Primeiras Impressões – Temporada de Julho/Verão 2016
Atualizado: 14/07 [FINALIZADO]
Quem quer recomendações procure os animes que ganharam nota de 3.5 pra cima (se tiver poucos desça para 3.25, 3, etc).
Guia em Vídeo com 43 animes:
Os 10 animes mais esperados da temporada:
Guias da temporada anterior:
Guia de animes da Primavera (Abril) 2016 |
Comentários:
Marco
Nota: 2.5/5
Análise em vídeo.
Me admira tanta gente ter se assustado com o CG desse anime. Quer dizer, não viram os trailers feios de doer? O anime é até melhor do que eles, já que podemos notar que tem partes 2D misturadas ao CG. A quantidade de 2D, no entanto, é bem baixa, e o 3D parece feito com gráficos para rodar no PS1. É bem feinho, sem dúvidas. Mas dá para acostumar?Para alguns acho que sim, estava entretido o bastante a maior parte do tempo para não me importar muito.
A história em si foi só apresentação dos personagens com uma luta no final. Adaptaram o volume 1 do mangá inteiro nesse episódio, então sim, vai ser meio rushado. Logo depois pularam todo arco de flashback da história de como o protagonista chegou até ali e foram para o volume 16. Isso meio que deixa obvio que estão contando que o público viu a trilogia de filmes adaptando aquele arco. Se não colocar aquele tanto de spoiler na OP não faria sentido.
Dá para ver sem os filmes? Sim, lembra mais um reboot rushado com história original por enquanto. Mais pra frente não ver os filmes vai fazer falta? Provavelmente sim, o arco Golden Age dá uma substancia muito maior ao protagonista, e explicam porque ele se tornou um badass carrancudo e edgy.
Partes do mangá cortadas ou não, e animação meio feinha, ainda é Berserk, uma das obras de aventura mais darks que você vai encontrar na vida. Vou continuar acompanhando porque me entretive com o episódio 1 – e quero ver a Berserk Armor no anime. Mas é uma grande recomendação da temporada? Não, assista apenas se gostam de coisas bem dark e conseguirem se acostumar com CG.
Comentários:
Marco
Nota: 3.25/5
Análise em vídeo.
Esse aqui vai ser a paixão dos hipster essa temporada. É meio que a prova de que embora goste de animação fluida, eu não aprecio todos os tipos de animação fluida que existem. Esse episódio é bem animado e dirigido (reparem como as cenas são “filmadas”), mas as tentativas de fazer algo fora do comum, cheio de exagero, nonsense, cores vibrantes, design metamórfico e mais um bando outras coisas, mais me afastam do que atraem. O design lembrando mais um rascunho mal acabado também me desagrada, embora alguns talvez gostem. Parte visual e gostos de lado, a história foi apenas casos de extermínio de entidades sobrenaturais, com o chefe de uma empresa de “caça fantasmas” e seu aprendiz, que possui poderes tão absurdos que fica impossível ligar muito para os embates.
Em One Punch a piada de fazer como se um inimigo fosse muito forte para o protagonista chegar lá e destruir com se não fosse nada é a mesma. Só que lá ainda existia uma animação fluida com boa coreografia dos heróis e trilha sonora empolgante, aqui é só personagem principal soltando luzes para todo lado.
Mob não funciona como comédia (ao menos não consegui rir de nada fora a piada com a cara feia da mulher), mas também não funciona como um anime para se levar a sério. Me pergunto então como avalia-lo, algo que ainda estou na dúvida. O primeiro episódio, fora o esforço visual excêntrico e uma Opening com final empolgante (ainda que bizarra), acabou me parecendo um anime apenas ok, que não disse muito em termos de história e tem 2 protagonistas difíceis de simpatizar, já que um é tapado e o outro um vigarista.
Comentários:
Nota: 3/5
Rewrite parece um começo bem clichê dos animes baseados nos produtos da empresa Key, apresentando um protagonista ok com um bando de personagens (incluindo lolis) cabeça de vento a sua volta.
O elemento sobrenatural é o diferencial para não tornar a coisa toda muito monótona. Mas o modo que ele é apresentado soa estranho, abrupto e sem base ou explicações para você entender o que diabos está acontecendo. O protagonista parece ter algum poder, assim como uma personagem com super força, mas isso nunca é explicado e sempre que ele parece que ele vai usar seu poder algo dá errado.
Fora a apresentação dos personagens o foco foi no mistério da loli fantasma canibal que vai toda noite morder o protagonista. Mistério que fica ainda mais confuso ao final do episódio, que tenta fechar cheio de ação e suspense, mas faz mesmo é você se perguntar o que diabos está havendo.
Como introdução a história foi um primeiro episódio apenas ok, com algumas partes engraçadas aqui e ali, mas com personagens que soam tapados demais para serem reais, lembrando mais memes ambulantes. Talvez melhore mais para frente, talvez não, só o tempo dirá. Mas quem esperava um primeiro episódio impressionante, ou ao menos com um final super instigante – como o da também adaptação de Visual Novel Grisaia -, deve ter se decepcionado, como eu.
Comentários:
Nota: 3/5
Análise em vídeo
Início apenas ok. A luta em si não tinha nenhuma grande coreografia, os movimentos pareciam até meio randômicos. O plot é bem simples, com adolescentes com super poderes em sono suspense que são despertados anos mais tarde e dado poderes para enfrentar uma invasão alien.
O diferencial é o esquema das cidades com times separados. As criaturas sequer representavam ameaça nesse episódio, então as lutas não empolgaram muito. O que mais curti foi a relação dos personagens, bem divertida no geral. O protagonista é um tanto quanto antipático mas a relação dele com a Canario (nome diferente para um anime japa) é engraçada, porque apesar dele falar com ela de modo desrespeitoso as ações e cuidado dele para com a mesma mostram sua preocupação/carinho. A personagem podia ser menos cabeça de vento no entanto….o outro time do sniper também me interessou, mas não teve foco nesse episódio.
O destaque acabou sendo apenas a trilha sonora, tanto a inicial quanto a insert song pela protagonista feminina no final. Espero que o plot fique mais interessante daqui para frente, porque ver eles enfrentando inimigos tão fracos e feitos de CG não vai ter muita graça.
Comentários:
Marco
Nota: 3/5
Nada demais no episódio 1, só reapresentação do elenco e da trama. Acho que mesmo quem não conhece a primeira série pode dar uma olhada se quiser. Tem uma explicação básica para situar você nos mínutos iniciais.
A animação como eu previ no guia está bem fraquinha, e o design não dos mais consistentes, mas quem curte a obra ao menos ganhou sua sonhada continuação. Mesmo que só por 13 episódios…..
Marco
Nota: 3/5
Análise em vídeo do episódio 1 e 2 (Nota subiu para 4/5 no ep 2)
Começo morno. Serviu mais para apresentar os personagens do que qualquer outra coisa. Podiam ter tentado ir um pouco mais longe na história. A parte que terminaram é até boa e a ideia de serem isolados em uma costa em território inimigo gera alguma tensão. Mas não foi com esse clima de tensão que o episódio foi levado pelo diretor.
Dos personagens a garota de cabelo vermelho é a mais fácil de simpatizar, enquanto o protagonista preguiçoso não causa muita empatia, mesmo se mostrando inteligente. É um daqueles animes que só vai dar para dizer algo daqui mais uns 2 episódios, porque o primeiro não diz muito. A parte visual foi ok, nada chamativo ou ruim a ponto de valer uma reclamação. O episódio não foi muito exigente nesse aspecto no entanto, já que não teve ação.
Marco
Nota: 4/5
Análise em vídeo.
De longe o anime mais visualmente impressionante que vi até agora na temporada. Tales aparentemente não vai ter só cenários bonitos, mas ação de qualidade também.
O começo é meio confuso com eles indo e voltando no tempo sem fazer marcações na tela para te situar. Mas não é tão difícil notar que começamos no presente, voltamos com flashs rápidos do passado para explicar como os personagens foram parar ali, e depois somos jogados novamente ao presente. Seguido a isso temos uma investigação que leva a algo que só posso descrever como o começo do apocalipse. A história é trágica e termina em aberto, deixando claro pelo título do episódio que isso era apenas o prologo para iniciar a narrativa. A apresentação do protagonista e centralização de um objetivo devem vir mesmo é no episódio 2. Esse 1 foi só para dar urgência e um conflito a ser resolvido.
Se a história em si foi simples e sem muito o que analisar, a parte visual foi o destaque, com um uso de CG de qualidade, cenários lindos, e uma coreografia de ação de dar inveja a muito anime na parte da emboscada. Sem falar no apocalipse no final, com um bom CG misturado a uma luta frenética de dois magos(?) no meio do caos, enquanto a protagonista corria desesperadamente para tentar sair viva dali. Que sequência linda!
Lógico que se o protagonista não for interessante não vai ter visual bonito que salve, mas ao menos a protagonista feminina apresentada nesse episódio já se mostrou interessante o bastante para eu querer ver para onde sua história vai.
PS: OP bacana.
Carlos
Nota: 3.5/5
As semelhanças com Fate são inegáveis, tanto nos efeitos quanto no character design de alguns personagnes, mas como fã do gênero, foi uma boa introdução ao universo e sua mitologia instigante. Resta saber se a execução da história, a que mais importa, fara jus a técnica.
Taboo-Tatto
Comentários:
Marco
Nota: 3.5/5
Análise em vídeo.
Boa estreia. O episódio se move rápido e as lutas ficaram bem coreografadas, mesmo quando a animação não esbanja o controle de câmera dá a sensação de movimento e agilidade ao combate. A luta mais bonita visualmente é a primeira, sem dúvidas, a do final faltou um encerramento mais impactante e menos confuso, tanto visualmente, quando por parte da trilha sonora, que parece ser o fraco do anime, não acompanhando o dinamismo dos combates ou aumentando a tensão que elas deviam gerar.
A parte cômica desse anime é tão bizarra que acaba gerando risadas pelos motivos errados. Devo ter voltado umas 5x na amiga de infância quebrando um alface na cabeça de raiva do protagonista ter deixado ela para trás. É a amiga de infância mais doida que já vi. Mas a parte do stalke da protagonista de cabelo prateado foi realmente engraçada.
Uma estreia divertida, com bastante ação e uma protagonista feminina interessante por ser mais calma que o normal (a de cabelo prateado), badass, ao mesmo tempo que tem sua inocência e momentos cômicos.
O protagonista masculino não disse muito no entanto, apesar de pelo menos não ser um bundão (tão comum nos animes de hoje) e já saber lutar, não tendo que começar do zero. Para quem gosta de animes de ação vale a pena dar uma olhada, foi uma boa apresentação. Vale ressaltar por fim que enquanto a animação é boa nas lutas e o design bonito e consistente, na maioria das cenas cotidianas eles economizam com cortes estáticos ou semi-estáticos.
PS: Bem legal a OP, bem animada e boa música.
Ano de 1920. O protagonista se junta a uma família mafiosa dos EUA, de forma a conseguir sua vingança contra as pessoas que mataram sua família, que estão dentro desse grupo.
Marco
Nota: 3.75/5
Análise em vídeo
É bom ver uma tentativa de algo diferente para variar, e só os créditos iniciais lembrando filmes de hollywood desse anime já funciona para dar um inicial clima diferenciado. A primeira metade voltada ao flashback que moldou o sombrio protagonista foi a melhor parte pra mim, simples, seco e sem enrolação.
No presente temos um mundo aonde o alcool foi proibido e famílias mafiosas brigam pelo controle do alcool clandestino na cidade. Mais precisamente o Booze, uma espécie de licour. É um tanto quanto confuso ver eles jogando um nome de família mafiosa em cima do outro naquela parte, mas dá para entender. O protagonista não é flor que se cheire, não pensando duas vezes antes de meter seu amigo no processo que iniciou sua vingança. Ao mesmo tempo que entendemos sua motivação fica difícil ter simpatia por alguém que não pensa duas vezes antes de meter seu melhor amigo em algo que pode mata-lo rapidamente.
A luta no bar foi interessante pela saída inteligente com o uso de álcool no final, ao mesmo tempo que deixa em aberto até onde vai a coragem do protagonista para conseguir o que quer (não consegue matar?). Não me impressionou tanto, principalmente pela falta de um personagem que me interessa-se na história (achei o protagonista extremamente antipático), mas é sem dúvidas uma boa estreia, e a única do que chamamos de anime “seinen” da temporada. Veremos como a história prossegue.
Adaptação de um livro educativo sobre uma garota que viaja no tempo conhecendo figuras históricas famosas e suas invenções/descobertas.
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Marco
Nota: 3/5
Anime de TV patrocinado pelo principal canal aberto Japonês, tem sem dúvidas um propósito didático no fundo (olhem a OP com aquele tanto de figuras histórias), mas apresenta uma trama com elementos o bastante para conseguir criar um clima de aventura+viagem no tempo, com direito a organização do mal querendo roubar a máquina do tempo e tudo mais.
O elenco principal é ok, com ambas a melhor amiga da protagonista quanto a própria protagonista se mostrando bem expressivas. Não deve atrair grande parcela do público mais velho, tem um ar juvenil demais para isso. Mas dentro de sua proposta de uma aventura com proposta educacional foi um primeiro episódio razoável, criando um problema a ser resolvido com a protagonista indo para o passado sem saber com voltar, e dando urgência com a organização querendo a máquina do tempo.
A história começa com o protagonista sendo salvo por uma garota de zumbis em um cemitério. Após isso a garota fala para ele aguentar firme pois muitos desafios o esperam. No dia seguinte ele encontra essa mesma garota em sua universidade, e apartir dai sua vida nunca mais será a mesma, com diversas batalhas e pessoas com poderes sobrenaturais surgindo de todos os lados.
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Marco
Nota: 2.75/5
Esse diretor chines é meio fraquinho pelo que pude notar no episódio 1. Não falta animação, mas é tudo dirigido meio que sem vida. Não tem emoção no combate aos mortos vivos e o excesso de caretas do protagonista em uma situação que teoricamente deveria ser tensa não ajuda. As cores fracas abafadas por uma palheta de cinza me incomodam também, faz a animação parecer datada, embora o design seja comum.
O primeiro episódio, apesar de uma cena de ação mais ou menos, só serviu para conhecermos o protagonista e uma personagem feminina meio apática, – mas que me deixou interessado para ver como será desenvolvida. Fique na dúvida se ela era uma personagem central, mas a ED mostrando ela o tempo todo deixou claro que sim. O protagonista foi o pior personagem por enquanto, unicamente preocupado em se livrar de qualquer coisa que possa desestabilizar sua vida comum, e não muito corajoso. Pela OP e esse episódio já dá para notar que tem algum tipo de poder no entanto.
Estreia bem morna no geral, mas é um anime curtinho e a protagonista feminina conseguiu me deixar curioso o bastante para continua acompanhando.
Comentários:
Marco
Nota: 2.5/5
Análise em vídeo.
O polêmico ecchi pesadão da temporada acabou que não teve nada demais em “cenas O.O” no episódio 1. Quer dizer, para quem já viu Shinmai Maou….ambos focam seu ecchi em preliminares ao que parece.
Começa no futuro mostrando o personagem dando power up nas heroínas – aka preliminares – em algo parecido com um quarto de motel, e depois volta para o começo da história. A apresentação inicial é até ok apresentando um trauma um pouco diferente com o protagonista, relativo a mãe dele julga-lo como inútil por seu fraco poder. Mas isso não é lá muito bem desenvolvido depois disso, só servindo para dar o mínimo de sustância ao individuo.
As heroínas foram o aspecto mais fraco, todas dentro dos clichês enlatados de personalidade, sem tirar nem por. A protagonista narcisista, a tsundere pura e a loira assanhada, são as 3 membros principais do elenco.
Não vejo problema de ter ecchi em animes ecchi, reclamar disso não faria sentido. Mas posso reclamar de quando e como é usado. O começo é ok, é uma cena rápida, mas a cena do final é prolongada e enrolada por tanto tempo que toda a tensão da luta se perdeu, e antes de um ecchi isso é um anime de ação, se a ação não funciona a coisa toda está perdida. As cenas de ação foram até ok na parte 2D, com uma animação mais consistente do que eu esperava. Mas o 3D dos robôs é bem ruim, destoando bastante com o 2D.
Em suma, uma apresentação meio fraca, que não dá identidade as personagens femininas, e mesmo que tente encerrar com ação – o que acho correto -, gasta tanto tempo no ecchi, que quando encerra a parte de ação em menos de 1 min você não tem tempo nem de achar graça na resolução.
Quem curte Ecchi não tem opção fora esse na temporada, então o jeito é continuar pra ver se melhora até o final do arco 1 – episódio 3 ou 4 se seguir o padrão. Mas não foi um início dos mais promissores. Shinmai (que está longe de ser uma obra prima) fez um trabalho melhor focando em twists, relação dos personagens e ação no primeiro episódio, para só “meter” seu ecchi mais pesado no ep 2.
Comentários:
Nota: 3.75/5
Análise em vídeo do ep 1 e 2
Souma voltou mais acelerado nessa temporada. Já cortaram uma parte do mangá e tentaram adaptar um pouco mais de capítulos por episódio comparado a season 1. O motivo é simples: só deram 13 episódios para o diretor terminar esse arco, que é composto de uns 50 capítulos do mangá e mais um arco de estágio de uns 15 capítulos que eles devem adaptar também.
Se tem uma coisa que começou a me incomodar com o tempo em Souma é como o protagonista sempre ganha. É irritante ver alguém tão overpower. Mas gosto de como a série cria suspense com algo simples como culinária, e a reação absurda e exagerada dos participantes a degustação deixa a coisa toda mais divertida do que seria como uma degustação normal. O ecchi dá um extra a coisa toda, tornando algo ainda mais incomum. Nesse aspecto a série continua se saindo muito bem, entregando emoção em uma batalha de comida com a bela trilha sonora épica.
O que falta é imporem as coisas como um desafio real ao protagonista, sempre com um sorriso de “já ganhei” na cara. Ficou manjado para o público o final de todas as suas batalhas. A pergunta não é se ele vai ganhar mas o que vai apresentar de comida para ganhar. Ficar manjado assim não é bom, então espero que o autor faça ele perder daqui a pouco, caso contrário suas batalhas vão cada vez mais ser algo menos emocionante se comparado as outros membros do elenco, esses sim com a possibilidade clara de derrota.
Esse arco é exageradamente grande, a ponto de eu ter perdido a paciência e parado de ler o mangá no meio dele. O anime, portanto, vai ser novidade pra mim apartir da metade do arco. E como ele é gigante e enrolado em várias partes acho o rush que estão dando nos capítulos até positivo.
Marco
Nota: 2.5/5
Interessante como um anime começar movimentado não faz dele necessariamente empolgante. Sem você entender o conflito é apenas um show de efeitos pipocando contra criaturas que não parecem uma real ameaça, e, portanto, a coisa toda fica monótona. A premissa é mais uma de “pessoas com super poderes contra aliens”.
Após uma introdução das garotas e seus poderes temos cerca de 10 minutos do anime com todas elas peladas discutindo, de forma a revelar suas personalidades ao público. Achei um exagero manter elas peladas por metade do show, mas o problema mesmo era que estava bem tedioso o bate-papo. Não precisávamos de tudo aquilo para entender que a personagem principal é precipitada em combate e obcecada por subir de rank/se destacar.
Encerra novamente com uma luta, que em termos de animação não faz feio, mas de novo falha em causar qualquer emoção, parecendo mais um show de efeitos sem vida. Só recomendo para quem gosta muito de animes focados apenas em garotas interagindo.
Comentários:
Marco
Nota: 3.5/5
E como prometido Fate Illya voltou mais focado em plot e menos em fanservice nessa temporada. O Primeiro episódio começa calmo com uma reintrodução, já parte para um combate – bem animado, como sempre nessa série – em que os protagonistas estão levando uma surra. O final tem um tom de mistério e drama com a Illya indo parar em uma dimensão paralela, mesmo o alívio cômico que acontece depois disso não estraga a situação, logo amplificada pelo preview do episódio 2, de tom mais dark e dramático. Boa introdução de novo arco.
Marco
Nota: 3/5
Em mais uma desculpa para colocar lolis com idade mais adulta em animes, até que a ideia aqui tem sua criatividade. Os mechas são mais mágicos do que robóticos nesse anime, sendo invocados por lolis que são seu núcleo, e aparentemente imortais. Não se espante portanto com a afirmação da garota no início do anime.
A relação das personagens variando de algo familiar para talvez algo mais é o cliche de sempre do “não posso ficar com você porque não sou humana” e bla bla bla. O que eu gostei mesmo foi a luta bem animada entre robôs 2D (algo cada dia mais raro hoje em dia com o 3D tomando conta). A trilha sonora também fez seu trabalho. A lógica do combate da garota levando uma pancada, desmaiando e depois que a loira fala com ela aguentando coisas 10x piores sem nem suar foi duro de engolir. Famoso “poder da amizade/amor” fazendo milagre na batalha.
Para quem quer lolis em robôs 2D com lutas bem animadas pode dar uma olhada. Mas fora o conceito diferente da invocação de Mechas, não teve nada demais.
Marco
Nota: 3/5
Colocam uma introdução quebrando a 4ª parede (personagens falando com o público), aparentemente se inspirando em Gintama. Funcionou nos primeiro 3 min, mas depois começou a ficar massante. Foi metade do episódio nisso.
Iniciada a história do anime teve algumas cenas engraçadas com as piadas todas se baseando na falta de tato e senso comum do protagonista para entender seus colegas, ao mesmo tempo que a classe dele também o interpreta (e admira) de forma equivocada. Teve uma piada ou outra engraçada, mas no geral não me impressionou muito. É uma comédia no entanto, a coisa mais pessoal que existe. Quem se interessar dê uma olhada e descubra se funciona para você.
Marco
Nota: 3.5/5
Análise em vídeo.
Esse aqui é um mistério. Foi informado que teria 5 min, mas acabou tendo 24. Ou então a empresa que comprou os direitos nos EUA (funimation) juntou 4 episódios para deixar no tamanho normal.
Me surpreendeu. Não esperava muito, e a parte técnica é bem precária, em um claro exemplo de obra sem verba (que reforça que deve ser um anime de 5 min originalmente). Mas as piadas funcionaram muito bem comigo, dei muitas risadas. Só achei um pouco rápido as vezes, de modo que fica difícil acompanhar os diálogos quando tem mais de uma pessoa falando – o que acontece direto, já que o protagonista lê mentes enquanto escuta o que os personagens falam.
Para quem curte comédia eu recomendo tentar o primeiro episódio. Mesmo absurdamente mais pobre em animação que seu concorrente Mob Psycho (ambos comédias com protagonistas usuários de telecinese), as piadas dele funcionaram bem melhor pra mim.
Marco
Nota: 3/5
Estreia ok. Parece mais um slice of life aonde veremos casos episódicos dos protagonistas ajudando yokais presos no mundo humano do que uma comédia. Tem até as partes cômicas, mas não são lá muito divertidas.
A história desse episódio foi bonitinha, mas só, não era algo inesperado ou teve uma direção digna de nota. Uma estreia ok que não deve chamar lá muita atenção pela falta de algum diferencial ou uma conclusão mais impactante, prendendo o episódio 1 inteiro ao caso do protagonista com um yokai preso as costas, que se resolve com facilidade no fim.
Marco
Nota: 2.75/5
A história foi só uma garota fofinha de 18 anos – a qual o próprio elenco tira sarro por parecer uma garota do ensino fundamental-, se adaptando a seu trabalho em uma empresa de criação de jogos. O que não deixa a coisa toda absurdamente monótona são os membros com personalidades peculiares do elenco, mas ainda assim lembra um slice of life com poucos eventos relevantes ou metas futuras – até agora. A comédia não funcionou pra mim, honestamente não consegui achar graça em muita coisa. Como sempre digo no entanto, senso de humor é algo bem pessoal, então quem curte garotas fofinhas fazendo coisas dê uma olhada e veja se o senso de humor bate.
Nota: 3.25/5
Bom exemplo de história medíocre com direção acima da média. Tudo no anime é elevado pela direção, embora o material e o que se propõe não chame atenção. Foram 24 min de uma garota tsundere apaixonada pele seu colega do clube de arte tendo seu coração partido (de forma cômica) pelo interesse do protagonista se reduzir a garotas 2D. Algumas situações foram realmente engraçadas e graças a direção até conseguiram uma cena bonita na parte da ponte. A protagonista feminina é fácil de gostar, mas o protagonista vai espantar muita gente com seu desinteresse pelo mundo real.
História de um casal aonde a garota é obcecada por stalkear o namorado 24h por dia fazendo anotações e tendo um treco com cada momento bonitinho dele. Momo, o namorado, é inexperiente em romance e só quer fazer Yuki feliz.
Marco
Nota: 3.25/5
Começamos com o casal iniciando o namoro e apartir dai acompanhamos o dia a dia dos dois tentando se adaptar um a presença um do outro. O diferencial são as reações engraçadíssimas da protagonista feminina, além de suas ações pervertidas ao extremo quanto a seu amado. O protagonista masculino é meio inocente e sem graça, mas a protagonista feminina consegue levar a obra sozinha nas costas com suas loucuras e expressões. Quem quer uma comédia engraçadinha e despretensiosa com romance leve pode valer a pena dar uma olhada.
Nota: 4/5
O destaque do episódio 1 de ReLife é sem dúvidas, e corretamente, seu protagonista, um adulto de 27 anos que se vê no colegial novamente, o que devido a sua mentalidade adulta causa várias situações cômicas. Comédia alias foi o forte do episódio 1, com personagens super expressivos e uma apresentação bem dinâmica da história.
Tendo lido o mangá achei uma boa adaptação do começo, mesmo com alguns cortes, que pelo que falaram foram acrescentados no episódio 2. Já apresentam também um certo trauma do protagonista ao se comunicar com a professora de educação física, chamando a atenção em um desenvolvimento a respeito que devemos ter no futuro. A conversa com a professora de educação física é interessante pela admiração dele a mesma por ter conseguido um emprego tão cedo, uma preocupação que só alguém mais velho tem e pode admirar nos outros.
No grosso, tirando uma trilha sonora meio randômica, foi um ótimo episódio um para quem quer uma comédia colegial, com uma direção ok e um protagonista carismático o bastante par querermos ver mais da sua história – e seu romance, claramente indicado pela opening.
Nota: 4/5
Certamente o slice of life que mais apreciei em um bom tempo. ReLIFE tem uma direção com boas sacadas, uma trama interessante e principalmente, uma gama considerável de bons personagens (Hishiri <3) para criar identificação, empatia, desenvolvimento e nos conduzir pela história.
É um bom exemplo de como histórias boas podem se sobrepôr à animações regulares. O retrato jovem traçado pela obra é eficiente em transpor várias personalidades e cotidianos, por vezes caindo no didatismo virtuoso, é claro, mas sem deixar de ser interessante e ao menos bonito de se ver.
Marco
Nota: 4/5
Anime super leve a agradável de assistir. O primeiro episódio são 20 minutos de um pai tentando se adaptar a rotina de solteiro com sua filha depois que a mulher morreu. O drama é bem leve e só dá as caras com o pai no final, quando sub-arco de aceitação se completa.
É um anime bonito emocionalmente, mantem a trama sempre em movimento e dá para dar uma risadas com a garota – cheia de maneirismos infantis realçados pela animação até melhor que o esperado (embora a consistência seja baixa). Conseguiram uma boa apresentação dos personagens e um drama leve no final para dar uma profundidade a coisa toda. Recomendado, principalmente para quem gostou do anime Usagi Drop e quer algo leve/agradável de ver.
História de um garoto frustrado por não conseguir nenhum rebatedor bom o bastante para pegar suas bolas, até que encontra um garoto chamado Gou.
Comentários:
Marco
Nota: 3/5
Estreia bem introdutória. Apresentou os dois protagonistas, deixou claro a personalidade difícil do protagonista devido a seu ego, e mostrou que o seu futuro amigo também tem talento. Pareceu bem escrito, só que como a maioria desse gênero (slice of life) é bem lento por causa do foco em conversas e interações cotidianas. É possível que aconteça alguns jogos futuramente, até para desenvolver um drama com o protagonista e seu excesso de confiança, mas o foco não parece ser jogos de baseball. Para meu gosto pessoal faltou algo mais forte nesse episódio 1 para me manter interessado, foi tudo bem comum (como a maioria dos slice of life, não a toa só gosto de alguns).
Na história, 30 anos após uma guerra mundial, o desenvolvimento espacial foi deixado de lado. Acompanhamos um homem que, depois de encontrar um robô, decide completar um o desenvolvimento de um projetor interplanetário.
Comentários:
Marco
Nota: 2.75/5
Não se enganem com o começo sci-fi desse anime, aquilo parece ser só o pano de fundo para prenderem o protagonista no planetário até o fim da obra. Lembra mais um slice of life aonde nada acontece do que outra coisa. O episódio 1 todo foi o protagonista batendo papo com uma android programada para fazer apresentações e receber os visitantes. Ela não entende que a cidade foi abandonada e o planetário fechado, e o protagonista está mais preocupado com a guerra que está rolando lá fora do que a dar atenção para ela. No fim uma estreia bem morna que não me chamou muita atenção, sem nada de impacto ou que te puxe para o próximo episódio nesse início.
Novo anime de Love Live, com novas personagens
Comentários:
Carlos
Nota:3.5/5
Love Live tem uma história simples e utópica, extremamente otimista, dessas que dá até certo constrangimento de assistir, mas como me interesso pelo mundo Idol, é a obra mais divertida acerca do assunto, além das infindáveis opções de Waifus.
A animação 2D é estupenda, entretanto, o CG das apresentações continua me soando robótico e dissonante do resto, o que é sempre uma quebra na imersão.
O maior problema, no entanto, é a óbvia reciclagem na trama, apenas a transportando para o interior do país. E como não senti carisma pelas novas integrantes deste universo, ainda não comprei a abordagem para ingressar na jornada das estudantes. Espero que esse panorama mude logo.
Comentários:
Nota: 2.75/5
Essas obras costumam ter protagonistas femininas tapadas que estão ali só para corar e servir de interpretes para as reações do público feminino. É assim que essa obra começa, com a protagonista feminina corando o tempo inteiro. Não que seja uma reação inesperada com ela no meio de um bando de idols masculinos. Mas ainda assim enche o saco as reações dela se reduzirem a isso.
A primeira metade é muito enfadonha, apenas apresentação do gigante elenco. Na segunda vemos uma seção de gravação, que finalmente dá logica a contratação da garota para o trabalho, mesmo sem ela perceber seu talento para a coisa. Ajuda também a dar um passo para tornar essa protagonista feminina relevante, se bem desenvolvida, e não só mais uma garota inútil no meio de um bando de homens atraentes, como tantas obras desse modelo fazem. É voltado claramente garotas, para homens a coisa toda provavelmente vai ser enfadonha (para mulheres que não ligam para rotina de idols também).
Comentários:
Marco
Nota: 2.5/5
Esse aqui tem um início bem arrastado, focando em um power ranger depressivo que não consegue morfar (jeito mais fácil de resumir). Após uma explicação da trama, traições, e bla bla bla é que a coisa engatou em uma luta, que não foi lá muito emocionante. Eles até tentaram no final com impacto, mas a cena parece que foi cortada do protagonista salvando a garoto para eles fazendo pose de grupo com fogo atrás no final (jurei que era paródia). Se o final fosse mais completo talvez se saísse melhor.
Esse parece ser só o prologo da história no entanto, com eles encontrando a protagonista (alien?) da capa no final do anime. Não foi uma estreia muito chamativa ou bem dirigida, e a parte técnica não tem nada demais também, mas talvez algumas garotas curtam pelos homens de aparência atrativa cercando a mesma personagem. Por mais que não tenha sido uma estreia das melhoras é inegável que dentro dos jogos para garotas esse tem uma história bem peculiar.
Um garoto encontra e ajuda um gato preto, que ele acaba descobrindo ser um servamp, um servo de vampiro. O gato forma um pacto com ele, e ele então acaba em um conflito antigo entre vampiros e humanos.
Comentários:
Nota: 2.75/5
A apresentação inicial foi até ok, usando do passado do protagonista com o tio para moldar sua personalidade e princípios atuais. A aparição do vampiro desmotivado também funciona e ficou engraça a interação dos dois. Mas ia vem a segunda metade…..
O vilão esquizofrênico e a tentativa constante entre variar a situação de cômica a tensa estragou o embate (ao menos pra mim). Não dá para saber se é para levar a coisa a sério ou não. Esse diretor é bom, então fui verificar o mangá e é um problema que se encontra no original, algo que infelizmente a direção e roteirista não foram capazes (ou quiseram) consertar, já que faz parte da obra ser exagerada.
Tem muito gore, mas ninguém acaba morrendo; fazem escanda-lo com os ocorridos, mas segundos depois tentam jogar uma piada; é uma bagunça. A completa falta de mulheres no elenco dá a entender que parece algo focado em fujoshis também (sem problemas quanto a isso, só uma observação). Se fosse voltado ao público masculino um dos personagens centrais do pacto seria provavelmente uma mulher.
Uma garota recebe uma carta dela mesma 10 anos no futuro, comentando todos os seus arrependimentos e o que deveria fazer de diferente para mudar uma possível tragédia que acontecerá no futuro.
Marco
Nota: 3.5/5
Análise em vídeo.
A história em si é interessante por mexer com o tempo e termos a protagonistas vivenciando sua eu de 10 anos no futuro se comunicando com ela. Mas de resto foi só um episódio 1 de apresentação dos personagens. Faltou algo mais impactante no final. Engraçado que o final até poderia ter impacto, bastava o uso de uma trilha sonora de suspense e a revelação final vindo junto a uma animação do personagem desaparecendo em uma lembrança da garota. Ao invés disso temos apenas uma frame seco da carta e encerra, demonstrando que o diretor parece estar adaptando no piloto automático, sem muito interesse em melhorar nada.
Visualmente o que mais impressiona são os backgrounds e o design bonito no geral. A direção por enquanto é apenas ok, assim como a animação, que não decepciona nem impressiona. Uma estreia não muito chamativa, e com um elenco em que nenhum dos personagens conseguiu real destaque ou demonstrar carisma, mas que me deixou curioso pelo problema apresentado que a protagonista feminina vai ter que resolver com a ajuda das cartas vindas do futuro (espero uma explicação palpável pra isso aliás).
Carlos
Nota: 3/5
Aqui.
Uma garota do ensino médio se muda para uma escola em Tokyo, e durante um acidente é salva por um cara bonitão, pelo qual ela se apaixona a primeira vista. Ela se confessa pra ele e ele aceita, mas depois acaba descobrindo que ele é na verdade um aluno da 5ª série.
Comentários:
Marco
Nota: 3/5
Estava achando esse anime bem engraçado na primeira metade, muito graças as caras e bocas da protagonista feminina, super expressiva. O ritmo acelerado de uma situação brotando em cima da outra sem pausa também foi funcional para manter o interesse.
Mas ai vem a segunda metade, aonde as piadas são puramente situações vergonha alheia de homens com design e voz de 20 anos de idade agindo como crianças de 10. Essa parte não tive como achar graça, foi só bizarro mesmo. Cabe a quem assistir ver se seu senso de humor bate ou não com a segunda parte, pra mim não funcionou. Mas dentro da proposta a direção está ok, fazendo o que pode para gerar humor com as situações. Só a história que causa estranheza mesmo.
Comentários:
Marco
Nota: 3.5/5
Análise em vídeo.
No mesmo esquema da primeira temporada do anime, criaram uma narrativa inicial que acaba em um jogo de mistério/terror com todos os personagens presos, sem saber quem é aliado ou inimigo ali dentro. Dá para assistir de boa sem jogar o Jogo 2. Vão ficar algumas lacunas é fato, mas nada grave que impeça seu entendimento do episódio – a introdução explica todo o básico da história e os motivos que levaram os personagens aquela situação. No fim são só um bando de pessoas presas outras vez e o protagonista tem que encontrar o traidor ali no meio antes que todos morram.
O anime começa meio morno e introdutório, mas esquenta no final com o esquema que vai mandar eles de volta a um jogo similar ao do primeiro anime. A diferença é que dessa vez deixam claro que esse será o último “confronto”. Tem coisas ali não fazendo sentido para mim, como: porque quem colocou eles para dormir não matou todos que queria de uma vez e acabou logo com aquilo? Mas suponho que devam surgir resposta futuras que deixem isso mais lógico.
Comentários:
Marco
Nota: 3.25/5
Análise em vídeo.
Episódio 1 bem divertido, principalmente com a professora tendo que capturar os alunos. Destaque para as transições de jogo 2d adicionando personagens conforme ele capturava os alunos.
Diferente dos outros da série esse parece que se foca em uma turma que não acaba trancada em um local matando uns aos outros (por enquanto). Ele já começa comentando do final do episódio 1 do Dangan 3 Future Arc, então recomendo assistir aquele episódio antes. Ambos Despair Arc e Future Arc saem com 4 dias de diferença nessa temporada, imagino se sempre vão comentar do episódio atual de Dangan 3 Future no Despair Arc, criaria uma dinâmica interessante.
No geral foi só uma introdução ao grupo excêntrico de personagens. Faltou um final impactante como o do ep 1 de Future arc. Mas estou curioso para ver o tal evento catastrófico que tornou eles vilões no futuro. Se é que são vilões, pode rolar um twist que explica porque o protagonista protegeu eles no futuro também. Tornaria ter ambos na mesma temporada ainda mais interessante, já que os episódios de cada arco completariam um ao outro.
Marco
Nota: 2.5/5
Anime muito bem animado para um slice of life, e com uma das OPs mais bonitas da temporada. Mas a história? Nada acontece por 24 min basicamente. Mesmo para o nível padrão dos animes de vida cotidiana esse se supera em termos de lentidão. Somos apresentados a protagonista feminina que está se sentindo solitária por ter mudado de escola e estar longe de suas amigas, e a uma outra garota que adora mergulho.
Até ai é ok, mas depois é uma parte chata e sem fim na cerimonia de entrada no colégio, aonde absolutamente nada de minimamente interessante ou engraçado acontece, e acaba assim. As caras de marionete que ficam colocando nas personagens parecem completamente randômicas, geralmente o efeito é usado para comédia, mas aqui elas ficam aparecendo do nada mesmo em cenas sérias, é bizarro. E por último, só pra mim a garota de cabelo verde parecia ter deficiência mental?
Marco
Nota: 3/5
Início super arrastado, mas o final até que foi bom. Eles começam apresentando dois amigos e desenvolvendo a relação e psicológico de um deles gradualmente. A segunda metade quando resolvem fazer um time de torcida na faculdade já anima um pouco, principalmente com a entrada de um personagem de óculos que cria uma comédia involuntária. Ele é serio a ponto de parecer deslocado, mas valoriza a amizade, tentando se enturmar com os dois rapidamente. E bem, a cena final dele é hilária.
Não apelaram para situações de Bromance nesse episódio 1 também, então por enquanto parece seguro para quem não curte esse tipo de coisa (o/). O início como disse foi bem morno, mas o final com o desafio de conseguir mais membros e aprender o esporte me animou a continuar por mais um tempo. A animação da movimentação estava boa nesse episódio 1 também, a questão é se conseguiram manter isso.
Comentários:
Marco
Nota: 3/5
Days parece que vai ser uma apresentação do futebol pelos básicos. O protagonista não conhecia nada do esporte até o episódio 1. O inocente garoto se apaixona pelo mesmo (ainda que tenha sido basicamente torturado durante uma partida de auto flagelação), e decide entrar para o time da escola junto ao cara (talentoso) que o apresentou ao esporte. O problema é que o teste é avançado demais para um amador como ele passar.
Days já começa errando nesse aspecto. Se queria algo pé no chão perdeu parte disso mostrando um personagem superando limitações físicas com força de vontade. Se ele não conseguiu correr a seção antes, não faz sentido conseguir no final do dia, quando seu corpo está em um estado ainda mais deplorável devido as desgaste do primeiro teste. O que remete a algo que eu detesto em alguns animes. A noção de que força de vontade pode levar alguém despreparado e fraco a se tornar apto para o serviço como mágica.
Não digo que é assim que a obra vai seguir, mas a inocência exagerada do protagonista e a mágica que fez ele conseguir passar no teste me deixaram com essa impressão inicial. Valorizar o esforço é bom, mas Days exagera nisso.
A animação estava boa, sendo esse esporte algo complicado de animar por manter a bola e corpo dos jogadores em movimento constante, mas não conseguiram empolgar, mesmo com o jogo mais profissional do início. Em suma, um anime que vale a pena dar uma olhada para quem curte futebol, mas bem longe da promessa de um novo Haikyuu, que teve um primeiro episódio 100x mais empolgante – e com protagonistas mais fáceis de prender o interesse.
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Animes de 5 e 2 minutos:
– Fudanshi Koukou Seikatsu – História de um homem que adora mangás yaoi e passa a maior parte do tempo na companhia do seu amigo gay e amiga fujoshi.
– Gra-P & Rodeo 2ª temporada
– Honobono Log – Vida cotidiana de um casal
– Show by Rock Short – Idols e Música
– Onara Gorou – Comédia de um velho resolvendo problemas com peidos (É SÉRIO!).
Log de edições:
04/07 – Adicionada análise de Berserk, Tales of Zestiria, Rewrite, ReLife, MomoKuri, Orange, Days (Marco).
04/07 – Adicionada análise de Orange (Carlos).
05/07 – Adicionada análise de Taboo Tatto, Sweetness and Lightning e Hatsukoi Monster (Marco).
06/07 – Adicionada análise de Love Live Sunshine, Tales of Zestiria e ReLife (Carlos).
06/07 – Adicionada análise de Masou Gakuen HxH, D. Gray-man, New Game, Cheer Boys, Scared Rider Xechs e Servamp (Marco).
08/07 – Adicionada análise de Planetarian, Fukigen no Mononokean e B-Project (Marco).
08/07 – Adicionada análise de Alderamin (Marco).
09/07 – Adicionada análise de Souma 2, 91 Days e Time Travel Girl (Marco).
10/07 – Adicionada análise de Qualidea Code, The OutCast, Kono Bijutsubu e Amanchu (Marco).
11/07 – Adicionada análise de Mob Psycho 100, Regalia: The 3 Sacred Starts e Handa-kun (Marco).
12/07 – Adicionada análise de Dangan 3 e Ange Vierge (Marco).
12/07 – Adicionada análise de The Disastrous Life of Saiki (Psi Nan) e Illya 3 (Marco)
14/07 – Adicionada análise de Dangan 3 Despair Arc e Battery (Marco)
Finalizado com 37 Animes comentados, credo……
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Guia da próxima temporada:
Guia dos animes da temporada de Outubro 2016 |