Impressões Semanais: Gundam Iron Blooded Orphans e Concrete Revolutio 6
Music for your soul.
Gundam Iron Blooded Orphans: Episódio 6
Hora de voltar para o slice of life de órfãos trágicos e fofinhos.
Depois de um episódio bem frenético e muito bom por sinal, voltamos para outro mais parado mas que não deixa de ser igualmente bem feitinho. Quer dizer, esses intervalos sempre acrescentam nos picos de ação, então entregar mais um episódio dedicado à interação do grupo e a políticas que dão um porquê da independência de Marte ser importante é bom.
Uma coisa que adorei essa semana foi ver a Kudelia se oferecendo não só para ajudar, como para ensinar o protagonista e o resto das crianças à ler (!). Tudo bem que reforçar ainda mais o quão os personagens daquele meio não tiveram oportunidades à direitos tão básicos é um pouco redundante e uma tentativa meio descarada de criar sensibilização mas não deixa de ser ótimo ver as ambições pequenas dos personagens que não envolvam combate. Mikazuki mostrando interesse por livros e em ter uma fazenda própria me surpreendeu positivamente. É algo simples, mas foi bom ver que ele tem próprios sonhos e não segue só o que o Orga diz, ainda que o laço dos dois seja assustador. Enfim, tanto ele quanto Kudelia estão evoluindo.
Por ultimo, devo dizer que gostei de explicarem um pouco mais do mundo em que a série se passa. Por ser um anime de uma franquia como Gundam não imaginava que se dariam o trabalho mesmo se tratando de um universo alternativo, mas que bom o fizeram. É legar pensar nos fãs novos (eu inclusa). Agora deu até vontade de terminar com Turn A Gundam.
Concrete Revolutio: Episódio 6
Quando a música cala os ouvidos.
Voltamos com o formato episódico, ainda que seja uma continuação bem clara do anterior. De novo, a ideia sobre como usar imagem pública para fins, além de outras possíveis referencias à situações históricas dos anos 60-70 (semana passada os protestos, nessa o começo da influencia da música sobre as grandes massas, a onda dos Beatles e etc.).
Mas ainda assim, acho que o ponto principal foi o foco em pessoas que não tem poderes tão úteis, que é o quarteto principal desse episódio, uma banda cômica que Fururouta começa a prestar atenção. Como elas lidam com isso? Tentando ser heróis também ou buscando outros usos? Acho um assunto bem válido dentro do universo do anime. Tocar nisso e ao menos tempo seguir com a linha de pensamento de antes foi bom, ainda que esse episódio seja mais um caso do dia.
O desfecho tentou ter um tom trágico um pouco desnecessário na minha opinião, mas foi legal ver o grupo no final alegrando o público, pequeno mas que não parava de rir. Fuurouta falando “Eles tem um poder incrível.” deu uma tocadinha no coração. E ver o Jiro tendo uma opinião totalmente contrária… é, ele realmente se perdeu em algum ponto.
O RESTO
Owari no Seraph Nagoya Kessen Hen: Episódios 3 e 4
Apenas queria dizer que Guren é o pior comandante que eu já vi. Comparem com o Orga. O Orga é legal. Orga inspira os outros, ele confia nos seus homens. Guren só age feito um babaca com tudo e todos. Eu quero honestamente socar ele na cara. Enfim, eu já não gostava dele na primeira temporada, mas agora… Ah, esse build-up anda um pouco arrastado, não acham?
EXTRAS:
72 Gundams… isso é uma referência aos 72 demônios goéticos? Bem, Barbatos é um nome desses demônios, então acredito que sim. Enfim, mais um para lista de animes satânicos.
Essa é a cena mais surpreendente de Seraph e não existem argumentos contra.