Seishun Buta Yarou wa Bunny Girl #12 – Impressões Semanais

 

Continuando com o arco da Kaede, esse episódio conseguiu me deixar bem satisfeito com o que foi mostrado, trazendo um drama consiste para a situação da personagem, e entregando um gancho no final que te faz querer saber logo o que vai vir a seguir.

Um pouco mais complicado de resolver o problema…

Bem, se na semana passada o foco do arco acabou sendo dividido com o casal de protagonista, dessa vez temos o devido destaque para a Kaede que, sinceramente, foi muito bom para mim.

Terem começado explicando como ela perdeu a memória ajuda a contextualizar melhor a Síndrome que ela passou antes de chegar aquela situação, adicionando detalhes que são importantes para desenvolver a história, e fazendo um drama bem complexo de acompanhar.

Eu fiquei bem surpreso em saber que a garota fanservice de siscon, na verdade era uma segunda versão da Kaede que, a após perder as memórias, acabou ficando daquela forma.

Por sinal, toda essa questão da memória acaba se desenvolvendo de uma forma bem agradável, com as explicações sendo voltando para um lado mais clinico, do que aquela adições de teorias físicas, que nos últimos arcos, convenhamos, vinham sendo apenas informação acumulativa sem real sentido.

Mesmo que fuja da estrutura narrativa e deixa a Futaba desempregada os flashbacks do Sakuta são bem competentes em mostrar um pouco do passado da Kaede, e de como a sua vida foi muda depois dali, assim como todo o envolvimento emocional que a sua família teve, como o problema da mãe, e o surgimento da cicatriz do Sakuta.

Estava mesmo querendo ver como foi essa decisão de separar a família.

Não somente isso, mas a troca de Kaedes, por assim dizer, faz com que toda a situação de superação dela se torne ainda mais pesada e densa.

Como todo drama, isso pode variar de pessoa para pessoa, ainda mais por conta do rush que a transição dela sofreu na semana passada, mas, falando de um ponto de vista pessoal, todo esse esforço que a Kaede teve me marcou muito, em especial, a cena onde ela chora se culpando por não conseguir agir da forma que quer.

Mesmo que não seja uma direção espetacular, aquilo conseguiu me atingir de uma forma bem particular, porque consigo entender um pouco da ansiedade e do medo que essa falta de controle sobre si causa, quando tudo o que você quer fazer é apenas algo que as pessoas dizem ser “fácil”.

Esse era o ponto principal do arco da personagem, e sentir essa angustia, conseguir entender como ela estava sofrendo, literalmente se machucando ao tentar superar aquilo, era fundamental, e o anime conseguiu transmitir isso de uma forma bem competente.

Malditos ninjas…

Não o suficiente em me jogar na bad com isso, ainda vem o final para dar o golpe de misericórdia nos meus sentimentos, e me fazer ficar empolgado pela semana que vem.

Diferente do arco da Futaba – que também tinha uma pegada sobre serem duas pessoas diferentes, mas iguais –, a situação da Kaede acaba sendo mais brutal, já que, até agora, parece não existir a possibilidade das duas se fundirem e criarem um meio termo.

Isso encera o episódio com um enorme ponto de interrogação, principalmente sobre como o Sakuta vai lidar com aquilo, porque, querendo ou não, a versão energética e bobinha era a Kaede que ele aprendeu a gostar, e que viveu com ele por algum tempo.

Não é uma situação fácil ter que escolher entre elas, e a história criou uma condição bem complicada de lidar, onde não parece ter uma solução certa.

O Sakuta querer que a antiga Kaede continuasse seria o mesmo que pedir para verdadeira irmã sumir, e viver em uma condição que não a deixava feliz, mas também acaba ficando um sentimento ruim sumir com a outra Kaede, já que ela fez parte da história, e tem uma certa simpática.

feels.

Trazendo um episódio bem dramático, Seishun Buta consegue fazer com que o problema da Kaede se torne bem mais interessante, acrescento condições e situações que fazem com que a resolução do arco fica ainda mais chamativa.

Agora é esperar que tudo de certo, e o último episódio consiga fechar o anime bem.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extra

Essa frase…

Cada vez que ela aparece, a sensação de que é uma manifestação/espírito de alguém preso em algum lugar (hospital, por exemplo) fica maior em mim… Quero ver esse filme logo para saber o que ela esconde.

Mais Shouko…

Sobre toda essa cena no geral… Não foge muito daquilo que a gente já vinha vendo, mas com a diferença de que ela dá bem mais destaque para o emocional do Sakuta, e de como a Shouko foi importante para mudar algumas perspectivas de vida nele.

Interessante esse acompanhamento psicológico que a escola oferece.

Deixou aqui meus elogios para dubladora que realmente conseguiu ser outra personagem com uma leve troca de timbre.

É um situação bem peculiar. Ela teve que reaprender a escrever o próprio nome.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.