We Never Learn #03 – Impressões Semanais | 3 hints para 3 garotas
Equilíbrio de desenvolvimento deixa qualquer história mais agradável. E esse terceiro episódio de Bokuben apresentou, até o momento, o melhor balanço no desenvolvimento das três “heroínas” principais.
Em seu ato inicial, nos é mostrado traços de drama. A Ogata e a Fumino têm um sonho, porém, nenhum de seus tutores anteriores ao Nariyuki, davam tanto apoio as moças. Ouvir que seu melhor tutor até agora poderia ser deposto do cargo dependendo das notas, foi um alicerce para que tanto a Furuhashi e tanto a Rizurin dessem o melhor de si nos estudos.
A Kurisu-sensei, nesse princípio de história, é a típica “pedra no sapato” do protagonista. Todavia, já adianto que ela melhora depois (e isso é provado, pois grande parte da fandom torce por ela hoje em dia). De toda forma, nesse contexto inicial, a minha felicidade é enorme por ela ter “quebrado a cara” com os resultados.
A primeira esquete trouxe um hint com a Ogata. Ela foi bem solícita com o Yuiga; pedindo que o mesmo fosse até o Ogata Udon ajudá-la a estudar. E que lugar bacana! O restaurante da família Ogata me lembra um pouco o Yukihira de Shokugeki. No que diz respeito a aparência, claro. Pois o restaurante do Souma e de seu pai é especializado em diversos tipos de prato.
Falando em pais, o da Rizu é interessante. O famoso “papai coruja”. Faltou pouco “arrancar o couro” do Nariyuki. Ele aquele típico pai que diz: “minha filha só casa depois dos 30”. (KKKK).
Em linhas gerais, o hint da Rizu com o Nariyuki veio depois de um dia intenso de estudos. Onde ela começa puxando ele, e o mesmo retribui com um cafuné. Devo dizer que essa cena, apesar de clichê, continua sendo fofa. E acho bem melhor em uma obra quando o coração de uma garota dispara por um carinho do que por uma borracha. (Sim, vou pegar muito no pé desse fato KKK).
Enquanto a Rizurin “apelou” para uma consultoria com o tutor; Fumino-chi esforçou-se sozinha em casa. Fato que levou seu vigor “ladeira a baixo”. O que resultou em um resfriado acompanhado de uma febre de 38.5 graus. Eu acho ela uma das personagens com mais força de vontade, uma vez que, mesmo com a estamina baixa, a mocinha não quis desistir da prova.
O que, por consequência, levou a Uruka e o Yuiga para a casa dos Furuhashi. E que casarão, certo? Isso também é típico em comédias românticas. Se não há uma “heroína” rica, essa comédia romântica está errada.
Mas errado mesmo foi o Nariyuki que bateu na porta e, ao invés de esperar uma resposta, já “mete” a mão na maçaneta e entra para o quarto da Fumino. Resultado? Service para os fãs e quase um nosebleeding para o protagonista.
Essa visita nos revelou diversas coisas. A primeira, é que a Fumino é mais fofa do que os pensamentos alheios imaginam. A cena dela se cobrindo com vergonha por estar de pijamas e com o cabelo bagunçado, cara… como diria a Kaguya, okawaii koto!!
A maior surpresa, talvez, seja o fato que a Takemoto cozinhe bem. Quando eu comecei a ler o mangá, essa era última skill que eu imaginei que ela teria. Afinal, pela velha lógica das romcons, garotas que costumam ser boas em esportes são péssimas na cozinha. Por isso, um salve para a Uruka-chan!
E o hint da Fumino com o Yuiga? Teve? Claro que teve. E digo que foi bem divertida a cena, pois depois de ter seu vigor restaurado, a Furuhashi sai para agradecer ao seu tutor e… bem, o suor fez um serviço no pijama dela.
Em linhas gerais, tanto o esforço solo da Fumino, quanto o apelo da Rizurin por ajuda; resultaram em boas notas. 71 em Japonês para a dona Ogata e 68 em matemática para a Furuhashi. Diretor e Kurisu-sensei abatidos, bem feito hehe.
Agora, o terceiro e último hint foi para ela, senhorita comédia, Takemoto. Mas já começo dizendo que a Uruka está em todos os lugares. Arrisco a me dizer que ela apareceu mais que o próprio Nariyuki no episódio (brincadeira KKKK). Ela marcou sua presença nas duas primeiras esquetes; e sagrou-se na última com um “date” bem aleatório.
A cena da livraria é muito engraçada. Pois aparece uma criança do nada falando: “mãe, um casal!”. Como assim, meu consagrado?! Crianças são ótimas, né? Sempre com uma sinceridade tremenda. A Uruka quase se derreteu, tadinha… as cenas de imaginação dela continuam sendo as melhores.
Como se não bastasse ser forçada a vestir roupas atípicas, Uruka se viu enrascada quando entrou para uma competição de casais com o Yuiga. Eu fiquei muito feliz quando vi esse capítulo adaptado, pois achei que ele seria pulado. Ele, junto dessa sequência que virá no próximo episódio, dispõem dos melhores momentos de comédia nessa primeira parte.
Falamos de estamina lá em cima, né? A do Nariyuki, realmente, estava em dia. O cara fez um esforço sinistro ali para ficar de pé. Enquanto ele estava no sofrimento, a Uruka fazia o contraste cômico com pensamentos do tipo: “será que ele acha eu pesada? Será que ele acha que estou fedendo a suor?!”.
Eles ganham a competição, e o hint no final com a pergunta da Uruka foi ótimo. Realmente, gostaria de ver a resposta do Yuiga. Seria o hint completo. De qualquer forma, a irmãzinha do protagonista ficou feliz com a fantasia. Exceto a complexada. Essa daí quase desceu a porrada no irmão.
Em suma, mais um episódio muito bom, e igualmente engraçado. O que me conquistou foi essa boa escolha de balancear a participação das meninas. Eu julgo isso muito importante. Diferentemente de Gotoubun, onde, no início, temos a Miku dando um salto evolutivo muito superior as outras.
Eu espero que a competente direção do Yoshiaki continue fazendo escolhas assim para deixar o anime cada vez mais “gostoso” de se assistir.
Nota do Redator para o episódio: 4/5
Extras: