Tenrou Sirius the Jaeger #04 – Impressões Semanais
Após desenvolver um pouco do passado do protagonista, Sirius continua com seu lado mais introdutório, focado em apresentar melhor a relação de cada uma das facções, assim como elaborar melhor os possíveis conflitos de interesse que venham a surgir.
Particularmente eu gostei bastante do clima do episódio, com todo esse lado mais diplomático e focado em desenrolar as investigações que vinham acontecendo. Mas, como a maioria dos episódios desse tipo, é meio complicado de comentar muitas coisas, já que tudo fica com aquele ar de “continua no próximo episódio”.
A primeira grande cena mostra a Hyakko tendo suas relações cortadas com o clã de vampiros, por não ter mais propósito para o que eles querem fazer.
Essa seria a oportunidade para conhecer um pouco melhor o grupo de ninjas do som extremistas, mas que, na prática, acaba não indo muito longe do que já tínhamos visto, mostrando apenas que eles são a dita gangue violenta que tem causado problemas.
Seja como for, por mais que não tenha um grande aprofundamento em seus objetivos, esse tempo extra na tela ajuda a delimitar o que cada lado fará na história, e até mesmo deixa um certo clima de imprevisibilidade por conta da rivalidade criada com os vampiros, e a divergência de ideais com os caçadores.
Se vão realmente aproveitar essas três facções para criar um ambiente mais inseguro, isso só os próximos episódios dirão, mas foi interessante terem desfeito a aliança da Hyakko com os vampiros para deixá-los livres para interferir nos planos de ambos os lados.
Do outro lado da história, os vampiros continuam procurando a tal caixa de Sirius que, até o momento, nem eles mesmo parecem saber muito bem o que é, tanto que pode ser daí que surja algum tipo de plot twist com traição e tudo mais, já que o responsável pela Companhia Alma não parece concordar muito com essa obsessão que líder do clã criou.
Eu não me lembro de nada dentro dessa mitologia de vampiros/lobisomens que possa encaixar nisso, então não faço ideia do que essa caixa pode trazer para a história.
Além disso, os vampiros deram o primeiro passado para uma abordagem mais agressiva, basicamente coagindo o exército japonês a aceitar o uso do Frankenstein como arma. O que isso deve significar para a suposta guerra que estava prestes a estourar, novamente, só os episódios seguintes poderão dizer.
Por final, temos o lado dos Jaeger, onde é mostrado um pouco mais dessa diplomacia que eles têm tentado fazer no Japão, enquanto investigam as ações dos vampiros.
Eles tentam criar um clima de tensão com aquele investigador de cabelos pretos, mas fora isso, não acontece muitas coisas, e tudo acaba sendo levado em um clima mais leve, dando um pouco mais de destaque para Dorothea e a Ryouko que, convenhamos, precisa urgentemente de um passado/objetivo, ou qualquer coisa que seja.
Pode até ser engraçadinho a maneira como ela fica perdida e se metendo em problemas, mas esse comportamento stalker não tem o menor sentido enquanto não derem uma explicação para isso.
Apenas aceitar que ela se apaixonou pelo Yuliy não está mais funcionando, então acho que já está na hora de darem uma razão, ou pelo menos apresentarem melhor as ideias da personagem, para não ficar essa sensação estranha de que ela está ali porque precisa ver o Yuliy o tempo todo.
Trazendo um clima mais político e diplomático, Sirius entrega um bom episódio focado em apresentar as futuras crises do enredo, além de criar um pouco mais de suspense sobre as ações de cada facção envolvida.
Por mais que não tenha havido nenhuma grande luta, tudo indica que os conflitos devem começar no próximo episódio, então vamos ver até onde isso vai levar.
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E você, que nota daria ao episódio?
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Extra