Azur Lane #01 a #02 – Batalhas de waifus navios de guerra! | Primeiras Impressões

Sendo descaradamente um adepto das famigeradas waifus, Azur Lane era um anime que estava dentro do meu radar desde que fiquei sabendo que ia chegar nessa temporada.

Eu não tinha muitas expectativas que fosse sair algo acima da média, mas, tenho que admitir que esses dois episódios foram mais interessante do que eu esperava.

Começando pelo character design, já que, querendo ou não, é um anime que se vende pelas personagens, boa parte do elenco é bem bonito de se ver.

A garota propaganda do anime/jogo (Enterprise) já chama bastante atenção, mas isso não fica limitado a somente ela, com várias outras personagens trazendo um visual bem bacana de se acompanhar.

Nem tudo é perfeito, claro, e no meu caso, por exemplo, o segundo episódio teve alguns coisas que me deixaram meio incomodado, como alguns fanservices na loli sonolenta que eu preferiria que não tivesse.

A questão, no entanto, é que o anime oferece uma boa diversidade de personagens, dando bastante opções para os diferentes tipos de gostos, além de não ter nenhuma garota como uma personalidade extremamente irritante.

Nem todas foram muito bem exploradas, mas, em vista de alguns animes que você fica irritado com três minutos de cena de uma garota com maneirismo de fala irritante, aqui foi bem tranquilo nesses dois episódios.

É até difícil apontar uma mais bonita.

Somando a isso, a qualidade técnica também é algo que vem sendo bem satisfatório. Não só por manter o character designs de várias garotas bem detalhado (ok, eles usam imagens estáticas algumas horas), mas por oferecer batalhas bem animadas e divertidas.

Isso é um ponto interesse de observar, porque o anime conseguiu recriar um pouco do sentimento da gameplay do próprio jogo, e ainda incrementar isso com alguns coreografias e cenas de impacto.

Eu cheguei a jogar Azur Lane por algum tempo, e me lembro de uma das partes divertidas ser justamente ficar olhando, e ouvindo, as explosões, tiros e tudo mais acontecendo na tela, e o anime consegue recriar esse ambiente até que bem, deixando claro a função dos diferentes tipos de embarcações e como eles lutam.

Em adicional, as batalhas corpo a corpo também conseguem ser empolgantes, combinado um pouco de estratégia e algumas trocas de golpes movimentadas.

2 bons episódios com lutas.

Em termos de história, eu diria que até aqui foi ok. Existem várias explicações sobre a situação do mundo onde as garotas vivem, e de como elas se tornaram garotas-navio, mas não foi algo que me fez criar um grande apego.

Terem usado a Segunda Guerra Mundial para criar o cenário da história é até interessante, e dá alguns pontinhos “cult” para a obra, só que, até então, o anime não entrou muito afundo nesses problemas, ou nos conflitos políticos, então é difícil dizer se pode sair algo bom dali.

O ponto positivo, no entanto, é que gostei de como encaixaram o aparente problema existencial da Enterprise.

Nesses dois episódios ficou bem evidente que ela carrega algum tipo de peso pelas batalhas que participou, e se cobra bastante sobre ter que evitá-las.

Ainda é cedo para dizer que vai sair algo interessante daí, mas ao menos funcionou bem para me deixar interessado em saber o que vai acontecer como ela, e como vão ajudá-la a superar isso.

Interessado no final dessa luta…

No geral, Azur Lane é um anime meio que de nicho, para aquela galera que só quer passar o tempo olhando para personagens bem desenhados, e claro, para os fãs do jogo, que devem estar morrendo com tanto fanservice de personagens aparecendo em tela.

Porém, o anime acaba surpreendendo um pouco por conta da qualidade técnica, e não é totalmente vazio no seu enredo, então pode acabar ganho o interesses de alguns.

Extra

Gifs de lutinhas para não ficar em branco os extras.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.