Isekai Shokudou #11 – Impressões Semanais

Chegando nos seus momentos finais, Isekai Shokudou entrega outro episódio gostoso de assistir, usando bastante do ponto de vista da Kuro, o que acaba deixando uma sensação estranha a respeito daquela velha questão dos poderes delas.

Existe uma espécie de justificativa inserida durante o episódio, mas isso ainda soa um pouco fraco demais, já que parecia haver um grande problema com o fator “morte” na Kuro.

Mas ela falou pela primeira vez, então dá para relevar.

De qualquer forma, o episódio dessa semana traz um único conto, focando em uma nova espécie de seres do Isekai, ou pelo menos era o que deveria acontecer na prática.

Visualmente falando, o casal de “sereias” se parecem muito mais com harpias, ou até mesmo Tengus, do que os seres marinhos que já foram mostrado na série.

Achei bem interessante essa troca de perspectivas, porque dá uma boa identidade para o universo do anime.

Por mais que nos aspectos visuais eles não lembrem as sereias convencionais que temos por aí, essa abordagem em cima de uma mesma espécie ter diferentes formas, dependo da região, foi algo que me agradou bastante.

Algumas características ainda foram preservadas, como a habilidade de cantar e atrair pessoas que escutam a música. O casal também foi bem carismático, principalmente a garota animada, que acabava arrastando seu parceiro para as diferentes situações.

Ou talvez seja apenas eu me vendendo para Seiyuu da Yui…

As interações deles com a Kuro me fizeram dar algumas risadas, em especial o momento em que eles pedem para ela ensiná-los a falar sem mover a boca.

O prato que eles pedem preserva parte das características da espécie, mantendo o gosto deles por peixe, e mostrando mais uma vez a versatilidade do restaurante em servir os clientes.

A cena da Kuro protegendo o lugar, por conta dele estarem cantando e enfeitiçando o Chef e a Aletta, explora bem o que foi mostrado no início do episódio, sobre como a Kuro estava ali como meio de garantir a segurança do “tesouro” da Dragão vermelho.

Além disso, esse foi um dos primeiros contos onde diferentes personagens se influenciam sem contado direto. Teve o caso da Sara e seu avô, mas eles eram da mesma família.

Já na situação do casal, ter encontrado a caverna do naufrago, e suas anotações sobre o restaurante, dá uma boa diversificada na forma como acontece os primeiros contos, e deixa uma ideia bem legal, mostrando que o mundo do Isekai é mais vivo e conectado do que parece.

E eles ainda continuaram com as marcações na caverna.

A parte final do anime, acaba focando na relação entre os três membros do Nekoya, e aprofundando um pouco mais nas interações entre eles enquanto comem.

Por conta de ser mostrado do ponto de vista da Kuro, acaba sendo bem interessante, por apresentar um lado mais “racional” da situação.

O clima aconchegante que vai se formando, a medida em que ela vai comendo e tendo suas reações, deixa uma sensação agradável de acompanhar, e dá um pouco mais de vida para personagem. O final, em especial, acabou me surpreendendo, já que, pela primeira vez, ela falou movimentando a boca, e não usando apenas a telepatia como de costume.

A história ainda deixa um pouco vago a questão da morte e tudo mais, porém, pelo menos no convívio dentro do restaurante, um pouco mais de desenvolvimento foi entregue dessa vez.

Demonstrando uma boa criatividade em utilizar as diferentes raças e criaturas do Isekai, o anime traz outro bom episódio. As interações com a Kuro também são divertidas, por mais que ainda fique uma sensação estranha a respeito dos seus poderes como Dragão Negro.

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E você, que nota daria a este episódio?

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Extra

Parece que isso será tudo que teremos sobre os poderes dela não afetar o lugar…

Não esperava que os “anjos” fossem na verdade sereias, que na verdade se parecem com harpias.

Gifs da Kuro…

… Para alegrar sua terça-feira.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.