SukaSuka #07 – Impressões Semanais

Mais um episódio de SukaSuka com muita informação parada, característica que diminui o ritmo da obra. Episódio passado tivemos sequências de explicações muito bem colocadas, mas ainda assim que causaram alguns nós na cabeça.

Primeiramente, irei refutar que todas as resenhas são baseadas no anime, então é natural algo passar despercebido, já que na Novel as coisas são muito melhor esclarecidas. Então, calma. A visão de quem assiste a obra é bastante diferente de quem lê e isso acaba sendo bem justificado pelo próprio autor/roteirista do anime.

O problema de SukaSuka se inicia na quantidade de detalhes que são difíceis de adaptar e um ritmo mais profundo na escrita do que em seu diálogo juntamente com a animação.

Nesse episódio a Nopht e a Rhan são apresentadas como as outras fadas guerreiras que restavam para formar o quinteto. A Rhan é quase uma Nephren, porém com mais ar de intelectual e uma posição calma de superioridade.

O que mais me chamou a atenção foi o interesse dela por aquele livro e sua interpretação sobre ele. A verdade dita por ele culpa os humanos (mais uma vez) pelo aparecimento das bestas.

Olhar de quem é intelectual e maravilhosa.

Em meio a isso, de repente o Grick entra na história querendo uma troca de informações. De fato, é bem interessante a curiosidade de uma fada, já que elas mal conhecem a origem das bestas com que lutam e isso provavelmente refuta ainda mais todo o mistério em torno delas.

Mais interessante ainda é que agora dificilmente enxergo essas garotas como pessoas sem alma, já que a situação da Chtholly, o posicionamento da Tiat e a curiosidade da Rhan durante a trama começaram a fugir um pouco da característica delas, colocada no início do anime.

Provavelmente o ponto mais interessante no episódio foi a mecha da Chtholly, que remete novamente ao suposto preço que ela tem que pagar por ter voltado daquele estado anterior. Uma possível transformação, mas que de forma alguma sugere que a Elq, sua suposta alma passada, estaria tomando seu corpo.

Sinto que enxerguei isso mais rosa do que vermelho, mas ok.

O resto do episódio se comporta de uma forma bem slice of life, o que trouxe até uma certa esperança de realmente ficar por isso mesmo, porém são nessas especulações de que a protagonista será feliz que as coisas desandam bastante.

Toda associação do Willem sendo pai das meninas é muito bonitinha, confrontando seu passado que se assemelha bastante a essa situação. E o jeito dele mais despojado em tais cenas o torna um protagonista ainda mais atraente.

O humor leve acaba se voltando para todas as meninas jogarem a Chtholly em cima dele e mesmo que não tão bem adaptado, o romance dos dois consegue ter uns picos em que dá para dar uns suspiros ou umas risadas. A cena do bolo é uma delas. Bonitinha e com uma ótima trilha sonora.

Finalmente esse bolo saiu.

Já passando para os quesitos técnicos, algumas cenas começaram a me incomodar. Não teria reparado a trilha sonora tão fortemente em outros episódios se ela não fosse acompanhada por uma boa animação. E agora alguns ângulos e cenas menos consistentes aparecem mais vezes. Isso é bem pessoal, mas além dos diálogos maçantes, essas características acabam enfraquecendo cenas importantes como as do romance principal.

Todo o slice of life é levemente tranquilo, não tem nenhuma informação especial além de mostrar mais o convívio entre todos. Isso é importante para construir a história, mas no sétimo episódio foi um tanto desnecessário. Por fim, as instruções que o Willem dá para tentar tirar a Chtholly do combate pode ser um bom trunco para ligar pontos na história.

As informações são boas para somar a Nopht e a Rhan ao enredo. E a Chtholly merece ter um descanso depois do que ela passou, mas isso apenas inseria menos ou mais acontecimentos na obra. Então, seria bom todo mundo ter conhecimento das relações passadas do Willem e conectar todos os pontos soltos justamente em relação a isso.

Fechamos o episódio com um clímax bem pequeno e raro, já que pouquíssimas cenas lutas apareceram até agora, foi mais um “espere pelo próximo episódio” do que de fato emocionante. Apesar de que a Nopht se portou como uma ótima guerreira contra aquela besta.

WOW.

E falando em besta vamos às correções sobre o episódio número 6. O Eboncandle NÃO é uma besta, como eu interpretei semana passada. Ele é um Deus e sabe-se lá o motivo do Willem, ou da humanidade, estar(em) lutando contra ele.

As bestas apareceram depois do Willem hibernar. Sinceramente, acho esse fato interessante porque o cenário atual se mostra ao mesmo tempo ligado e não ligado com seu passado. Corrigi por ser uma informação importante e para criticar uma parte enorme na adaptação.

Muitas informações estão sendo jogadas. Para mim isso passou bem despercebido nos diálogos (até pela própria tradução), mas estava lá diretamente. Além de que algumas partes se tornam maçantes justamente pelas informações jogadas e poucas cenas realmente conectadas ou bem colocadas.

No episódio 6 muitas coisas foram explicadas, já no 7 poucos acontecimentos ocorreram. E isso é justificado pelo próprio posicionamento do produtor do anime. Na página oficial no Twitter foi publicado a respeito da execução da obra; o autor não está preocupado com até qual volume ele irá adaptar, mas em como ele justamente irá fazer isso.

Infelizmente os leitores originais ligam em como as informações são tiradas do papel, mas se nem o próprio autor está se preocupando diretamente com isso, ainda vale a pena esperar o que irá sair. Ficaria mais preocupada caso outra pessoa tomasse as rédeas das falhas do anime, mas como ele se responsabiliza pela própria obra, a falta de conexão com a Novel é bem justificada até agora.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extras 

Anda, mana!!

Tá certa ela haha

Alguém me explica essa última moda.

Nem imagino.

Victoria Caroline

Engenharia, literatura brasileira, fotografia, vídeos de receitas, música boa e cultura japonesa. Não necessariamente nessa ordem. Às vezes acorda meio de humanas (quando consegue acordar).