Goblin Slayer #12 – Impressões Finais
Visto que na semana passada as lutas foram mais padronizadas, o episódio final de Goblin Slayer trás aquilo que eu esperava para fechar o anime de forma satisfatório.
Os confrontos ficaram bem mais movimentados, e o fechamento do arco, mesmo deixando a sugestão de uma continuação, não cria aquele sentimento de que coisas ficaram para trás.
Tenho que dizer que as minhas experiência com Goblin Slayer não foram totalmente positivas, mas o final do anime veio de um jeito que me fez ficar bem contente de acompanhar.
O encerramento da semana passada me fez ficar curioso para ver como seria a grande luta, e o que poderia surgir dali, e ver ela começar com uma “narração” do Goblin Rei enquanto fugia acabou sendo inusitado para mim.
Essa sacada em mostrar os pensamentos da criatura ficou bem legal, porque remete a tudo aquilo que o protagonista disse no início, sobre se enxergar como um goblin, além de levar a mudança de perspectiva que acaba dando uma variada naquelas típicas narrações da estratégia, criando um clima mais interessante para a entrada do protagonista.
Além disso, a luta em si ficou melhor do que as vistas na semana passada, com troca de golpes mais elaborados, e um pouco de dificuldade por parte do protagonista.
Acho que já falei isso mais de uma vezes nas reviews, mas essa normalidade que o autor consegue colocar no Goblin Slayer funciona muito bem, porque, ao mesmo tempo em que ele parece extremamente bem preparado, ele se mostra suscetível a situações que o colocam em grande risco, o que faz com que as lutas tenham uma certa imprevisibilidade.
A participação da Sacerdotisa também ficou bem interessante, pois, além de servir como parte da estratégia para derrotar o Goblin Rei, ela também teve um pouco de consciência da situação, e agiu de acordo com suas próprias decisões.
Ela tem o limite de três feitiços por dia, por isso conjurou apenas duas Proteções, já que contava com a possibilidade do Goblin Slayer precisar da cura.
Isso também é legal, porque finalmente deram um uso para esse esquema de feitiços, que até ali nunca tinham sido um problema por carregar essa possível limitação no uso.
Para completar, o encerramento trás um clima bem bacana na guilda, com todos os personagens reunidos para comemorar a vitória.
O mais legal ali é ver o Goblin Slayer assumindo o compromisso de se tornar uma aventureiro, o que acaba sendo um bom desenvolvimento de personagem para ele, já que, por mais que estejam relacionados, esse objetivo é algo bem mais centrado do que sair matando todos os goblins por aí.
Por sinal, já aproveitando que essas são as impressões finais, vou dizer que o protagonista foi de longe a melhor coisa que teve no anime.
Começou de um jeito meio indiferente, mas aos poucos foi sendo mostrado a sua verdadeira personalidade, e no final, depois de ver como ele realmente enxerga o mundo, só dá para dizer que foi legal acompanhar essa aventuras, e por mais que tenha sentido falta de um melhor uso para os personagens secundários, isso não me incomodou como um todo.
Concluindo, Goblin Slayer foi uma experiência curiosa. Eu tenho alguns problemas como a forma com que a obra usa da violência, e até mesmo para mim, alguém que apenas leu o capítulo 1 do mangá, fica meio nítido que a adaptação ficou abaixo da qualidade esperada, principalmente na animação.
Mas indo com o pensamento de que o anime pretende oferecer uma aventura em um mundo de fantasia, as coisas podem ser mais interessante, com um esquema de RPG clássico sendo usado para dar forma para o mundo, e alguns momento que consegue trazer um pouco de tensão para história.
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E você, que nota daria?
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