Kishuku Gakkou no Juliet #08 – Impressões Semanais

As gêmeas monitoras que, ao meu ver, poderiam causar problemas, na realidade, necessitavam de uma solução para os seus. Acho que essa frase resume bem o episódio dessa semana.

Após o festival esportivo, nada melhor que um festival cultural, afinal, toda obra de comédia romântica que se preze pede um episódio assim. A única coisa que eu senti falta; para ficar ainda mais tradicional, foi a presença de garotas de Yutakas. A Juliet e a Hasuki iam ficar muito bem nelas.

Episódio passado, nos foi apresentado duas monitoras – até deduzi que elas seriam problema – por um lado, até foram. Todavia, Kochō e Teria, as gêmeas, nada mais são do que crianças. E uma criança precisa realmente de quê? De brincar, de fazer bagunça… Romio, recobrando o motivo dele ser o protagonista, mostrou uma grande percepção.

Em linhas gerais, eu gostei bastante do enredo das gêmeas. Pois fugiu do tradicional, ou seja, não foi aquilo que eu esperava. Ser monitor nesse universo de Kishuku Gakkou no Juliet é um peso enorme à qualquer personagem. O roteiro conseguiu trazer bem o significado desse fardo, não pensaria em forma melhor. É muito fácil você ter todos os personagens falando “ser monitor é demais…”, porém, demonstrar os contras dessa função na prática, de longe, foi algo muito agradável.

Os momentos do Inuzuka com as gêmeas reforçou ainda mais esse “humor no sense” que a obra dispõe. Aquela coisa bem de desenho animado. Além disso, deu um boost para que a Persia o olhasse de uma forma ainda melhor.

Há um momento também para os três patetas – liderados por Maru; como eles são engraçados. Junto de Kento e Eigo, que são os mais “debiloides”, a dinâmica da participação dos três é sempre muito boa. Não sei o que foi mais engraçado, o Maru pagando de tsundere ou eles brincando no carrossel.

Falando em um jeito tsundere de ser, até o Romio adotou essa premissa com a Juliet no início. Outro ponto que reforçou a comédia muito bem. Comentando sobre o casal em si, dessa vez, eles ficaram de background. A própria Persia teve uma participação bem pontual; não que seja ruim, uma vez que, o festival esportivo focou nela, praticamente.

Falando em participações tímidas, Char, Hasuki e Scott também apareceram somente para cumprir tabela. Eu gosto desse compromisso do roteiro com os personagens, pois mesmo que eles não tenham relevância ao episódio, a história sempre arranja um jeito deles, pelo menos, marcarem presença de alguma forma. Não são todas as obras que dispõe disso.

Uma coisa que me deixa meio incomodado é a questão de algumas soundtracks estarem alocadas em cenas que não condizem com elas. Por exemplo, na cena que o Romio brinca com as gêmeas – que pedia uma música mais animada – trouxe uma OST de cena dramática. Qualquer um fica “wtf?”. Há momentos que eles encaixam elas bem, porém, há outros que elas simplesmente parecem não estar em mesma sintonia com a cena.

Com a introdução das gêmeas, eu diria que elas são fortes candidatas a serem as próximas a descobrirem o segredo do Romio; sendo um apoio a ele. Eu gostei do passing desse episódio e, principalmente, das novas personagens. Além disso, há uma revelação interessante nas últimas cenas sobre a relação de um monitor com o Romio.

Porém, o que mais me chamou à atenção, foi o fato do próximo episódio ser focado no Inuzuka e na Char. Esses dois juntos resultam nas melhores cenas cômicas que a obra pode trazer.

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E você, que nota daria ao episódio?

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