Agência estatal da Rússia acusa animes de promover homossexualidade, suicídio e consumo de álcool
O jornal russo The Moscow Times publicou, no dia 3 de setembro, um relatório que mostra uma suposta relação entre as taxas de suicídio infantil e a transmissão de animes. Além disso, a indústria de animação japonesa é acusada de promover a homossexualidade, o suicídio e o consumo de álcool e drogas.
O relatório coletou algumas declarações de pessoas que pensam sobre a má influência que os animes podem trazer aos adolescentes. Abaixo confira a citação da agência de notícias estatal RIA Novosti, atribuída a Yelena Inavova, especialista no Centro de Proteção à Criança Contra Ameaças Online, patrocinado pelo Estado:
”Eles fazem um monte de desenhos animados de alta qualidade no Japão. Eles não são perigosos se você não assisti-los o dia todo. No entanto, a coisa toda parece diferente quando os personagens são adolescentes, como os espectadores, que também são homossexuais, que fumam e bebem e até cortam suas veias. É claro que a raiz do problema é muito mais profunda que os desenhos animados, mas eles são feitos especificamente para esses tipos de crianças”.
A RIA Novosti ressaltou que os estúdios de animação dos EUA e da China também são responsáveis pela distribuição desse conteúdo ”questionável”. A agência relatou várias histórias de adolescentes russos cuja obsessão por animes os levaram à beira do suicídio. Os adolescentes evitaram tirar suas próprias vidas após o aconselhamento do Centro de Proteção à Criança Contra Ameaças Online.
Vladimir Rogov, chefe do Centro de Proteção à Criança Contra Ameaças Online, sugeriu restringir o acesso de conteúdo de animes a determinados grupos, como menores de idade.
“É melhor restringir o acesso a grupos questionáveis: mesmo que eles sejam exibidos em segundo plano, o conteúdo deles vai lentamente ‘infiltrar-se no cérebro’. Somos contra medidas radicais, mas é hora de colocar a cultura do anime na Rússia no caminho certo”.
Fonte: Comicbook, The Moscow Times