Tensei Shitara Slime Datta Ken #22 – Impressões Semanais | Fadas & Labirintos
Um episódio com situações inusitadas e uma jornada bem legal. Acho que são boas definições para comentarmos os acontecimentos dessa semana.
Primeiramente, me questionei sobre o motivo do Rimuru levar a criançada atrás dele para um lugar, que, até então, soava tão perigoso. Mas, pelo ritual de invocação, elas precisariam estar ali, ou seja, acho que não daria para o Slime fazer um serviço de Sedex (por motivos óbvios, né? Não ia chegar).
Brincadeiras à parte, podemos considerar sim imprudente a atitude do Rimuru. Entretanto, não ao mesmo tempo. Confuso? Pensem bem, ele é forte e dispõe plena confiança em suas estratégias e habilidades. Além disso, tal ato passa mais confiança ainda as crianças (não que precisasse).
Esse é o lado bom, o reconhecimento de poderio, entretanto, nos é sabido que o Slime não é o ser mais forte, o que deixa o ato imprudente, pois ele não tinha conhecimento do que poderia encontrar no labirinto do fauno.
E a apreensão tomou conta (das crianças, pois do Rimuru e do Ranga, nada). Vozes provenientes do além e um labirinto reto, que, como o próprio protagonista falou, é capaz de confundir mais o cérebro do que os convencionais.
Essa voz era da Tinker Bell, vulgo Ramiris, que, foi volante do Chelsea em 2012, fazendo aquele emblemático gol em cima do Barcelona. Atualmente ocupa o cargo de lorde demônio, rainha dos espíritos, e mais 500 profissões que você pode encontrar no perfil dela no LinkedIn.
O desafio dela do Golem foi interessante. Pois era um monstro metálico, um “puta” trabalho de engenharia espiritual (ela mesmo se gaba disso e, detalhe, há total correlação com o projeto do Vesta). Boatos que o Rimuru vai abrir uma faculdade disso em breve na sua cidade, são alguns dos projetos do ministério da educação de Tempest hahaha.
Porém, ele foi sagaz. Usou o mais eficaz: o fogo! E era a jogada mais lógica. Ramiris derrotada, e mais uma aliada (pelo menos temporariamente) para o lado do slime. Agora, sobre essa personagem, vale ressaltar que traços de Black Clover evidenciaram-se muito nela. Ela não só parece a Bell, o espírito que acompanha Yuno, como também grita feito o Asta!
Mas depois que ela ganhou um Cookie bauducco, ficou mais feliz e se aquietou. Inclusive, o diálogo com ela na segunda parte sagrou-se fundamental, em minha concepção, para termos mais sobre o Leon (diretamente envolvido com o passado da Shizu-san).
De mesmo modo, entendemos como alguém pode tornar-se um lorde demônio. E essa parte de “decair” me surpreendeu. Eu não sei se seria o termo mais apropriado, afinal, os lordes demônios são fortes, não aparentam ter tido uma queda de poder, por assim dizer. Talvez o sentido de “decair” aqui esteja mais para sucumbir (aquele algo padrão de ceder a um desejo maligno) ou, até mesmo, abster-se de quaisquer sentimentos.
Em linhas gerais, o episódio foi bem bacana. Continuo apreciando bem esse arco, que vem me agradando (como já pontuei diversas vezes em análises passadas). Acho que a Ramiris será fundamental nesse salvamento das crianças e, quem sabe, alguém importante na federação; subsequentemente. Principalmente, no que diz respeito as pesquisas do Vesta.
Nota do autor para o episódio: 3.6/5
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