Isekai Shokudou #05 – Impressões Semanais
No início as coisas pareciam um pouco vagas a respeito do outro mundo, e o foco nos cliente acabava ajudando a criar uma certa sensação de que detalhes estavam sendo deixado de lado em nome da experiência em provar as comidas. Essa ainda é uma questão que não deixou de ser verdade, mas a medida em que os episódios foram passando, tenho que dizer que já não sinto essa ausência de informações com ponto negativo.
Claro que poderia ser bem mais trabalhado e tudo aquilo que envolve um bom desenvolvimento de building world, mas com esse quinto episódio, o sentimento de “faltar algo”, acaba ganhando alguns pontinhos de simpatia comigo porque, ao invés de me deixar confuso, acabou instigando a minha imaginação.
Os dois contos entregue nesse episódio, unidos aos outros que já foram apresentando, formam uma certa densidade a respeito do mundo do lugar. Já foi falado sobre os dragões, e a suposta existência de um grupo regente deles, sobre o reino dos humanos e os problemas enfrentado em relação aos monstros que vivem por ali, sobre os próprios hábitos desses monstros, sobre as diferentes raças civilizadas e suas visões culturais, e até mesmo um pouco da econômica e o sistema de profissões.
E nesse episódio, foi adicionado a existência de um Rei Demônio e seu território, uma lenda sobre Quatro Heróis, e uma pouco mais das questões sociais do lugar, em relação a múltiplas raças (o já tradicional bullying contra os meio-elfos).
Nenhum desses pontos foi aprofundado, ou trabalhado como aconteceria em uma história totalmente ambientada em um Isekai, mas o “pacote” formado durante esses cinco episódios, já se torna satisfatório. E como disse um pouco mais acima, essa ausência de informação tem deixado de me confundir, e passado a instigar minha imaginação, ainda mais quando você começa a se questionar sobre os detalhes do ambiente.
O conto do homem leão foi interessante por apresentar um pouco mais do terreno do outro mundo, como a divisão do Império, e o uso das outras raças como entretenimento (lembrando que a Aletta explicou que qualquer meio-humano é dito como demônio). Outro ponto que achei legal, foi a situação inusitada em que a porta se abriu.
É meio estranho imaginar que o cara vive em uma arena, mas consegue ir comer katsudon há cada sete dias, e basicamente se estabeleceu lá com esse propósito. Além disso, o fato da história dele ter sido contada como um boato, diferencia um pouco das outras, ainda mais por ser contada pelo Chef.
Ele e a Aletta estava um pouco apagados em meio a tudo isso, sendo realmente só o cozinheiro e a garçonete. Então ver um pouco mais dos dois interagindo, e relacionado conhecimento sobre os clientes, dá um pouco mais de relevância para eles.
Já o segundo conto, sobre a meio-elfa, ajuda a entender melhor as coisas a respeito do convívio social e, em certos pontos, sobre a biologia do outro mundo. Mesmo tendo pais humanos, as futuras gerações ainda podem herdar o sangue de elfo e todos os efeitos dele, o que gera uma sequência de consequência em cima da criança.
A garota teve sorte de nascer em uma família de nobres, o que diminuiu, em parte, os preconceitos que ela sofreria, mas ainda assim, foi “forçada” a escolher um dos poucos caminho que a raça dela pode ter, que seria se tornar aventureiro ou mago, graças as aptidões para magia e longo tempo de vida.
A relação dela com o restaurante não é muito profunda, além do já tradicional gosto pela comida, mas acaba tendo uma certa relevância pelo fato de ter sido ela quem escreveu o cardápio, fazendo assim, uma leve referência a cena que teve um pouco antes, sobre a Aletta questionando a respeito as letras serem diferentes.
Prestes a entrar no seu meio de temporada, Iseka Shokodou começa a ganhar um pouco mais de “corpo”… O que é uma forma estranha de dizer que a falta de informação durante os arcos, está se transformando, pouco a pouco, em uma forma diferente de elaborar um mundo paralelo, deixando realmente a sensação de Isekai.
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E você, que nota daria ao episódio?
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