Yakusoku no Neverland #11 | A grande fuga começa! – Impressões Semanais

Eis que o derradeiro dia finalmente chegou, e trouxe junto um amontoado de acontecimentos que certamente fazem jus a fama da obra de ser inesperada.

Eu estaria mentido se disse que me senti super tenso durante todos as cenas, mas é inegável dizer que essa reta final do anime tem conseguido se mostrar bem interessante de acompanhar.

Eu fiquei tipo o Ray, perdidão.

Bem, acho que não tem necessidade de entrar mais uma vez naquela assunto sobre a suspensão de descrença para certas coisas no anime.

Eu queria muito saber como foram essas recompensas que o Ray ganhou, para ter uma ideia das dimensões do que ele poderia ou não fazer, ao invés de só ficar olhando para ele dizendo que fez um arsenal com presentes “simples”.

Sendo assim, e deixando de lado o quão crível seja uma criança arrancar a própria orelha com um bisturi, e depois correrem pela floresta com um ferimento grave e mal estancado, e ainda com um sorriso no rosto, vamos falar do que realmente surpreendeu.

Casa caiu… Quase literalmente.

No geral, a maioria das coisas que aconteceram no episódio me deixaram surpreso. A cena do Ray virando gasolina na própria cabeça me pegou desprevenido, e criou uma situação da qual eu realmente fiquei curioso para saber como iria terminar.

Não esperava que ele fosse morrer, mas ter alguns ferimento ainda estava dentro da linha de realidade da série, então eu fiquei meio no escuro sobre o que esperar de toda aquela cena da Emma com a Mamãe.

Só quando começaram a explicar todo o plano, e mostrar que o Ray nem sequer estava no meio daquele fogo, foi quando comecei a sacar o que estava rolando, e como as coisas iriam acontecer.

Bem jogado.

Esse plot twist ficou bem legal, e a ideia em si foi bem interessante para mim, pegando a Isabella de surpresa, mas sem fazer parecer que foi algo tirado do nada, ou cheio de coisas impossíveis.

Terem cortado a própria orelha foi algo que fugiu do que eu esperava, ainda mais porque mostra que a série não deixou de lado certos riscos para os personagens ao tentarem fazer algo mais complexo.

Eles apostaram em algo grande, e tiveram que pagar certos preços para que isso pudesse acontecer, então dá uma cara bacana para a obra, ao invés de deixar tudo fácil demais.

Só fiquei um pouco confuso do porque as outras crianças não estarem aparecendo no radar, sendo que não parecia ter tido muito espaço para retirarem o rastreado (e todo mundo tava com as orelhas no lugar, então não foi arrancando), mas é capaz de explicarem na semana que vem ou alguém nos comentários dizer que não prestei atenção em algo.

Cara do Ray é a melhor.

Outra coisa legal foi ver que o Kira — Quer dizer, o Norman, tinha um plano bolado para caso desse ruim, como aconteceu na semana passada.

O autossacrifício do Ray não era muito óbvio para mim, então acabou sendo uma revelação relativamente impactante também, com a ideia dele morrer ali em nome das outras crianças.

O fato da Emma também ter contando sobre o que estava acontecendo para os outros foi algo que por enquanto vou achar interessante, já que acaba contribuindo para fuga.

O único porém aí, é que eu acharia mais legal se tivessem deixando algumas foreshadowing sobre isso para trás, para que desse para referenciar essa situação. (se deixaram e eu não peguei, daí já é outra história)

Tudo parte dos planos.

Por final, ficou apenas a Isabella no modo full pistola, pronta para ir trás das crianças. O que diabos o Phillip estava fazendo lá? Só Deus sabe, mas tem cara de que vai dar merda, então vejamos como vai ficar.

Nota do Autor: 4.5/5

Extra

Tenho minhas dúvidas sobre o cheiro de churrasco que o bacon e a salsicha dariam, mas o cabelo foi bem esperto de usar.
Krone ainda voltou para puxar o pé da Isabella no final.
Desnecessário confirmar isso já, podia ter rendido mais esse “drama” do Norman.
Ray deve ser o MacGyver.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.