Impressões Semanais: Gundam Iron Blooded Orphans e Concrete Revolutio 7
Hora do toque feminino, por que não?
Mais luta, mais garotas, do jeitinho que a gente gosta.
Ok, parece que o padrão de episódios de IBO vai ser mesmo um episódio focado na ação e outro mais parado para dar atenção aos personagens. Nesse episódio ficou bem claro, já que a negociação mal sucedida foi só uma desculpa para mais uma luta (e mostrar mais alguns personagens). Na teoria, assim você consegue um build-up decente sem perder o interesse de quem quer ver robôs de batendo, o que é bom, só espero que o padrão não canse.
Detalhes à parte, fizeram o confronto de maneira bem feitinha de novo e esse com certeza já está virando um dos pontos mais fortes da série. Desde o começo, não teve nenhuma luta que fosse realmente muito abaixo das outras, a série está bem sólida. No entanto, acho que o que mais chamou a atenção foi renovar o elenco feminino. Atra e Kudelia eram as únicas garotas da série até agora e ambas tinha um papel passivo no conflito. Ver um grupo de personagens femininas que não só pilotam, mas quase ganham (!) foi uma grata surpresa.
Fora isso, acho que todos notaram que o fanservise (dessa vez para o público que gosta de peitos e bundas, não tanquinhos) aumentou um pouco nesse episódio. Acho bom que tenham feito isso de um jeito que não parecesse deslocado dentro da série. Nada que seja realmente gritante, tudo na medida certa. E assim vamos seguindo.
Concrete Revolutio: Episódio 7
O doce sabor das mentiras.
Outro episódio fechadinho, muito bom por sinal! Apesar de que vou ficar caso os boatos de que Concrete Revolutio vai ser split cour não ser verdadeiro. Será que vão conseguir fechar tudo direitinho com só mais alguns episódios? De qualquer forma, esse contou a história de dois personagens: Earth-chan, uma robô programada para atender pedidos de ajuda inconscientes e Judas, um super-humano ex-vilão que traiu (lógico!) a confiança dela.
Como dilema da vez, tivemos a discussão sobre o que é certo e errado, já que Earth-chan era movida de extremos: ela não entendia meio-termos, e passou a julgar Judas como alguém completamente mal por ter mentido uma vez. Por ser um robô que escuta o subconsciente (mas não necessariamente o interpreta) ela sempre foi considerada como o lado certo por todos, incluindo a opinião pública, o que impede que ela seja confrontada.
Dá para se dizer que esse episódio além da discussão de sempre esteve ainda mais cartunesco que o normal. Foi bem divertido ver a Earth-chan indo para cima e para baixo, ignorando totalmente a Kikko e alternando entre a forma de garota e satélite. Os super-humanos da série sempre são criativos, mas ela chamou a minha atenção nessa semana.
O final com Earth-chan aprendendo que mentiras (ou menos alguns atos questionáveis) podem ter intenções boas foi bem bonitinho, e acho que fechou bem com o tema, de maneira doce como as balas da Kikko. No entanto, se esse foi um dos poucos episódios em que houveram poucos saltos temporais narrativos, o único, na cena pós-créditos, me deixou um pouco intrigada. Caramba, preciso de mais detalhes sobre essa virada na vida do Jiro logo.
EXTRAS: