Mahoutsukai no Yome #16 – Impressões Semanais
Com a mesma fórmula de sempre, essa semana Mahoutsukai nos trouxe um Natal meio atrasado e a história de Alice. Não menos interessante o enredo soube entrelaçar bem a época com o relato, sendo um dos poucos momentos em que o anime não interrompe um momento para começar outro.
A parte mais curiosa inicialmente é sobre o Yule, e como ele entra na história sem muitas explicações. Até eu mesma achei curioso ver sua origem e o que de fato a festividade comemorava.
O Yule é uma tradição europeia pré-cristã que marca o renascimento do sol, como é considerada pagã provavelmente o anime fez uma relação à própria crença de magia e bruxaria. Diferente do mundo dos humanos em que comemoram apenas o Natal, lá o Yule também está presente.
Ele é celebrado no Solstício de Inverno, na noite mais longa do ano, provavelmente 21 ou 22 de dezembro, e como é bastante próximo do Natal no hemisfério Norte, a Igreja Cristã juntou diversos costumes da celebração com o dia 25 de dezembro afim de substituir o paganismo.
Na época são feitos vários rituais destinados a Deusa e Deus do Sol e a “criança prometida” que seria diretamente ligada ao “renascimento espiritual”, por isso a importância da celebração e a associação ao Natal, porque ambas as festas citam o nascimento de uma criança.
Por conta disso que enquanto Elias, Ruth e Chise estavam na floresta, a Deusa que passa estava grávida. O erro dessa cena é que não dá para associar isso rapidamente sem saber de fato a história da festa.
Dentre as partes mais bonitas desse episódio temos a troca de beijos sobre o visco, mas a origem desse costume não tem nada romântico, foi só que sobrou dele. E saiba que pendurar guirlanda na porta de casa, montar a árvore e fazer a ceia, muito provavelmente tem mais a ver com Yule do que com o Natal.
Assim, passamos para a história da Alice. Sempre a associei como uma personagem muito parecida com a Chise versão feiticeira e ela mesma refuta isso durante do episódio. Sua infância foi extremamente complicada e assim como Chise ela também foi resgatada.
Como ainda era uma criança meio problemática acho que o acidente com seu mestre é algo justificável e foi o estopim para ela admitir que agora estava dependente dele. Alice ainda tem uma personalidade bastante agressiva, mas ela sabe admitir a quão grata é.
Isso é o que a diferencia de Chise, tanto na agressividade, quanto em puxar o saco de seu mestre. Chise ainda é muito reservada quanto a agradecer a Elias, mas já partiu em sua defesa diversas vezes.
No fim, a procura do presente foi uma forma tranquila de desenvolver o relacionamento das duas e contar de forma efetiva um passado doloroso. Assim, as diferenças e semelhanças entre Alice e Chise constroem uma amizade um tanto esperada.
Senti falta do compartilhamento de presentes entre todos da família, incluindo Ruth e Silky, assim seria mais fácil visualizar um ambiente familiar completamente festivo, porém acredito que não era bem isso que o autor queria demonstrar.
Foi o primeiro Natal de Chise em que ela se sentiu acalorada e provavelmente Ruth e Silky não tem necessidade de ganhar presentes, então foi o bastante.
Ainda com a clássica jogada de clímax no final do episódio vemos Olho de Brasa encontrando uma criança aparentemente perdida, ele é um dos mistérios desse arco. Tem seu ar de vilão, mas também não fez algo tão impactante quanto. Provavelmente seria essa a deixa para o enredo apresenta-lo apropriadamente.
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E você, que nota daria ao episódio?
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