Seishun Buta Yarou wa Bunny Girl #10 – Impressões Semanais
Tão rápido quanto começou, Seishun Buta encerra o arco focado na irmã da Mai sem impressionar muito, mas também sem decepcionar, se mantendo em uma resolução simples e esperada.
Não sei se todos compartilham do mesmo pensamento que eu, mas esse arco acabou sendo bem fraquinho se comparado com os demais.
A ideia de dar um pouco mais de destaque para Mai, através da irmã, parecia interessante para mim no começo, mas no final, acabou sendo um meio termo que cai naquele caso de “não cheira e nem fede”.
A Nodaka, diferente da Futaba que estava ali desde o início, não consegue impressionar muito em dois episódios, ainda mais por ter uma personalidade relativamente genérica (nada contra, mas também não é do meu agrado).
O rush, por mais que ainda não atinja patamares Tokyo Ghoul: Re de qualidade, acaba pensando um pouco, já que, como falei na semana passada, os dramas e problemas não tem muito tempo para madurar na história, e tudo acaba rápido demais para causar algum impacto significativo.
A conversa com o pai do Sakuta seria o exemplo da vez, onde trás um momento importante para o personagens, mas que acontecem em apenas alguns minutos, e todo o desenvolvimento relevante para os dois acaba sendo quase indiferente no final.
Já em relação ao desenvolvimento da Síndrome da Adolescência da Nodoka, eu ficou em um meio termo também.
Em verdade, ela não foge muito de uma típica troca de corpos que acontece por aí, onde até mesmo o catalisador do problema é o básico (desejar ser/viver como a outra pessoa), e usarem de novo o teletransporte quântico para explicar está longe de servir para me convencer de que inovaram ali.
Pode não ser um problema na prática, mas isso também não cria muitas coisas para se elogiar, o que acaba ficando com cara de ponto negativo, quando na verdade não é, onde o máximo que dá para dizer, é que a cena das duas voltando para o corpo sem um corte de cena me deixou com um misto de estranhamento e surpresa.
Por outro lado, a conclusão dos problemas da Nodoka já me deixaram um pouco mais satisfeito no geral.
Ele ainda tem seus problemas com o tempo, e poderia ter sido melhor executado, mas cumpriu com o seu propósito, e entregou um drama interessante na parte final.
As cenas do show consegue fazer com que as ações da Mai tenham um peso considerável em cima da Nodoka, e do complexo que ela tinha com a irmã, forçando uma situação onde a Mai rouba tudo aquilo que ela tinha objetivo de ser, reforçando essa diferença em talentos que as duas tem.
Se for ser um pouco chato, diria que nessa parte faltou um pouco de profundidade no tema (culpa do rush? De novo?). Sakurasou é praticamente voltando nesse aspecto de confrontar pessoas com talento, e a forma como às vezes lidamos com isso de forma conveniente para nos sentirmos confortáveis com a mediocridade, então daria para cobrar mais do autor.
Mas seja como for, a forma com a Mai lida com a situação ainda consegue ser bem interessante, trazendo um pouco dessa perspectiva do autor ao fazê-la dar um tapa no Sakuta, porque sim, e mostrar para Nodoka que ela deveria passar a fazer as coisas da forma que quer, ao invés de esperar os mesmo resultados que a Mai, ou se cobrar para ser como a mãe dela queria.
Em resumo, esse arco acabou sendo bem abaixo dos outros para mim, mas não significa que tenha sido completamente ruim. Ainda teve momentos que foram interessantes, e a abordagem em cima da Nodoka não chega a ser ruim, mas fora isso, a história não faz muito para impressionar, e acaba sendo uma questão de passar por aqui, e esperar que o próximo arco seja melhor.
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E você, que nota daria ao episódio?
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Extra
Mas falando sério… Espero que o arco dela seja bom. O tema é legal, e a personagem em si também é divertida, então torço para algo bom.