Tensei Shitara Slime Datta Ken #21 – Impressões Semanais | Professor sem classe?
É com esse célebre título que início a análise dessa semana. Referência ao cômico filme de 2011 estrelado por Cameron Diaz, Justin Timberlake e Jason Seagle: Professora sem Classe. Ou, no original, Bad Teacher.
Mas aí que está, o Rimuru não é nada sem classe. Não é que o slime dispõe de uma boa didática? Bom, talvez ele ameaçar as crianças com um lobo gigante não seja o que podemos determinar como didática. Embora, em algumas escolas, só assim os professores seriam respeitados (sim, me refiro ao Brasil mesmo).
Eu vou ser franco com vocês. Esse arco está me agradando bastante! A renovação de ares, pelo menos na minha visão, foi ótima. Rimuru agindo independente (o Ranga ali não conta vai), mais sobre o passado da Shizu-san, histórias interessantes sobre as crianças. Enfim, algo realmente envolvente.
Já estava saturado de tantos episódios com conflitos e mais conflitos e blá blá blá. Esse tempo que estão nos dando longe da Federação Tempest é ótimo, pois para você que já estava adquirindo certa apatia para com alguns personagens, essa distância é fundamental (meu caso).
Mas parece que nem tudo é perfeito. Depois de ver o episódio, li muitos comentários de leitores do material original de que o rush estava monstro. Realmente, eu, Breno, não sei dizer a vocês, pois não acompanho o original. No entanto, não teve nada que me incomodasse ou que parecesse um avanço escrachado. Obviamente, isso vai dá percepção de cada um.
Convido os assíduos leitores do material original a deixarem uma opinião clara e sucinta sobre esse rush; se ele foi tão absurdo assim.
Voltando para o episódio, eu gostei muito das crianças, sério. As individualidades de cada uma (pô, desde quando isso aqui virou Boku no Hero?) foi o que mais me deixou satisfeito. Se olharmos bem, é um grupo bem balanceado. Com especialidade para todas as situações.
A personalidade mais forte é a de Kenya Misaki. Não atoa ele tem um domínio de fogo (ou aparenta ter). E não dá para descartar a semelhança com o Bakugou de Boku no Hero. Obviamente, a personalidade do Kenya é dócil perto do Katsuki, mas vamos dar uns créditos a ele.
Chloe Aubert, de longe, é a que apresentou a magia mais incrível aos meus olhos. Aquela prisão de água com lâminas é muito usual. Um sistema de defesa/imobilização e ataque ao mesmo tempo. Inclusive, essa bolha de água que ela prendeu o Rimuru me lembrou o jutsu do Zabuza Momochi, o demônio do gás oculto (aquele que ele usa contra o Kakashi).
E a calma dela é algo muito notável. Me lembrando de personagens mais recentes como o “Princípe” de Run with the Wind, o anime de maratona, que, só quer correr e se livrar o mais rápido possível de seus serviços para ler seus mangás.
Também temos os projéteis mágicos de Gale Gibson, isso mesmo, Gale e não Bale, o jogador do Real Madrid. Ryouta Sekiguchi e seu modo bersek (que lembra bastante o Naruto em bijuu mode seis caudas) e a Alice com suas marionetes. Apesar dessa última ter sido a menos ameaçadora de todas, vejo um grande potencial nela.
No mais, Rimuru fez um bom trabalho com os alunos. E a ideia dele de hospedar espíritos nas crianças pode parecer absurda, mas é o que se tem em mãos para salvá-las, por hora. Além disso, ele salvou a cidade de um ataque e foi recompensado com um baquete e, adivinhem? Fez alianças. Não está errado, tem que fazer a nação progredir mesmo.
O que me incomodou nesse episódio foi a conveniência de roteiro. É muito aleatório a mulher que trabalha com o mercador saber a localização da Morada dos Espíritos. Pela característica que o anime se propõe, o tio Rimuru deveria pelo menos ter alguma dificuldade desbravando o mapa; ou achando essa localidade de uma forma mais atrativa.
Em linhas gerais, esse plot dos alunos da Shizu-san está me deixando feliz. Recobrei a vontade de ver Slime e espero que mantenham um ritmo decente até o término.
Nota do Redator para o episódio: 4/5
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