Tensei Shitara Slime Datta Ken #03 – Impressões Semanais
Um episódio para quebrar o ritmo mais lento do anime? Tivemos uma batalha, soluções para problemas e ainda conseguimos ter um vislumbre maior sobre os poderes de Rimuru.
Rimuru mostrou-se bastante inteligente com suas armadilhas e com seu modo de lidar com a situação. Afinal, o que ele tinha em mãos? (Droga, que mãos?). Goblins que, aquela altura, não passavam de criaturas medrosas – e uma cerca construída por eles, que, qualquer engenheiro não aprovaria (logo vocês irão entender).
Inicialmente, foi interessante o contraste de ser uma total “guerra de palavras”. O atrevimento que ele utilizou foi fundamental para atrair os lobos; subsequentemente, a habilidade dele com os fios me lembrou bastante aquela luta do Sasuke contra o Orochimaru na floresta da morte durante o exame Chunnin. Para usar essas “arapucas” tão bem, ele deve ter aprendido com o Uchiha.
Um golpe foi necessário para o slime cessar com o embate. Mas, convenhamos, que líder impulsivo o daquela alcateia, hein? Qualquer líder, minimamente, inteligente; não sairia correndo para cima do inimigo. Principalmente, depois de ver uma leva de seu exército ser massacrado – não obstante, ele quis comprovar com o próprio pescoço. Por que não mandar um subordinado (????).
Porém, Rimuru corria o risco dos demais lobos serem mais impulsivos que o próprio comandante. Entretanto, seu objetivo foi alcançado com sucesso; a luta acabou sendo mais cômica do que impactante – fato que não deixou de torná-la interessante. Mas é estranho, o cara arranca a cabeça do atual líder da matilha na frente do filho do mesmo; 10 minutos depois, o órfão já é o cachorro de estimação fiel e amigável do protagonista (????).
Rimuru encontrou uma solução para a briga dos lobos e dos goblins e, por conseguinte, além da proteção da vila, cada goblin ganhou um “bichinho” de estimação. Uma solução bem simples. De novo, de inimigos para aliados fieis em 5 minutos… bizarro? Talvez o anime não queira se levar muito a sério e eu que esteja exigindo algo realista demais, vai saber.
Agora, a parte que mais me agradou no episódio: Rimuru não é onipotente! Na minha última análise, questionei sobre o quão esse fator do protagonista resolver tudo me incomodava, entretanto, esse episódio veio para mostrar que é bem diferente. Em um ato, muito legal por sinal, de dar nomes aos monstros, nós pudemos ver que há um limite de uso para suas magículas.
Em um isekai mais genérico, poderíamos ter o protagonista fazendo uso de seu poder sem consequências. Fator, indubitavelmente, maçante.
Porém, pudemos também perceber o quão importante é receber um nome de um ser mágico. A evolução dos goblins e dos lobos me surpreendeu; levando-me a um questionamento: seria aquela aura que o Rimuru adquiriu, uma evolução proveniente do nome que ele recebeu do nosso querido dragão tsundere? É cabível e explicaria muita coisa, porém, não podemos afirmar isso ainda.
Quanto a engenharia dos goblins, ela é contestável. Foi um cliffhanger que, além de proporcionar risadas, conseguiu conectar a próxima aventura do protagonista: ir até os anões. Eis que nosso slime começa a agir como um conquistador, ou melhor, um negociador de interesses. Aquela famosa frase de “uma mão lava a outra” cabe muito bem.
O episódio foi agradável, balanceando bem o falatório com cenas de ação; além de responder perguntas e levantar outras. O ritmo do anime aumentou um pouquinho – fator muito plausível. De toda forma, espero que Rimuru continue aumentando suas relações com as outras raças e que o anime continue a esse passo.
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E você, que nota daria ao episódio?
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