Produtor de Darling in the FranXX revela curiosidades do Anime (e sua heroína favorita)
Um dos principais membros do estúdio Trigger e um dos produtores de Darling in the FranXX, deu uma entrevista recentemente, onde comentou várias curiosidades da série, que vou tentar resumir aqui (sempre prefiro isso e adicionar uns extras do meu conhecimento a traduzir todo conteúdo literalmente, já que eu passaria de redator de artigos a simplesmente um tradutor). Vamos lá:
- O projeto é um conceito original vindo do estúdio Trigger, mas a maioria da animação quem está produzindo é o estúdio A1-Pictures.
- Projetos entre dois estúdios permitem uma produção melhor, mas ao mesmo tempo são muito mais complexas de gerenciar.
- A escolha da A1 como estúdio para fazer a maior parte da animação do projeto, veio do diretor, que trabalha com o estúdio há anos.
Ou seja, se quiser elogiar a animação, que está conseguindo se manter fluida e bem acabada todo episódio, é mérito do diretor e da equipe de primeira que ele montou na A1 para o projeto (na verdade o estúdio da A1 que ele está mudou de nome para Cloverwork, mas é basicamente a A1 ainda). Já se gostou da ideia base da série, ritmo, e twists, foi coisa do Trigger. Não confundam com cada detalhe do roteiro no entanto, já que isso envolve o diretor, que trabalha quase sempre na A1-Pictures. A exemplo, a próxima curiosidade.
- O design atrativo da Zero Two foi bolado pelo diretor e o designer de personagem da série (também comum de aparecer na A1, já tendo participado de vários projetos, como AnoHana).
Isso é interessante, já que fica óbvio que o conceito base dizia que existia a Zero Two, mas não definia como ela iria ser em termos de aparência, só personalidade.
- Um dos motivos do anime ter 24 episódios é que o comitê de produção tem mais tempo para marketar a obra e o que faz sucesso nela. Mas ainda assim, o produtor considera sorte conseguir projetos originais com 2 cour.
- Em obras como Evangelion, Die Buster e Gurren Lagan, do estúdio Gainax, os robôs tinham uma espécie de consciência própria, e o produtor confirma que pode haver algo similar nesse anime mais para frente.
- Entre Ichigo e Zero Two o produtor prefere a segunda, por ser mais carismática, mas não considera “waifu material”.
- Uma característica que ele valoriza é que os personagens se expressem bem na animação e que as cenas de ação tenham impacto.
- Ele comenta também sobre como a locomoção do robô funciona, mas não é nada que o anime não tenha deixado claro. Em resumo: a mulher mantem o robô funcionando e o movimenta, enquanto o homem passa mentalmente os comandos de para onde se mover, e o que fazer. Ou seja, o homem é o cérebro e a mulher o corpo.
Podem ler a entrevista completa no CR-ENG.