Fate/Grand Order: Babylonia #03 – Impressões Semanais

Antes de começar a falar do episódio em si, acho melhor dar uma rápida recapitulada na história, já que no post de primeiras impressões eu acabei falando mais no geral.

Basicamente, até aqui, o que sabemos é que o protagonista recebeu a informação de que o último santo graal tinha sido encontrado, e que era necessário ir até essa singularidade recuperá-lo.

Acho que aqui a maioria já deve ter entendido como funciona o esquema de ter que voltar em um período do tempo para consertar os efeitos ruins que o graal está causando.

No caso de Babylonia, os problemas estão relacionado a destruição de Uruk e o surgimento da aliança das Deusas, assim com a praga mencionada nesse episódio e aquelas criaturas atacando a cidade.

Fora isso, outro ponto importante de se lembrar é a menção de que aquele período é o período onde os Deuses ainda existiam. Isso tem uma influência em certas coisas dentro do universo de Fate, como o quão forte a magia é em relação aos tempos modernos, onde a existência dela foi se deteriorando com o tempo.

Sabendo disso, vamos ao episódio em si.

Segura na mão da waifu e vem.

Em termos gerais, o episódio se manteve dentro do que já vinha mostrando nos outros dois anteriores. No caso, ele foi um pouco mais parado, por conta da construção da relação do protagonista com a cidade, mas isso é importante também, e não é como se não tivéssemos tido uma bela luta no começo.

Aproveitando para falar da luta, eu diria que a participação da Ishtar no episódio acabou sendo um tanto quanto rápida demais. Ela entrou lá, deu uma tsunderada, percebeu alguma coisa e, literalmente, saiu voando do lugar.

Não chega a ser algo extremamente incomodo, mas também não deixa de fazer parecer que a personagem se comportou de uma forma meio aleatória, onde o propósito dela ali acabou não sendo bem definido. Ela queria só se apresentar? Veio atacar o Gilgamesh? Estava só conferindo alguma coisa?

Tirando isso, as lutas dessa parte acabam esbanjando qualidade, mantendo a câmera girando pelo cenário para acompanhar os movimentos da Ana, e criando combates estratégicos e dinâmicos.

Um ponto que achei interessante, é que a direção está conseguindo manter a existência do Fujimaro relevante dentro das lutas. Ele está sempre ali, soltando uma “Mash” para dizer que ainda existe, e, muitas das vezes, isso acaba sincronizando com algum movimento bem legal da best kohai, o que faz com que pareça que os dois tem uma boa sintonia.

Ao menos não tá no modo espectador full time .

Tirando essa primeira parte mais movimentada, o resto do episódio entra em um clima mais slice of life, trazendo alguns personagens novo e construindo uma relação dos protagonistas com a cidade.

Eu sou um pouco suspeito para dizer o que achei dos personagens, já que eu conheço eles e já tenho minhas preferências, mas acredito que tenha sido uma introdução boa.

O Leonidas bêbado ficou engraçado, e a Ushi é waifu por defaut, além das cenas da Ana com os doces serem muito bonitinhas, então o único que ficou mais apagado foi o Benkei, que se teve mais de três falas foi muita coisa.

A Siduri também se mostrou um pouco mais presente nesse episódios, servindo bem a função dela como assistente direta do rei e dando o suporte necessário para o grupo.

Terem optado por passar as tarefas daquela forma ajuda economizar tempo e não ignorar certos pontos da histórias, já que, pelo diálogo final com a Ana, se envolver como os habitantes do lugar é um coisa natural para o protagonista.

Ushi animada é muito amor.

Outro ponto relevante nisso é, por exemplo, perceber que o Gilgamesh ali está como um mestre. Foi ele quem invocou os outros três servos, e, como deve ser de se imaginar por ele ser o rei do lugar, aquela é a versão humana dele, e não uma invocação.

O fato dele também já estar com o graal é outro ponto interessante, já que esse é o objetivo dos personagens ali, e tudo poderia ser resolvido com o Gilgamesh entregando o negócio, mas… É o Gilgamesh, então não é tão simples negociar com o cara.

Outra coisa importante é a missão da Ana na parte final, mostrando um aspecto de como os problemas dentro da cidade vão mais além do que o ataque das criaturas.

As explicações que ela dá sobre as questões de mortes são interessantes, e dão uma visão mais amplificado do que falei lá em cima, sobre a época dos Deuses, e como isso tem um peso no mundo de Fates.

Merlin bem que tentou…

Por fim, o que acaba servindo como gancho é o epilogo que vem depois da ending, voltando com o Enkidu e fazendo uma rápida provocação sobre a nova personagem que deve aparecer no próximo episódio.

Já aproveitando para hypar um pouco as coisas, semana que vem, se a produção andar do jeito que está, é capaz de ter uma luta sensacional, então vale a pena ficar de olho no que pode acontecer.

Extra

Eu não aguento essa tsunderagem.

Ela deu o foreshadowing.

Só trocar “sobremesa” por “fanservice” que você tem meu estado de espírito nas cenas da Ishtar.

Jogadores do server JP tendo más lembranças em, 3,2,1…

Um rei pode tudo… Até dar desculpas como essas…

E até difícil escolher quais partes merecem gifs.

E aí, ironicamente…

… Eu acabei escolhendo as que tem bunda ¯\_(ツ)_/¯

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.