Fate/Grand Order: Babylonia #20 – O grande confronto final! | Impressões Semanais
Faltando um episódio para terminar, Fate/Grand Order trouxe o confronto final que veio construindo durante essa segunda metade da história quase que inteira, concluindo a luta de uma forma que, bem, vamos a mais detalhes.
De forma geral, o episódio conseguiu entregar bem a proposta que vinha apresentando. Você tem confrontos incríveis, reviravoltas e mais reviravoltas, além, claro, da constante sensação de que aquilo não tem salvação, já que, como falado no inicio de tudo, aquela é a singularidade mais difícil, então, naturalmente, deveria ter uma dificuldade elevada.
Alguns pontos, no entanto, eu achei que ficaram um pouco abaixo do que eu esperava. O anime trouxe excelentes lutas no meio disso tudo, como o episódio da Ushi x Gorgon, e o mais recente Quetzalcoalt x Tiamat, o que acaba colaborando para você querer ver sempre algo a mais, ou que chegue no mesmo patamar do que foi mostrado nesses outros lugares.
A partição do King Hassan, por exemplo, foi algo que achei bem abaixo do esperando para o nível de importância e imponência que o personagem tem.
A função dele ali foi concluída, mas não me passou o mesmo impacto de outras situações, como o Leônidas lá no início, ou dá própria Quetzal.
De forma lógica isso não atrapalha em nada o episódio, e ainda dá para ficar vidrado no que está acontecendo, mas, é aquela velha história, expectativas são algo que você tem que saber bem dosar, porque pode acabar voltando de forma negativa em situações como essas.
Além disso, a forma como a Tiamat é derrotada em si também não tem muita cara de confronto final, porque, como falei, a gente já teve lutas mais épicas no meio do anime, enquanto que aqui, com exceção do ataque do Gilgamesh, você não tem muito o que ficar impressionado.
Não é segredo para ninguém o protagonista não é exatamente o modelo de carisma. No jogo é ainda pior, então eu considero todo o trabalho que tiveram em dar relevância para ele, incluindo nesse final, algo que merecer ser elogiado.
Ele ser o responsável pelo golpe final, mesmo que indiretamente, ainda sendo auxiliado pelos servos, dá uma cara muito boa para toda a ideia do jogo, mostrando esse trabalho em equipe e tudo mais, além de, claro, servir para mostrar que ele é o ponto chave da história, como o próprio Gilgamesh teorizou em alguns episódios.
A questão, no entanto, é que ver o protagonista correndo em meio aos deslizamentos não é exatamente o ápice de toda a batalha. A morte da Eresh entrou muito bem ali para render um apelo emocional para cena, mas, de resto, as coisas meio que acontecem no sentido lógico da cena.
Aquele desfecho emocional com a Tiamat foi até bonitinho (tenho quase certeza que não tinha no original), mas, de novo, é algo que acaba ficando meio abaixo do clímax para um confronto que veio durando há tantos episódios.
Em outras palavras, não é como se o final tivesse sido ruim, ele apenas não me impressionou tanto quanto eu gostaria em termos de impacto dentro da adaptação.
Para completar, os pontos positivos desse final para mim ficam por conta de duas cenas. A primeira foi a morte da Eresh. Já falei mais de uma vez que é uma personagem que adoro, então a morte dela teria um impacto forte em mim, mas, acho que foi uma boa execução até para quem é “marinho de primeira viagem” dentro do Fate/Grand Order.
A personagem tem um bom carisma, e conseguiu demonstrar uma boa relevância dentro da história, inclusive nessa parte final, sendo fundamental para derrotar a Tiamat.
A cena dela se despedindo ao lado da Ishtar ficou bem bonita, e tudo o que ela fala transmite bem os dilemas e problemas que a personagem passou por conta da sua existência, inclusive, a sua própria morte é um resultado dos efeitos que foram colocados nela como Deusa do submundo.
A segunda cena que se destacou para mim, seria a aparição do Gilgamesh raiz. Além de um belo fanservice para quem gosta do personagem, o impacto que ele tem no confronto é bacana e, em vista do carisma que a versão de Babylonia teve, acaba sendo uma volta bem legal de ver.
Fora isso, a animação do Noble Phantasma dele ficou sensacional. Sonoplastia do golpe dá para, literalmente, ficar surdo de tanto impacto que o negócio tem, além das imagens em si darem um belo show visual.
Além dessas duas cenas, algumas coisas menores, como o NP do Merlin e o da Eresh entram aqui como aqueles fanservices que vão funcionar para quem acompanha o jogo, e fazer com que o episódio parece mais interessante.
Em resumo, o final do confronto com a Tiamat entrega tudo o que vinha prometendo, com uma luta difícil e que exige alguns sacrifícios e circunstâncias para que tudo termine dentro do que o grupo do protagonista espera, mas não vem com todo aquele brilho que vimos em outros clímax.
Semana que vem deve ser o prólogo da história, que é onde eu quero muito ver como vão adaptar, já que dependendo da forma como terminarem, pode ser que alguns fiquem decepcionados com o final.
Extra
O que foi essa versão dos Lhamus? Eu ri muito das poses deles, meu Deus. Parecia aqueles vilões genéricos de Dragon Ball que ficam nos cantos fazendo pose de badass apenas porquê sim kkk.