Sword Art Online 3 Alicization #01- Impressões Semanais
Primeiramente, não sou Marco Abreu, ele vai fazer review em vídeo, e os reviews escritos ficaram comigo como prêmio por comentar Isekai Maou temporada passada (Sim, é sério, ele me desafiou a comentar um ecchi se quisesse pegar SAO 3, já que todo redator já tinha pego um anime do gênero para comentar, menos eu).
Para inicio de conversa, este episódio pode parecer meio confuso para quem não conhece os eventos desse arco, já que, como na novel, ele já começa em Underwold, introduzindo dois personagens importantes: Eugeo e Alice.
Alias, é bom este arco ter outros dois personagens centrais além do Kirito, já que normalmente é ele e mais uma heroína que protagonizam a ação. Finalmente colocaram outro personagem masculino de igual importância (desculpa Klein T.T)
E mesmo o episódio sendo bastante introdutório e tendo muito texto explicando como funciona as coisas, incluindo a tecnologia STL, o roteiro consegue mesclar estas partes mais “monótonas” com eventos importantes e um pouco mais tensos, o que consequentemente torna este tipo de episódio menos cansativo.
Voltando ao STL, esta particularidade do experimento em Underworld não é exposta atoa. Eu não gosto quando o texto joga uma informação e ela não é utilizada dentro da obra, sendo isto para mim um tipo de poluição textual.
Mas creio que vai ser importantíssima, crucial e desesperador, já que 1 minuto no mundo real pode equivaler a 10 anos ou mais no virtual, ou seja, o tempo funciona de modo diferente nos dois mundos.
Sendo isto, portanto, um tipo de fator “morte” para as pessoas que veem do mundo real, já que não daria para voltar a um mesmo período de tempo em Undeworld.
O fato de termos um mundo em conflito também deve colaborar para tornar esta informação desesperadora, já que claramente tem a disputa entre duas forças ali, o que é exposto pelo confronto daqueles dois cavaleiros de dragão.
E já dá pra pescar muita coisa nestes poucos minutos em que o plano de fundo de Underwolrd foi apresentado. Primeiro, os aparentes tabus. Normalmente o tabu é associado a algo impuro, perigoso ou culturalmente reprovável.
Matar, por exemplo, é um tabu, já que a religião cristã pelo menos admite a vida como um dom de Deus e pertencente apenas a ele. Mas tabus podem ser quebrados e alguns são criados, na verdade, para evitar que as pessoas acessem algum tipo de informação, ou punam aqueles que pensam diferente daquela casta.
Então o tabu esta ligado a um tipo de ordem socialmente e estruturalmente imposta. E que ordem esta imposta naquela vila? A da Igreja. Outro ponto interessante a se notar é que os tabus também estão aparentemente ligados ao sistema que controla aquele mundo.
O que percebemos com o código que impede Eugeo de agir é que o sistema ali é altamente repressor. Em um sistema este tipo de código é pra evitar vírus e falhas na programação.
Mas como estamos lidando com IA’s que tem livre arbítrio, não seria algo grotesco tentar evitar que elas de hajam livremente? Não seria a mesma coisa de forçar humanos a fazerem o que não querem e obedecerem leis que não concordam calados?
Então agir livremente para este sistema seria uma falha na programação? Seria tão ruim que as IA’s agissem autonomamente fora da programação?
Segundo, que Kirito não esta ali a toa, ele, aparentemente por ser humano, não é afetado pelos códigos, então não creio que isto seja uma coincidência. Ele talvez foi colocado ali para tentar mudar algo naquele sistema. Não sei o que ele esta destinado mudar, só sei que o cenário montado para Underworld me atrai.
Sobre as partes no mundo real, também é interessante ver que alguma parte do Kirito ainda estava ligada a Underworld, e não é por menos, oras, se experiência faz informações serem sobrescritas em sua alma, claramente em algum lugar da mente dele, possuirá informações daquele mundo mesmo que não se lembre.
Me pergunto, portanto, se no mundo virtual, esta subscrição entre dois mundos possa ocorrer. Já que, aparentemente, no mundo virtual ele também não se lembrava do real, como se fosse realmente dois eus em lugares diferentes.
Agora para os amantes de romance, é legal ver que o relacionamento de Kirito e Asuna realmente esta indo para a frente. Em outras obras do gênero é realmente difícil ver um casal progredir tanto, então uma das coisas que mais gosto em SAO é o protagonista ser decidido.
Ele escolheu uma das garotas e mesmo tendo um harém correndo atrás dele, é com aquela pessoa que ele quer ficar e não fica naquela coisa de “ai eu não sei com quem ficar, eu gosto de todas”.
Praticamente, quase tivemos um pedido de casamento neste episódio. Então é bom ver que o casal é algo fixo, Kirito e Asuna são realmente importantes um para o outro e quero ver o que são dispostos a fazer um pelo outro.
Neste caso, da parte da Asuna, já que o que mais vimos é os sacrifícios de Kirito por ela, agora a situação se inverteu. Seria legal ver de novo aquela Asuna que lutava nas linhas de frente e pulou na frente do Kayaba para receber o golpe do Kirito em Aircrand voltar, já que nos outros arcos ela esteve muito apagada.
Ela basicamente se tornou muito centrada no Kirito, só funcionando ao redor dele e mesmo no arco mother rosário, achei que a personagem teve muito pouca exploração, mesmo que tenham desenvolvido o problema dela com a mãe.
Outra coisa que gostei na estreia é ele mostrar que este arco, apesar de como os outros, ser independente, ainda é consequencial. O que aconteceu nos outros arcos reflete em um acontecimento deste arco, não é apenas por funcionar de forma independente que ele não tem nenhuma ligação com as outras historias.
Em suma, o acontecimento do final deste episódio esta totalmente ligado ao que ocorreu no final do arco posterior, ou seja, GGO, além de terminar o episódio de forma bastante tensa.
Em relação a animação, por enquanto ela está boa, bem fluida e o design não decepciona, apesar de ainda haver claros frames com algumas distorções, não vi inconsistência em exagero, o que é bom.
A trilha sonora não me impressionou tanto, na verdade, continua sendo a trilha que vimos nas outras temporadas sendo reutilizada com pequenos diferenciais apenas. Ela é boa e bastante funcional, mas como estamos acostumadas com a ost, pode acabar enjoando.
Portanto, o episódio em si funcionou muito bem para mim, mostrando o que era essencial para compreender muitas coisas da ambientação e o necessário para que as pessoas se interessassem por ele, não sendo tão impactante, mas não sendo totalmente parado e tedioso para o seu público, ou seja, pessoas focadas em aventura e ação.
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E você, que nota daria aos episódios?
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#Extras