Sweet Guy – E se você tivesse o poder de deixar qualquer mulher louca | Review – IntoxiVP #31
E se você tivesse o poder de fazer qualquer pessoa que toca em você ficar louca de desejo? A premissa de Sweet Guy é essa, esse poder, derivado de um experimento científico, vai parar sem querer em um cara comum e bastante gente boa (como o título sugere).
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Análise em vídeo:
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Mini-review escrito:
A partir dessa premissa “poder que quase todo homem iria querer”, esse antes “fracassado”, começa a se dar bem com tudo que é mulher. Elas não se apaixonam por ele, no entanto, já que o desejo carnal só dura enquanto tocam nele, então não esperem o formato harém padrão. Só algumas mulheres da obra realmente criam interesse maior nele, mas o romance de verdade é focado nele com sua vizinha, uma funcionária de uma grande empresa e a única com a qual o afrodisíaco natural dele não funciona, graças a um problema que ela tem de enxaqueca. Ao invés de deixá-la louca de desejo, o máximo que o poder dele faz com ela é parar sua dor de cabeça, o que para ela já é algo fantástico.
A história segue enquanto ele começa a ter contato com um bando de mulheres, a maioria sem querer, e conforme o plot avança é jogado mais explicações sobre de onde veio o poder do protagonista, além do perigo real que ele começa a correr, já que quem encomendou o experimento quer pegá-lo e reproduzir os resultados em si mesmo a qualquer custo.
Nessa parte envolvendo a organização que quer os poderes, e o caso de romance do protagonista com o vizinha, estão os reais focos da história da metade para frente. A maioria das outras mulheres com quem o protagonista tem contato acabam não sendo tão relevantes, soando mais como fanservice oportuno. Algumas, no entanto, ganham um desenvolvimento de personagem bacana, dando a entender que o protagonista as ajudou a mudar, mesmo que não tenha oficializado um romance com elas (ou as rejeitado).
A história, mesmo com a ameaça e um pouco de drama que começa a surgir mais a frente, é relativamente leve, simples e com bastante comédia. Os momentos de sexo são vários, caso contrário não seria um mangá para maiores, mas sim, existe um plot por trás e um desenvolvimento válido do protagonista, sua vizinha e alguns outros personagens. A história já foi finalizada em 75 capítulos e o autor ao menos não enrolou muito. O final é bonitinho, então quem quer uma história que envolva constantes cenas de sexo, um plot simples, mas que dure o bastante para você se importar com o elenco, pode acabar gostando. E a arte, vale dizer, é muito bonita.
Existem obras melhores que essa no gênero de mangás 18+ coreanos, mas minha favorita só vou recomendar depois, já que é muito pesada e exige uma introdução a algumas mais leves para a pessoa não ficar chocada (embora na análise em vídeo acima eu não tenha me aguentado, e fiquei uns 5 minutos falando da obra). Eu mesmo fiquei incomodado com várias partes da tal obra, principalmente perto do final. Mas ela quebrou tantos clichês e me surpreendeu de tantas formas com os desenvolvimentos de personagem que criou, que não tive como não terminar querendo elogiar muito o que o autor fez ali. Mas comento dela no futuro. Se chama Household Affairs.
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