Kaguya-sama: Love is War S2 #02 — Impressões semanais
Começar esse texto sem falar da ending dessa season 2 é até um “crime”, então é por ela que iniciarei meus serviços de hoje.
A música é muito boa, relaxante, e te dá um clima ótimo, algo que o anime tenta sempre enfatizar (a boa vibe). A propósito a responsável pela canção é a Haruka Fukuhara, uma seiyuu nova (da minha idade), que fez pouquíssimos trabalhos, mas já deixou um belo cartão de visitas no que diz respeito a área musical.
A animação em si também é bem bonita, mais uma vez o que chama a atenção é o trabalho nos storyboards e os detalhes de composição de cenário que são muito criativos e dão uma ambientação moderna ao mesmo tempo que fantasiosa para a ending; algo que particularmente me agradou.
Partindo para os méritos de episódio, esse foi da Kaguya, ela monopolizou os minutos do início ao fim e a evolução de comportamento dela (frente ao presidente) foi algo muito divertido de se ver.
A primeira esquete mostrou que Kei Shirogane, a Imouto-san do presidente, aparentemente também já queria a aproximação da Kaguya, não dá para dar certeza disso pois não tivemos a situação do ponto de vista dela, mas as atitudes, principalmente no final do passeio, condizem.
Outra coisa que aprendemos é que uma Fujiwara incomoda muita gente, duas Fujiwaras incomodam muito mais, não é, Kaguya? A série de tentativas frustradas da Shinomiya para tentar falar com a Kei, antes da aproximação delas em si, foi muito cômica.
Inclusive, o contraste da Kaguya achando a Moeha estranha com aquela inclinações sádicas dela foi a parte que mais me arrancou risadas, pois basta a Shinomiya fazer um auto-estudo, e vai reparar que age da mesma forma que a Moeha quando está decidida a tirar os empecilhos do seu caminho.
De fato eu não tenho nada contra a família Fujiwara, mas essa esquete em questão me fez ficar com raiva delas, já que a Kei estava prestes a “abrir o coração” para a Kaguya quando foi interrompida pelo duo. Chika e Moeha é uma dupla que ri na cara do caos, pois é o próprio materializado.
Em méritos de tabelinha, a vitória foi da Kaguya, lógico, inclusive foi isso que o locutor anunciou, então, três pontos para ela. Kei leva dois pontos, pois a atitude dela salvando a menininha foi algo bem atlético e heroico, a Hayasaka sai com um ponto pela breve participação no final da esquete “embrulhando” a Kaguya para presente, já a dupla de anjos caídos as irmãs Fujiwara saem com zero.
Procedendo para a segunda esquete, tivemos um vislumbre das multi-personalidades da Kaguya, é tipo a Kaguya no Kaguyaverse. Lembram que eu tinha falado sobre a Kaguya (Ice) na análise passada, então, ela apareceu com suas análises sempre frias (ah você jura?) de todo tipo de situação.
Em contraste a isso nós temos a outra companheira de subconsciente, a Kaguya (Moron), conhecida em tradução livre como Kaguya (Idiota); digamos que a versão dela que não vê consequências, a que só quer vivenciar o amor juvenil no seu mais puro estado (nossa isso foi muito brega).
Inclusive, se repararmos, a Kaguya (Moron) é quem mais vem reinando há um bom tempo já, principalmente nesse episódio.
Para encerrar as apresentações do Kaguyaverse, temos a Kaguya (Child), em tradução livre, a Kaguya (Criança). Era para ela ser a juíza desse tribunal mental bizarro, mas como ela mesmo disse, ela é o lado mais inocente, ela é só uma criança.
Fragmentando mais esse tópico, vou pedir para que vocês se lembrem do episódio nove da temporada passada no qual a Kaguya estava doente, e a sua versão Moron assumiu o controle. Naquele episódio, Ai Hayasaka explica a teoria de Sigman Freud, e se você quer ver eu falando de psicanálise e explicando isso, acesse o texto em questão.
Eu retomei esse papo pois essas três Kaguyas são a representação da teoria de Freud. A Kaguya (Moron) é o ID, a Kaguya (Ice) é o superego, e a Kaguya (Child) é o ego dela, ou seja, toda aquela explicação da Hayasaka faz muito mais sentido agora, se você está com problemas para lembrar, mais uma vez, dê uma olhada no texto do episódio nove que deixei linkado acima.
Moral disso tudo? O julgamento foi muito engraçado, porém, o que tenho que destacar aqui é que a Kaguya não foi extrema, ela fez o que é certo (segundo a psicanálise), fez o que queria, mas não de uma forma absurda como a sua versão idiota queria fazer dando aquele bolo gigante.
Em méritos de tabela, Kaguya três pontos pela vitória e por ter conseguido fazer o que pretendia. Já o Shirogane leva dois pontos, pois para ele isso também foi uma conquista.
Ai Hayasaka aparece no início da esquete chamando a Kaguya de idiota devido ao bolo gigante, só por isso já merece um ponto.
Mas o nosso texto não pode parar e a última esquete trouxe as consequências das atitudes de Kaguya no dia anterior, coisas as quais precisaríamos saber. A presença cada vez mais frequente da Kaguya (Moron) tem deixado os embates bem mais leves, pois vemos um Miyuki se entregando com “sangue nos olhos” e a Shinomiya sendo beneficiada por fatores externos.
Em uma analogia esportiva, a Kaguya está jogando a Libertadores sendo beneficiada por juíz argentino, e é uma coisa que não sei se é boa ou ruim para o presidente, que não sabe nem como lidar com isso.
Aí você se pergunta… quem foi o fator externo que expurgou o mau chamado Chika Fujiwara? Quem foi o responsável para virar o jogo para a Shinomiya? Você já sabe quem é e seu nome é John Cena Yu Ishigami, o homem, a máquina, a besta enjaulada com ódio…
Ele participou pouco, mas em menos de um minuto, já chegou garantindo os três pontos dessa esquete. Kaguya e Shirogane ficaram no “zero a zero” no embate mental, então, como estamos falando de empate, um ponto para cada. Chika saiu escorraçada da sala do conselho… pois é Fujiwara, essa semana não foi a sua.
Campeonato brasileiro A guerra de Kaguya contra Shirogane (e os outros) S2 – 2ª edição
Personagem | PG | C | V | E | D |
1º – Kaguya Shinomiya | 7 | 3 | 2 | 1 | 0 |
2º – Miyuki Shirogane | 3 | 2 | 1 | 1 | 0 |
3º – Yu Ishigami | 3 | 1 | 1 | 0 | 0 |
4º – Ai Hayasaka | 2 | 2 | 0 | 2 | 0 |
5º – Kei Shirogane | 2 | 1 | 1 | 0 | 0 |
6º – Moeha Fujiwara | 0 | 1 | 0 | 0 | 1 |
7º – Chika Fujiwara | 0 | 2 | 0 | 0 | 2 |
Olha, eu não sei com quem a Kaguya foi fazer a “pré-temporada”, mas ela começou “voando nas brigas”, já fatura um bicampeonato e leva mais um Scudetto para casa, parabéns, Kaguya!
A propósito, nesse mesmo texto do episódio nove que eu linkei, eu também explico sobre a tabelinha, então, quem não lembra como funciona, também servirá para isso.
Yu Ishigami voltou a brigar por posições na parte de cima da tabela, Shirogane continua ali na zona intermediária parece o Botafogo, já as irmãs Fujiwara brigam para ver quem vai ser rebaixada mais rápido, por hora é a Chika, já que ela tem uma derrota a mais. Só não saiu negativada pois a confederação não me permite ser tão antidesportivo assim (KKKK).
Em linhas gerais, esse episódio foi tão engraçado quanto o anterior, contudo, ele foi muito mais importante no quesito de evoluir o romance; o sentimento por parte da Kaguya, propriamente dizendo.
Foi muito prazeroso poder ver um avanço nos entraves mentais desses dois, e é um bom ponto para retomar a confiança daquelas pessoas que julgavam esse entrave um ponto ruim.
Extra
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