Sakurada Reset #12 – Impressões Semanais

Os inícios de arcos em Sakurada são normalmente complicados de ter uma visão geral sobre, de serem ou não, bons. O anime tem andando naquela corda bamba entre mediano e algo bem próximo ao tedioso, especialmente para quem não tem muita paciência para desenvolvimentos lentos.

A promessa de trazer a Souma de volta acaba por dar uma ser vida para série, porém, não é o suficiente para me fazer ficar empolgado, ainda mais, depois de assistir esse 12º episódio.

O reaparecimento da Souma é de fato interessante, mas a forma como acabou sendo conduzido me fez ficar, bem… Não sei se “indiferente” seria a melhor palavras, mas é algo nessa linha de pensamento.

Mesmo que eu entenda completamente os motivos, e não os ache errados. Ainda poderiam ter feito melhor.

As coisas com a Souma foram explicadas, e mesmo que ainda tenha um certo segredo sobre o que ela ouviu da sua “eu” do passado, tudo foi, de certa forma, explicado. O problema, é que ainda parece faltar muita coisa para falarem. Eu sei que não se entrega um mistério inteiro logo de cara, e esse não é o verdadeiro problema para mim, a questão é: não teve um impacto bom.

Certo, o Kei quer dar uma vida para ela, e tem todo o clima de tensão sobre o Escritório perceber o ressurgimento da Souma,  mas ainda assim, não teve uma boa reação para história (não somente dos personagens, mas sim do enredo). Receber esse gancho sobre “vamos tirar a Souma da cidade”, não foi nem um pouco interessante para mim.

Sendo bem sincero, parece uma segunda versão do caso da Bruxa (ok, de fato ele é), mas poderiam ter ao menos criando uma impressão melhor.

A Souma continua na história? Continua. Mas como eu deveria me importar com isso? Apenas ver ela continuando seus planos não cria exatamente algo que colocaria como sendo um grande retorno…

Assim espero…

Por outro lado, a proposta desse arco parece bem promissora, com grandes chances de ter uma pegada bem mais dramática por conta de certas características apresentadas na nova personagem (por mais que ainda seja bem cedo para dizer isso).

Pelo pouco que mostrou sobre ela, da para deduzir que a Michiru (ou Honoka) tenha alguns problemas bem sérios, e por isso acaba fugindo para o mundo do sonhos.

E como quase sempre acontece, abre alguns leques de discussão sobre moral, e conceitos de felicidade. O fato dela se iludir vivendo em um mundo perfeito pode ser considerado como felicidade verdadeira? Mesmo que na prática, a felicidade seria justamente viver em um mundo “dos sonhos”.

Além disso, o suposto Deus tem um ar misterioso (e uma relação antiga com a Souma), que acaba te fazendo perguntar o que pode surgir da li. Ainda mais quando você adiciona o surgimento do monstro no final.

Aquela cena tem muita cara de “efeito colateral por fugir dos seus problemas”. Como o Kei mesmo disse, é mais confortável ter um Deus para realizar seus desejos, do que se tornar o criatura onipotente que realiza os desejos dos outros. Então o monstro ser uma personificação dos problemas da Michiru, parece bem plausível.

mas é algo que só deve ser explicado para o final.

Os efeitos pós Souma ainda são muito poucos, o que parece algo mal aproveitado, já que existia um grande peso sobre a personagem. Por outro lado, assim como tem sido há longos 12 episódios, Sakurada se propõem a entregar algo interessante, seja pelos usos dos poderes, ou pela forma que o anime tenta manter a curiosidade através dos mistérios. Agora é esperar para ver o que vai sair disso, e se vão conseguir emplacar algo bom.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extras

Drama pesado nunca foi muito o foco do anime, mas essa fala me faz acreditar que pode rolar algo com muitos feelings.

Ela voltou… E usou outra frase assustadora…

Ela é de longe a personagem que tem me chamado mais atenção. O jeito que fala faz parecer que ela é um daqueles personagens overpowers, que nunca mostrando o poder, mas quando fazem isso acabam destruindo tudo.

Alguns informações interessantes.

O poder da Souma foi um pouco mais explicado. O jeito que ele se ativa é bem interessante, e acaba explicando o motivo dela ser tão “intrusiva” quando fala, forçando as pessoas, querendo ou não, terem algum tipo de resposta ao que ela está dizendo.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.