DanMachi II #11 – Impressões Semanais
Antes de mais nada, gostaria de abrir o texto pedindo desculpas pelo atraso, pois tive alguns problemas (já resolvidos) que me atrapalharam, mas enfim, antes tarde do que nunca.
Em primeira instância, o anime trouxe um episódio de mais calmaria com um bom timing cômico, justamente, aquele típico episódio pós-arco que mostra algumas consequências dos ocorridos anteriores.
A primeira mudança notável foi a da integração da menina Haruhime a mansão da Hestia. É inegável que ela encaixou muito bem ali, reforçando ainda mais os bons momentos cômicos que o ambiente já nos proporcionava anteriormente.
Aliás, a opening ganhou uma nova versão também, na verdade, nem sei se podemos chamar de nova versão, pois a mudança foi apenas em um frame. Na porta da mansão, a menina Haruhime aparece ao lado de todos agora – bem legal.
Se uma das consequências do embate anterior foi a Haruhime ir morar com a família Hestia, eu senti falta de uma explicação maior sobre o fim da família Ishtar e sobre as ações passadas da família Freya.
Sinceramente falando, a sensação que me foi transmitida é de que nada demais tinha acontecido anteriormente, tanto que a Aisha aparece lá na casa da Hestia – curiosamente – de uma forma até mais amistosa que o normal.
Não acho que seja um ponto agravante para a experiência no geral, mas esses pequenos pontos de explicação fazem falta – ao menos para mim – para conectar certas coisas; espero que no último episódio tenhamos, pelo menos, um minutinho da Freya dando algum comentário.
A comicidade do episódio não ficou a cargo apenas da Haruhime, pois um deus muito atrapalhando foi introduzido, sim, estamos falando do Ares – o deus da guerra.
Um “vilão” mais cômico nesse tipo de obra sempre ajuda a quebrar o gelo. As ações imprudentes dele, bem como as ações de represália do seu assistente foram os pontos altos da participação do pessoal do lado de Rakia.
Entretanto, o melhor ponto do episódio, pelo menos a meu ver, foi a conversa do Bell com a Hephaistos e com o Miach. Apesar de parecer algo bobo, serviu claramente como um insight para o Bell ser mais aberto ao amor de sua deusa, se assim podemos dizer.
O Bell sempre age com muita prudência quando se trata de qualquer deus – ou qualquer garota – afinal, ele ainda é do estilo de protagonista um pouco ingênuo, não que isso seja um problema para o menino, desde que um desenvolvimento nesse ponto seja feito, pois o amadurecimento em personalidade também faz parte, se engana quem acha que só poder deve ser upado nesse tipo de obra.
Outra coisa é que a resistência do Bell, quanto aos deuses, é plausível e ele demonstra isso claramente durante a conversa. Toda aquela filosofia dos deuses serem divinos, de viverem mais; bem como também os humanos serem “inferiores” foram pontos colocados à mesa, e muito bem debatidos tanto pela Hephaistos e tanto pelo Miach.
E o mais legal é que, logo depois dessa cena, há uma da Hestia se encontrando com a vendedora de batatas e a senhora manda a deusa ir colher batatas, fora de Orario, sem pestanejar.
Na minha concepção, essa cena acabou sendo um complemento da anterior, metaforicamente falando, afinal, exemplificou bastante o que os deuses quiseram falar para o Bell – sobre ver essa relação com mais igualdade.
Farei também uma menção honrosa ao Hermes, que apareceu apresentando algumas lendas de Orario ao Bell e, pelo que deu a entender nas entrelinhas, isso deve ser problema mais para o futuro.
Em linhas gerais, me diverti bastante com esse episódio. Ver as asneiras do Ares dando certo, a boa integração da Haruhime e a boa conversa dos deuses com o Bell me satisfez muito. Todavia, mesmo com esse clima bastante acolhedor, o episódio terminou com todo mundo se jogando de um precipício e, ao que tudo indica, teremos algo mais dramático a seguir.
Extras:
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