We Never Learn #05 – Impressões Semanais
Fazia algum tempo que eu não via uma cena tão “fofa” de beijo em um anime, pois é, por mais que tenha sido acidental, ele aconteceu.
A adaptação continua linear e, dessa vez, o episódio adaptou os dois capítulos referentes ao acampamento Ichinose, sim, e é só isso por hora. É um dos arcos de camp mais rápidos que eu já li/vi.
O grande foco desse arco, melhor dizendo, desse episódio, é a “polegarzinho supercomputador”, afinal, a mesma encontra-se em um impasse no que diz respeito aos seus sentimentos. Está nítido que ela gosta do Nariyuki, porém, amor é uma coisa fútil para essa cidadã.
Eu gosto de como a Ogata é trabalhada, ela tem algo mais voltado ao tsundere/kudere, mas ela não é necessariamente uma apenas por querer ser, a situação é diferente. A Rizurin não compreende os sentimentos nem mesmo sabe o que é o amor, o que torna esse tipo de acontecimento ainda mais especial.
Não chega a ser profundo como é o caso em Violet Evergarden, por exemplo, mas aí é pela questão de gênero do anime mesmo. Se Bokuben fosse um drama, certamente, esse impasse da Rizu daria bons arcos sentimentais.
Todo o ocorrido que levou ao beijo soa bem clichê: a mocinha se perde na chuva, o rapaz vai salvá-la e os dois acabam se beijando, todavia, é uma surpresa para o início desse tipo de história. Se pegarmos no geral, beijos são sempre coisas de capítulos finais e olhe lá.
E esse aqui foi igualmente envolvente, ambientação bacana, trilha sonora dando um clima maior ainda, e aquela tradicional cena na chuva, que, me lembrou clássicos do cinema como “Cantando na Chuva”.
Até mesmo a movimentação de câmera escolhida pela direção foi algo legal, um enquadramento que começa próximo e vai abrindo enquanto a câmera afasta, o que de certa forma dá uma sensação vívida para o momento, pelo menos para mim.
A comédia mesmo acabou ficando a cargo da segunda parte do episódio. O que é digno de nota aqui é o professor colocar o Yuiga junto da Ogata para limpar o banheiro feminino, tudo bem, a Rizurin tem uma parcela de culpa por não ter colocado a placa na entrada, mas o professor foi meio (????).
Eu sempre vou reforçar aquele casal aleatório que eu shipo (Sawako x Nariyuki) pois foi graças a ela que ele conseguiu se livrar do problema do banheiro. Em outras palavras, o Yuiga foi um pouquinho mais inteligente (ou será que não?) que o Raku de Nisekoi, por exemplo, que esteve em uma situação parecida, porém, optou por se esconder submergindo na água.
Vale ressaltar que se esconder debaixo de um banco dentro de uma sauna não é tão inteligente assim, mas é melhor do que ficar prendendo a respiração debaixo d’água. Toda essa esquete traz situações divertidas; com a Uruka roubando a cena no final ao lado de sua “ilusão”.
A conclusão para o beijo que eu achei um pouco “fraca”, não que seja terrível, mas a Ogata poderia ter mostrado que passou a compreender as coisas pelo menos 1%, mas ela e o Nariyuki levando tudo na esportiva também não foi absurdo, pelo menos não teremos aquele tradicional episódio de um dos dois lados “fazendo doce”.
Em síntese, foi um episódio padrão, o foco na Ogata pode ter agradado bastante aos aliados a ela, porém, eu acho que episódios ao estilo do 4, ou seja, dividindo o tempo de tela entre as três heroínas principais com a Sawako a espreita são mais divertidos.
Nota do Redator para o episódio: 3.5/5
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