Tales of Zestiria #10 – Um Desfile de Trasnformações | Impressões semanais

Neste domingo Tales of Zestiria nos presenteia com mais um episódio bem movimentado e de brinde cheio de transformações.

A armatus do Sorey é um colírio para os olhos, possuindo um design muito bonito mesmo que todas as fusões sejam idênticas.

Sendo sincera gostei muito dos produtores utilizarem apenas uma transformação padrão e não apelaram para uma série de transformações extravagantes,  mudando apenas a arma, cor dos olhos e detalhes do traje do protagonista de acordo com o elemento do serafim com o qual ele faz a fusão.

Sorey também está quase completando o seu quinteto fantástico, possuindo atualmente serafins da Terra, Fogo e Água, só faltando o Ar (ou Vento) para fechar o conjunto.

Por questão de curiosidade tanto espíritos como os quatro elementos são características recorrentes em vários jogos da franquia.

Também gostei do fato de não problematizarem o contrato do Mikleo com o Sorey com o roteirista preferindo uma via em que Mikleo buscava o arco e se reencontrava com o amigo logo depois.

Como eu citei em um post anterior, eles brigaram no jogo e o protagonista hesitava em fazer o contrato com o amigo o que lhe rendeu um sermão do serafim.

A única semelhança com o jogo é o contrato ser feito em batalha.O anime também ressaltou mais a confiança de Sorey em Mikleo nessa parte.

Eles também adaptaram bastante coisa do jogo, como o Atakk  encontrando com o grupo do pastor através do Mikleo (no jogo este encontro também ocorre nessa parte, mas de forma diferente) e a batalha contra o draco em Merlind.

Vale notar que a Alisha também foi diretamente para Merlind, no jogo como já havia dito em um post anterior, ela estava como escudeira do pastor e o acompanhou até o monte onde eles encontram Edna.

Gostei muito do roteirista modificar esta parte, dando um pouco mais de independência para Alisha em relação ao grupo do Sorey e ressaltando a determinação e dignidade da princesa.

Realmente é uma pena que eu a considere uma personagem sub-aproveitada, mesmo que participe de bastante coisa na obra, principalmente em sua primeira parte.

Também foi legal a Lailah e Edna frisarem que Sorey ainda é muito fraco e ingênuo. Gostei da Lailah preocupada com os motivos de Sorey ser pastor que são honestos e válidos, mas ainda bem frágeis.

A serafim tem razão, o pastor ainda tem que crescer e se tornar mais maduro, alguns confrontos ideológicos também ajudam nisto, junto com um banho de mundo :V (Nota: Eu gosto do Sorey, só me incomodo dele ser tão ingênuo, apesar de compreender a origem da ingenuidade).

Concluindo, este episódio de Tales teve um roteiro bem escrito e dirigido, com bastante ação do seu começo ao fim, mas ainda falta um perigo real em Tales.

Um inimigo mais forte ou uma situação de maior risco que gere mais emoção, por enquanto o grupo do Sorey esta conseguindo se virar bem com os oponentes e solucionando facilmente algumas situações, e isto acaba cansando.

Basicamente Tales ainda é uma historia clichê com jornada de herói bem dirigida. Umas mortes e situações mais tensas cairiam bem e tornariam as coisas mais interessantes.

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E você, que nota daria ao episódio?

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#Extras