Só não vai sair espalhando ai que ele tem uma “história original muito legal”.
Marco
Nota: 2/5
Tanaka
Nota: 3/5
-Legalzinho, mas provavelmente não vou assistir por motivos de: outros slice of life em que já estou de olho. É como se fosse um Genshiken, com os personagens weaboos e explorando a cultura otaku no geral. Also, a Jéssica aparece no anime.
Fowz
Nota: 3/5
Basicamente um anime de comédia relatado no universo otaku com mais foco na mídia escrita e desenhada, ou seja, mangás, doujins, Light Novels, toda essa área. Tanto que tem vários easter eggs nesse anime durante as cenas da loja e isso é muito legal – eu vi Yumekui Merry e outros “undergrounds” digamos assim. A semelhança a Working!! é muito grande, contudo, como já disseram, esse aqui é um projeto bem mais pobre, tanto em aspectos técnicos como o próprio roteiro que não trabalha com um ritmo perfeitamente alinhado à sua comédia, resultando numa graça bem crua e rasa, não conseguindo nem ao menos aproximar o público aos personagens com aquela fatia de comédia romântica.
Fowz
Nota: 3/5
Seu anime curtinho de referências escrachadas a outros animes. Se você tem um histórico relativamente grande (pra mais de 300 animes) é uma boa pedida pra dar umas gargalhadas. Sua comédia também conta com uma abordagem um pouco mais adulta, quem sabe mais pra frente chega num ponto próximo a Hen Zemi.
Marco
Nota: 3/5
Bem divertida (e louca) a interação do protagonista com a mulher. Quem já assistiu muito anime deve se rir bastante pegando as referências. A parte deles saindo do cinema, com a mulher dizendo que achou o filme “legal”, enquanto ele está parado com uma cara séria fazendo um review todo analítico/complexo do filme de cabeça foi minha preferida.
Fowz
Nota: 3.5/5
Marco
Nota: 3.5/5
O anime faz um bom trabalho apresentando rapidamente a premissa, personagens, e os poderes de cada um deles, em uma “quase”-batalha com ótimos cortes de animação. Não esperem sakugas fantásticos (tirando um da OP), mas o episódio em si estava bem animado em geral.
Achei engraçado que quem mais queria ter poderes foi quem acabou com o mais fraco e inútil deles. Os das garotas são completamente absurdos em comparação. Ter mais pessoas com poderes além deles ajuda a manter as coisas interessantes também, já que lendo a sinopse fiquei na duvida de o que exatamente o anime mostraria eles fazem o dia todo se não tem no que usar seus poderes.
O desafio agora é manter a proposta divertida por 12 episódios. Mas sem duvida, com o primeiro eles se saíram muito bem. Não é nada fantástico ou absurdamente acima da média (como Nozaki-kun), mas é sem duvidas um começo bem divertido.
Fowz
Nota: 3.5/5
Se Video Killed the Radio Star então a expectativa matou Kill la Kill. Aqui ninguém esperava nada, então se saiu bem melhor que seu precursor no estúdio.
Em Inou Battle temos um harem/comédia bem padrão, só que por estar sendo feito pelo estúdio TRIGGER consegue alcançar um nível de graça mais abusado; mais fanfarrão já que a direção sabe o que está fazendo. As garotas são divertidas, os esteriótipos até que são poucos (vide antagonista com voz de badass de cabelo branco, cabelo branco = hurr fodão durr) e o protagonista não é frustrante como os de diversos haréms. Tivemos referência a Kill la Kill no episódio e TTGL na abertura, então se você gosta de paródias claras e objetivas com crises de ação com muitas luzes, explosões e nomes ridículos de habilidades esse é teu anime.
Marco
Embora comece com uma situação inusitada, pra não dizer bizarra, o proseguimento da primeira metade é meio enfadonho. A garota leva o protagonista para o parque e começa a mostrar as atrações a ele. As atrações são um porre, é isso que a garota quer mostrar, mas no processo isso acaba cansando quem está assistindo ao anime também. Chegou um momento em que eu estava rezando para que a próxima atração que ela mostrasse fosse a última, mas nunca acabava (T.T). A segunda metade já é bem mais palatável, já que finalmente apresenta o objetivo/plot, que deve durar até o final do anime. Em resumo, foi bem mais fraco do que eu esperava, mas não chegou a ser ruim. O final é a melhor parte (não, não é por causa do fanservice!…..ou quem sabe seja…..eu gosto de bundas como todo mundo), apresentando flashbacks misteriosos e adicionando o aspecto de “sobrenatural/fantasia” a trama, o que explica a arma que a garota fica tirando do meio das pernas.
A parte técnica é excelente, como se espera de qualquer anime da KyotoAnimation, apesar de não ter nenhuma parte realmente exigente em termos de animação nesse primeiro episódio. A direção é competente e tem uns momentos bem inspirados.
Fowz
Nota: 4/5
KyoAni ataca novamente com sua animação e fanservice, só que dessa vez ele é visado para o público hetero não-lolicon, isto é, o design de seus rostos pela primeira vez em muito tempo deu uma refrescada (ainda tem uma pequena sombra do antigo mas comparando com o massivo moeshit anterior, isso já é um belo de um passo). A história começa bem devagar, porém creio que seja um mal necessário pra você não ficar recebendo informações e parando o anime em toda nova atração com a passagem dos episódios, ao meu ver foi uma boa ideia sacrificar o primeiro. Enfim, quantidade de personagens é legal, a comédia e enredo na segunda metade se desenvolvem melhor e e já falei das animações? Recomendado pra todo mundo (a não ser que seja um KyoAni hater).
Jessica
Nota: 3.75/5
KyoAni entregando um anime divertido com uma premissa empolgante misturando fantasia com… administração de um parque temático! O primeiro episódio teve um começo um tanto cansativo mas se você considerar o segundo junto é um começo bom no geral. Como esperado, a animação do estúdio está fantástica, ainda que na média para o mesmo. Eu pessoalmente gostei muito da personalidade narcisista mas realista do protagonista. Enfim, merece a conferida.
Composição: Hideyuki Kurata (Oreimo, TWGOK, Tokyo ESP)
Marco
Nota: 4/5
Esse vai atrair muita gente devido ao protagonista fora do padrão das VNs. Ele é super badass e fica tirando com a cara das garotas. Além de parecer ser um ex-militar ou algo assim. O anime condensa muito bem o início da VN conseguindo apresentar todos os personagens em 24 minutos sem parecer apressado. A cena da Mishiru (a loira) é cheia de pequenos sakugas, com direito a muita comédia. O mais impressionante, no entanto, foi o que fizeram com o final, dando um ar de mistério a todos os personagens, de modo a manter quem está assistindo interessado. Não tem nada daquilo na VN (nessa início). É como se a staff estivesse gritando “isso não é um slice of life normal e paradão!!”. Muito bom.
O aspecto negativo é o fanservice. Não que eu não goste, mas ficar usando angulos pra você poder ver a calcinha das garotas o tempo todo (e ainda dando closes) é muita pobreza de espirito da direção. Não vi problema com a cena da garota se trocando no final por exemplo, já que ali soa mais natural (apesar de que…..peitos fazendo boing…..¬¬). Mas só isso que tenho pra reclamar também.
A animação estava consistente e cheia de bons cortes fluidos. Os dois animadores que eles pegaram do estúdio Dogakobo realmente estão fazendo a diferença aqui. A OST é muito boa (reparem na música de fundo que toca depois que os créditos terminam). E Vale destacar os ângulos, cenários, e uso de luz, que tem uma pegada cinematográfica muito bonita.
Foi uma das maiores surpresas que vi até agora. Não que tenha sido fantástico, mas comparado ao material original eles conseguiram fazer algo muito superior com essa VN. Ansioso pelo próximo episódio.
Jessica
Nota: 3.75/5
Boa direção e apesar dos valores de produção não serem tão altos o anime conseguiu ficar bem bonitinho, tanto na fotografia quanto nos pequenos sakugas soltos pelo episódio, além de outros detalhes minuciosos na movimentação dos personagens. Houveram cortes em relação ao original, o que nesse episódio não foram danosos, mas imagino que isso pode se complicar daqui para frente caso o anime não seja dois cour ou split cour (a novel original tem 50 hora, caramba, é muita coisa para comprimir).
Achei os fanservises meio… descenessários, mas no geral, foi um saldo bem positivo. E de qualquer forma, é legal ver o Yuuji animado 😀 (ELE NÃO NEM CARA QUASE NA NOVEL, COME ON, AGORA OLHEM COMO ELE É BONITO E SARADÃO NO ANIME). Ah, para quem conhece a novel, houveram várias referencias à ela, como a OST tocando, além de um tom de mistério sobre as garotas que os leitores já devem conhecer.
Fowz
Nota: 4/5
Quando eu estava procurando uma nova Visual Novel para jogar, um amigo me recomendou Grisaia e disse “É uma Novel que tem muita coisa boa, mas muita coisa ruim também”. Essa frase para mim representa a totalidade de Grisaia: uma obra que por alcançar muitos lados acaba acertando muito e errando muito. O primeiro episódio de Grisaia é uma perfeita filtragem com mudança de como você deve enxergá-lo, pois no original o início é como assistir Natsume Yuujinchou sem Youkais, mas nesse projeto deixaram tons de curiosidade no ar logo no início para chamar a atenção.
Visualmente falando parece um anime dirigido pela SHAFT e a fidelidade ao material original está quase perfeita, com falta na qualidade no gradiente dos sílios das garotas e uns toques da galera hardcore como o lugar onde a Yumiko senta na sala (na realidade ela fica no canto direito, não na janela como deixaram aparentar). A qualidade de animação nas partes de comédia ficou muito boa, nem tem o que falar.
Aproveitamento dos personagens aparentemente será de 90%, pois a Michiru (loira) e a Sachi (maid) são os dois piores personagens do game, porém jogaram fora aquela dublagem inexperiente, repaginando essas duas e conseguiram converter a graça da Michiru de “Ok” para “Engraçado”, o que é um salto enorme mais para frente do enredo.
Um público que pode ter problemas para interpretar o anime é quem é fraco para fanservice no quesito… como posso dizer… tolerância ao erotismo? Não dizendo que o que fizeram foi bom, ficou bem chato essa parte de caçar ângulos de câmera para conseguir mostrar mais do que deveria, entretanto deve-se levar em consideração que as garotas já vivem nessa escola a um tempinho e não existia um homem sequer, logo, a ideia “mas essa garota é muito estúpida” é relativa no momento em que é de conhecimento público que onde só tem mulher, todas se sentem mais à vontade.
Eu sou fã demente por Grisaia, para mim é 6/5 mas para quem nunca viu, assiste também, não vai se arrepender já que temos um protagonista de um harém que pensa, age e tem um humor ácido muito gostoso, garotas com passados muito interessantes e muito, muito Waifu Factor (moe é ínfimo, só se forçarem no anime).
Tanaka
Nota: 2.5/5
Fowz
Nota: 1.75/5
Steins;Gate retorna com sua cont-, espera, não é Steins;Gate, apenas outro projeto que usa o mesmo formato. Esse anime consegue unir os dramas escolares da P.A. Works em uma estranha mistura entre o CG e 2D (eles trocam os personagens do 2D pro CG e viceversa tantas vezes que você chega a um ponto que não consegue mais diferenciar o que é o quê – que estratégia sapeca pra iludir o público mais experiente, hein!) com a trama temporal das séries da Nitro+ (empresa que fez Chaos;Head, Steins;Gate, Robotic;Notes, você entendeu). A previsibilidade aqui tem dificuldade infantil: facilmente você interpreta que a garota lá no começo com o cubo é a mais velha do Clube de Astrologia que, por acaso, já mostra que tem o cubo no episódio 1! Então nós temos o acidente que mata a garota que coincidentemente acabou de se confessar (isso tá ficando chato já, sério mesmo, esses roteiristas têm que se esforçar pra surpreender) pra logo em seguida termos um Flashback que na realidade não é um Flashback (como o Tanaka-san interpretou), mas sim uma volta no tempo modificando a história. Fica muito claro que o cubo é um dispositivo que tem o poder de modificar o tempo e aquela garota de cabelos brancos provavelmente é a que no início tá dentro da cápsula, enviada para o passado para modificar o desenrolar da história, evitando assim a morte da amiga dela e obviamente fazendo o protagonista se apaixonar por ela, voltando ao romance escolar dramático digno dos escritores da P.A. que nunca superaram o fato de não passar por uma aventura amorosa em seus tempos estudantis.
Anime previsível com animação fraca (mesmo com os cenários muito bem feitos) e personagens padronizados. Assista se você gosta de romances escolares ou é fanboy da P.A. Works, é bem a cara dos originais desse estúdio (mesmo o Marco já explicando que a Staff é 80%, todos nós sabemos que só a P.A. continua batendo nessa tecla freneticamente).
Fowz
Nota: 3/5
Depois do sucesso grande de Nagi no Asukara seguido da falha épica de Glasslip, temos Sora no Method que não é nada mais que um drama com tom de fábulas remetendo ao passado dos personagens e suas relações. Eu senti uma aproximação deste com Nagi no Asukara mas sem receber a impressão de que era “mais do mesmo” (como foi Glasslip), o que é bom para dar uma refrescada nesse estilo.
A história começa onde uma garota se muda para Tóquio em busca de um tratamento para sua mãe, deixando para trás seus grandes amigos e uma misteriosa menina de cabelos turquesa. Sete anos se passam desde que um Disco Voador vive sobre sua cidade natal, tornando-a um ponto turístico mundial. A menina e seu pai, ao retornar para cidade, começam a sofrer com a lembrança de sua mãe e esposa, respectivamente, a qual faleceu em Tóquio, criando um drama familiar interno separadamente entre os personagens (mas a gente sabe que o pai será ignorado), ganhando o tempero da moça dos cabelos turquesa reencontrando a protagonista com muito afeto, a qual está idêntica como era no passado (lolis imortais? Onde será que eu já vi isso…).
Visualmente é como um anime da P.A. Works sem o detalhismo e nível de coesão no design dos personagens, mas cenograficamente falando está muito bom.
É meio difícil recomendar esse anime para uma audiência geral, pois o estilo artístico que traz muito moe e “lolismo” podem incomodar – não se preocupe, pelo menos o primeiro episódio não teve nenhum service aplicado levianamente.
Composição: Kiyoko Yoshimura (Akuma no Riddle, Last Exile)
Fowz
Nota: 3/5
Animação bem pobre na questão recursos: a abertura e encerramento são uns cortes com umas texturas rolando e vários chibis sendo colados e rodopiados, incluindo até uma reciclagem de cenas do próprio episódio, mas é só aí mesmo, no restante do anime fica acima da média até e a cenografia é padrão. Esse é mais um daqueles animes de grupinhos escolares que se formam para um objetivo grandioso que acaba sendo bem raso, focando na comédia e interações. Personagens exceto o protagonista são bem padronizados: a garota fofinha introvertida que quer mudar com sua amiga imponente e protetora e o bonitão fortão que por algum motivo admira o principal. A ideia do passado do protagonista em encontrar o livramento de seus medos via a lendária “Biblioteca Mágica” o torna bem interessante porque influencia diretamente sua forma de viver e personalidade, mesmo que joguem parte disso fora já demonstrando o super foreshadowing que nem dá pra ver quem são os personagens no final (sarcasmo nesse último trecho).
Lembrando que eu posso estar errado nessa precipitação, entretanto esteriótipos existem por algum motivo né. Se você curte esse estilo de anime é uma boa opção pra rir e quem sabe se surpreender com uma história finalmente diferente, que talvez consiga superar GOSICK no gênero “Biblioteca”.
Marco
Nota: 4/5
Episódio redondinho. Somos apresentados aos personagens, suas personalidades – ao menos que superficialmente – e interesses. O protagonista, que perdeu sua paixão pelo piano (se é que ele tinha, já que sua mãe o forçava a tocar), e, aparentemente, pela vida, é o centro de tudo. E o anime não poderia ter um final melhor do que esse personagem mudando sua visão do mundo ao se apaixonar a primeira vista por uma garota ao final (meh, eu basicamente prolonguei a sinopse que já tinha feito, plágio T.T). O episódio foi bom, nada fantástico, mas bem cadenciado e dirigido. Agora tem 21 episódios pela frente para desenvolver essa história e a promessa de um final fechado terminando junto com o mangá. Meu único medo é que isso se torne um daqueles animes que a P.A Works andou fazendo nos últimos tempos de muito churumelo e pessoa X que gosta de Y que gosta do outro, que não gosta de ninguém. Espero que em vez disso foque no protagonista e sua evolução, sem briguinha por mulher e etc.
A parte técnica é ótima. Tudo bem movimentado e fluido. A trilha sonora (OST) também é bem colocada, mesmo que não seja muito chamativa. A opening (clique aqui) é um show a parte e de longe a mais bem animada da temporada, ao menos por enquanto.
Jessica
Nota: 3/5
Shounen com enfoque na temática musical, apesar de ter uma pegada com mais drama e romance e… um humor bem irritante (caralho, o que foi aquela cena da calcinha? E essas gags?). A animação e a arte estão sensacionais e o uso das cores é uma ótima metáfora para o sentimento dos personagens. Não é a minha praia e eu pessoalmente não gostei do primeiro episódio, mas continua sendo um anime muito bem feito, então sintam-se livre para conferir sem medo.
Ah, a abertura foi desenhado pelo mesmo responsável da de Barakamon.
Composição: Mushiko Yokote (Genshiken, C3, Love Stage)
Marco
Nota: 4.5/5
Mal o anime que ela está encarregada estreia na TV e a produção já começa a ter problemas que resultam em atrasos (isso é bem comum). É bem interessante ver a protagonista tendo que correr atrás para dar um jeito de consertar a coisa toda antes que comecem a dublagem do episódio em questão. No final, já temos outro problema, envolvendo a “diretora de animação” responsável pelo episódio seguinte a ser finalizado.
Adorei, nunca pensei que iriam tentar ser tão pé no chão com os aspectos de produção. Vai ter 24 episódios e deve ser fantástico para quem curte e quer saber mais sobre como funciona a produção de um anime. Já pra quem não se importa pode ser meio chato, mesmo com a trama se mantendo em movimento o tempo todo.
Em resume, é basicamente um Bakuman só que focado em animes e com protagonistas mulheres.
A parte técnica em geral parece muito boa, mas com o diretor em questão envolvido eu não esperava menos (o cara conseguiu fazer um anime muito bem produzido na J.C Staff, não é pra qualquer um. Também é o responsável por Girls und Punzers que muita gente adora).
PS: O anime é cheio de referências a pessoas da industria e estúdios. E, aparentemente , pra ser produtor de anime você tem que ter habilidades de piloto de Nascar (quem ver o episódio vai entender XD).
PS2: Ao ler uns review da ANN notei que o anime de fato parece não dar a mínima para explicar a quem é leigo no assunto sobre os cargos de cada pessoa da produção (fora colocar uma plaquinha com o nome do cargo). Alguns da pra tentar adivinhar o que fazem pelos acontecimentos e diálogos, mas outros são impossíveis (ainda mais com os fansubs traduzindo os nomes dos cargos errado). Ou seja, ao menos nesse início, o anime parece mais focado no pessoal nerd dessa área que já entende tudo que está acontecendo ali sem precisar de explicação. Talvez isso melhore no futuro, com o anime mostrando uma produção começando do zero.
Jessica
Nota: 3.75/5
Um anime sobre fazer animes. Uma premissa interessante dessas por sorte foi mesmo o centro das atenções nessa estreia. Shirobako tem um elenco adulto muito variado, apesar das nossas senhoritas como protagonistas, e apresenta os bastidores do mundo da animação, além de algumas referências ao mesmo. Para quem não se interessa tanto pelo assunto não deve ser tão atrativo, mas eu fiquei muito fisgada. Mesmo para quem não gosta do estilo da P.A. Works recomendo a tentativa.
Fowz
Nota: 2.5/5
Comédia padrão com uma falta tremenda de trilha sonora e ritmo bem pertubador para quem está acostumado com projetos mais ativos, como o próprio Inou Battle. Aqui a semelhança a Kill me Baby é tremenda, mas conta com um pouco mais de recursos na parte da animação. Foi um início bem fraco pra proposta que tem: satirizar espíritos considerados malignos, acredito muito que melhorará bastante com a adição dos personagens já mostrados na abertura ou encerramento (só passa no final) que por acaso tem uma idealização de animação muito gostosa, disco fever! Recomendo apenas se comédia for um dos seus gêneros prediletos.
Marco
Nota: 3.5/5
Me pegou de surpresa, não esperava muita coisa mas acabei achando bem divertido a interação da garota com o espírito. A pegada de humor negro é muito boa e parece que vai haver algum desenvolvimento com o tempo, já que ambos os personagens tem seus problemas psicológicos, principalmente a garota.
Tanaka
Nota: 3.5/5
-Se você gostou da primeira temporada de Wixoss, provavelmente vai gostar da segunda. Começou bem lento e não aconteceu muita coisa nesse episódio fora a introdução da nova personagem, cujo lugar na trama ainda não foi exatamente definido (parece o caso daquela personagem de cabelo branco do filme de Madoka…). De qualquer forma, Wixoss está de volta.
Fowz
Nota: 3/5
A prometida continuação da desconstrução de jogos de cartinhas de Mari Okada retorna com pouco papo e muita ação… nos diálogos. O início é como de costume: feliz para posteriormente começarem as discussões de dilemas psicológicos do mundo de WIXOSS. Uma coisa estranha é não explicarem como a Hitoe conseguiu superar a maldição de não poder ter amigos e a cicatriz horrenda no rosto da Akira simplesmente desapareceram. Falha no roteiro aí, quem sabe no episódio dois correm atrás do problema pois não deram nenhuma ideia de “falha no sistema”. Essa temporada demonstra uma disposição para tratar os dramas de cada personagem mais rapidamente, retirando aqueles ‘buildups’ enormes que ocorreram na primeira temporada; pelo menos é a impressão que tenho. Quem assistiu a primeira temporada e gostou, continuem; para quem ficou com pé atrás depois do final da primeira, assistam também, não existe nenhum motivo para parar agora.
Marco
Nota: 2.5/5
Bem mais ou menos. Os personagens não tem muito charme e demora um pouco para o anime começar a ficar engraçado. Não foi ruim mas admito que esperava mais desse diretor.
Marco
O primeiro episódio é basicamente uma introdução mostrando como era o dia a dia da princesa antes dela ter que fugir do palácio. Nos primeiros 20 minutos não acontece absolutamente nada. Deve ser o anime mais lento que vi nessa temporada até agora. É só no minuto final que se dá o assassinato que a própria sinopse já revela, e então ficamos com um cliffhanger da princesa sendo atacada. Não tem nada muito bom ou muito ruim pra destacar, tirando o guarda costas da princesa, esse ao menos mostra alguma personalidade. Em suma, é um shoujo de aventura que começa bem lento. Mas com 24 episódios não ter presa é um dos luxos a que ele pode se dar sem grandes perdas. A questão é se esse aspecto melhora ou não posteriormente.
A parte técnica é bem pobre, como já é de se esperar de animes da Pierrot. Até a opening, um espaço que costuma ter alguns cortes melhores, não tem nada, é praticamente só quadro estático, mesmo nas partes com luta. A OST e direção cumprem seu papel mas nada mais que isso.
Fowz
Nota: 3.5/5
Achei que seria um anime repleto de fanservice para fujoshis, quebrei a cara. Para apenas quatro minutos até que foi bem legal de assistir, tecnicamente é muito bem desenhado e animado: o traço é bem delineado, a pintura é bonita, os olhos são bem legais e o humor é gostosinho. Ainda existe o “manservice” mas fica mais pro lado de “shippar” os personagens (que terão mais pra frente). Bom curto passatempo e a Abertura é irada usando elementos do Key Rock.
Jessica
Nota: 3/5
Tem… um tritão na banheira. É isso. Ah, a abertura tem um character design bem legal.
Fowz
O character design aqui é o mais interessante: muitas cores e estilos nos cabelos e vestimentas, mantendo a coesão enquanto animados. O gênero shoujo anda me surpreendendo pois os pôsteres passam a ideia de um âmbito repleto de bishounens e… aqui não é diferente, mas a forma de como os personagens interagem é tão natural que o service fica apenas implícito para aqueles que querem enxergá-lo. Utilizando de uma animação boa com cenografia muito gratificante pelo detalhismo levando em conta a Era Meiji, passamos por um episódio introdutório para a jornada que vem a seguir que referencia parte da mitologia japonesa: Yamato-no-Orochi. Pelo que deixam aparentar a prisão localizada no meio do Lago Biwa é um local de oferendas a essa criatura anteriormente selada pelos falecidos pais de Kumoh Tenka, Soramaru e Chutaro (ordem de nascimento dos personagens principais).
Recomendado para quem quiser dar uma refrescada nos animes repletos de garotas fofas/sensuais para uns caras bonitos sem aquela melação homoafetiva “subliminar”, trocando-a por um senso de comédia simples, porém funcional. Só não espere lutas com grandes sakugas, esses trechos lembram facilmente animes épicos de samurais no estilo shounen: imagens estáticas com efeitos fluídos.
PS: Existem certas referências a Rurouni Kenshin e vou continuar assistindo só pra ver até onde vão com isso.
Novos obras que forem lançadas e adições de novos comentários por parte dos redatores serão informadas no log abaixo.
Log de edições:
06/10 – 17:08: Adicionado Shingeki no Bahamut (Tanaka)
06/10 – 23:21: Adicionado Log Horizon 2 (Tanaka)
07/10 – 02:42: Adicionado Inou Battle (Marco)
07/10 – 12:25: Adicionado Grisaia no Kajitsu, Cross Ange, Garo, Shingeki no Bahamut, Nanatsu no Taisai. Gunda G no Reconguista, Madan Ou Vanadis e Terra Formars (Jessica)
07/10 – 13:43: Adicionado Denki-gai no Honya-san, Grisaia, Sora no Method, Inou Battle, Fate Stay/Night UBW, Terra Formars (Fowz).
07/10 – 22:05 – Akatsuki no Yona (Marco)
07/10 – 23:22 – Amagi Brilliant Park (Marco)
08/10 – 11:22 – Garo (Marco)
08/10 – 12:25 – Trinity Seven (Marco)
08/10 – 18:37 – Parasyte (Marco)
08/10 – 19:17 – World Trigger, Orenchi no Furo e Cross Ange (Fowz)
09/10 – 21:40 – Trinity Seven, Donten Ni Warau, Garo, DaitoShokan, Amagi Park, Selector Spread Wixos (Fowz)
09/10 – 21:56 – Shirobako e Kimi no Uso (Marco)
10/10 – 22:55 – Gugure! Kokkuri-san (Fowz)
10/10 – 23:21 – Twintails (Marco)
11/10 – 18:46 – Madan no Ou to Vanadis, Kaito Joker, Karen Senki, Ushinawareta Mirai, Danna Ga Nanni (Fowz)
11/10 – 21:27 – Shirobako, Amagi Brillhante Park, Kimi no Uso, Orenshi no Furo Jijou (Jessica)
12/10 – 17:03 – Psycho Pass 2 e Chaika 2 (Marco)
15/10 – Gogure! Kokkuri-san (Marco)
16/10 – Yuki Yuna Yusha deAru (Marco)
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