Impressões Semanais: Parasyte 4 e Garo -Hoono no Gokuin-5

Casos em família.

Essa semana tanto Garo quanto Parasyte se focaram na relação familiar de seus personagens, mas ainda mantendo o clima habitual das séries.

Parasyte Episódio 4:

Continuando o clima de tensão, finalmente vemos algum avanço de Shinichi e Migi na hora de colaborarem. Esse episódio, apesar de servir mais como build-up mantem o clima de tensão, que espero que aumente no decorrer da série.
Ryouko vem se mostrando uma vilã bem ameaçadora e francamente, duvido que há chances de um conflito direto com ela num futuro muito próximo (até pelo fato do Migi ter comentado que duvidava que eles fossem vencer, então duvido que ele vá deixar isso acontecer).  Nesse episódio, ela provou ser tão brutal quanto diz, matando não só A mas também a mãe da mulher que está parasitando. Agora que ela disse que não vai mais se importar em manter-se no meio social atual, imagino o que pode acontecer.

Migi, o cão!

Ela também avança na hora de analisar mais os humanos, o que espero eu, a faça crescer um pouco mais como personagem. Mas lógico, não é só ela: Migi também continua sua pesquisa sobre suas próprias capacidades e sobre o que da cultura humana pode ser útil. É uma pena que ele realmente parece incapaz de sentir afeto quanto aos seres humanos, seria interessante ver ele mudando um pouco nesse sentido.
Shinichi, por enquanto, é o que mais tens chances de mudar e Ryoko aparentemente percebeu que isso começou à acontecer. Nesse episódio ele conseguiu ferir A, o que pode vir depois? Eu duvido que ocorra uma mudança muito brusca em seu personagens e seus ideais, mas ainda assim, imagino que ele vai ficar menos medroso daqui para frente. Interessante ver a interação dele com a família, aparentemente eles não são tão apagados quanto eu imaginei à princípio.
Não estou tão ansiosa para o próximo episódio como semana passada, mas a série segue sólida.

Garo -Hoono no Gokuin-  Episódio 5

Ok, primeiramente: esse foi um episódio muito bem feitinho, ao menos em questão de direção e animação (ainda que está esteja só um pouco acima da média) e também no uso da OST, que se destacou bastante.
Alfonso, apesar de eu não achar tão interessante isoladamente, teve uma ligação interessante com o protagonista Leon (os dois são… primos? Eu não esperava por isso, sério). Os dois claramente tem um problema de não serem fortes o suficiente para conquistar seus objetivos, Leon por falta de controle e Alfonso por… ser um ser humano normal. Parece que o personagem vai se desenvolver bastante nesse lado.

Também fiquei curiosa do porquê Mendonsa estar fazendo tudo isso. O personagem teve muito pouco foco por enquanto, então seus objetivos não estão muito claros. Ah, espero seja algo mais interessante que o simples fato dele ser um horror mais evoluído, ou coisa parecida, isso seria meio broxante.
O modo episódico se aplica aqui novamente, apesar da progressão clara do plot principal. Semana que vem teremos mais um episódio como o ultimo, provavelmente, para intercalar. Um uso interessante do formato, que ao menos não vai deixar quem não está acostumado com ele cansado.

EXTRAS:

Esse é o Endcard do episódio 1 de Garo. German pelado lol