Impressões: Shinmai Maou no Testament #10

Finalmente um climax legal! (e de mais de um episódio!), ou então minhas expectativas que estavam muito baixas………

Bem, eu errei, não era um plano do Lars e do Basara, era um plano apenas do Basara ser capturado para levarem ele para onde a Mio estava. Duvido que o Lars tenha morrido no entanto, até porque o Basara já cortou ele e ele voltou uma vez. É bem capaz dele reaparecer no episódio que vem dizendo que estava tudo nos planos dele. Aquilo de querer trocar o Basara pela Mio foi meio forçado afinal, então suponho que ele já previa que a Zest não fosse aceitar.

Essa da Succubus crescer eu não esperava, e menos ainda o Basara, DE NOVO, resistir a magias relacionadas ao sono ou controle mental (episódio 7 a amiga de infância colocou ele pra dormir e ele voltou). Ou isso é uma falha grave do autor ou está nos planos dele desde o início. Dado a repetição desse tipo de acontecimento acho que é de propósito mesmo, me levando a crer que deve ter alguma revelação sobre os poderes do Basara no futuro.


O Basara não ter salvado a Mio e ela ainda ter entrado na luta foi outra surpresa pra mim. A luta da Mio e Yuuki contra a Zest ficou até bacana. A trilha sonora e as trocas entre o Basara – levando uma surra – e a  luta delas estava bem encaixada. A animação cumpriu seu papel – mesmo com uns cortes mais capengas no finalzinho e umas instabilidades no design (já desisti de ver outro ecchi+ação como H.O.T.D em animação). A luta era relevante também, finalmente passando uma sensação de risco real que faltou no resto da série. E o melhor: o embate não acabou em um episódio, deixando a gente curioso para ver o que acontece a seguir.

A única coisa que achei realmente estranha nesse episódio é a Mio e Yuuki estarem orgulhosas de sua relação mestre e servo com o Basara, usando isso pra causar ciume (?) na Zest, como se fosse algo engrandecedor ser serva de alguém……….ainda bem que ecchis de ação não são direcionados ao público feminino, se uma feminista visse esse episódio com duas mulheres mostrando orgulho em estarem pactuadas com alguém em uma relação mestre X servo elas iam ter um treco. Dá minha parte eu só acho meio esquisito e degradante (um pouco de orgulho próprio vai bem, mesmo que seu mestre seja alguém de quem gosta). Agora se alguém tentar dizer que isso é irreal, bem, “50 tons de cinza” está ai batendo recordes de bilheteria, então parece que tem muita mulher interessada em ter uma relação desse tipo (mundo estranho……..). 

De resto ainda depende de como vai acabar essa saga, mas por enquanto esse foi de longe o episódio que mais gostei. Ainda dá pra apontar uns problemas mas as coisas básicas funcionaram e ele não foi no caminho de todos os clichês que eu esperava. Não acho que esse episódio vai salvar o resto do anime – que foi bem bem bem mediano – mas se mantiverem o nível desse eu pelo menos vou poder dizer que o anime melhora com o tempo. Agora, o que diabos eles vão fazer com os últimos 2 episódios eu não sei. Não consigo ver esse conflito durando mais dois episódios, a não ser que prolonguem ele com alguma coisa original, algo bem possível já que esse diretor fez isso na S1 de Sora no Otoshimono.

Extras:

Achei bem legal o design dessa mulher, principalmente depois que criou asas.

Ele aguentar tanta bancada da Succubus em modo super e ainda ter folego para atacar o vilão no final foi pesado, espero que revelem que ele é um experimento de super humano, meio anjo, meio demônio, qualquer coisa que justifique ele ser tão duro na queda.

A loli preferida do Tanaka não é mais loli! ele vai ficar deprimido.