Sawaranaide Kotesashi-kun – Ecchi com conteúdo? | Review
Sawaranaide Kotesashi-kun foi um daqueles mangás que me pegou no bait da ilustração bonita, mas, inesperadamente, conseguiu me divertir bem mais do que eu imaginava.
Não é nenhuma obra-prima ou muito menos algo contemporâneo introspectivo filosófico, porém, faz o seu trabalho, tanto na parte visual com o ecchi, como em ter personalidade nas heroínas e no protagonista.
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Lembre-se, contexto é sempre importante.
Começando pelo que mais me chamou a atenção, Sawaranaide Kotesashi-kun é um daqueles mangás que têm algo para te oferecer durante a leitura, mesmo quando está dando aquele fanservice safado nas waifus.
Isso não é nenhuma novidade em si, já que o próprio Shokugeki no Souma usa dessa estratégia, misturando as aulas de culinárias com as reações exageradas e a consequente perda de roupas dos personagens.
O interessante do mangá é que ele adiciona essas informações sobre um tema não muito comum, que no caso são massagens fisioterapêuticas e um pouco da anatomia em cima disso.
Por mais que pareça estranho, isso funciona e mantém aquela sensação de que o ecchi é uma consequência do trabalho do protagonista e não um acaso bizarro improvável (por mais que às vezes isso também aconteça).
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Algumas informações interessantes até.
Para resumir um pouco, a história gira em torno de Kotesashi, um garoto que sonha em ser médico de esportes e aceita a função de gerente de uma pensão de atletas para poder garantir a bolsa de estudo que tanto quer.
De quebra, além de fazer todas as obrigações da casa, ele também recebe a missão de “salvar” as garotas, já que cada uma delas têm seus problemas, tanto físicos, quanto emocionais.
Parece o kit básico de harém, mas é aqui que as coisas começam a ficar um pouco mais interessante.
Tirando os primeiros dois capítulos que são o completo clichê do gênero, com direito a garota sendo pega de roupas intimas e a sequência padrão de maus entendidos para o protagonista ganhar o título de pervertido, o mangá consegue ir bem na forma como executa a sua ideia.
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Problemas clássicos de mangás de esportes, mas que são melhores do que usar o poder da safadeza para tudo.
Como falei antes, além de dar várias informações interessantes sobre fisioterapia, que pode até servir como dicas para quem gosta de se exercitar e coisa e tal, as garotas têm sua parcela de relevância na história.
É bem comum você ver em harém as heroínas simplesmente decidindo que gostam do protagonista e vivendo inteiramente para isso. Por mais que ainda aconteça no mangá, o autor consegue dar relevância para existência das garotas fora desse nicho e mostrar que elas tem personalidade.
Por mais que não seja algo mega inovador, você sente que elas são importantes ali e tem suas próprias vidas e algo para fazer além de ficarem apaixonadas pelo Kotesashi.
Os arcos de introdução de cada uma é interessante e consegue te entreter bem, mostrando que as meninas tem que superar seus problemas no esporte e na vida pessoal, com cada uma tendo sua relevância ali.
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Aoba best girl e quem discordar é clubista.
Já aproveitando, o protagonista também encaixa bem nesse aspecto, não sendo apenas o cara que está ali para ter a “infelicidade” de receber fanservices.
Em termos de relevância o Kotesashi consegue ser interessante. Devido a profissão que sonha ter, ele não tem frescura em fazer seu trabalho e age de acordo com o que se espera, sem ficar constrangido quando precisa examinar as garotas.
Por sua vez, contribuindo para o que falei antes, ele se comporta bem como suporte para as meninas, as ajudando a entender o que precisam melhorar em seus treinos e também no que precisam fazer para superar certos problemas emocionais.
Por conta do mangá ainda estar no começo, a questão do romance não foi muito explorada, mas o protagonista demonstrou ter consciência de que as garotas podem se apaixonar por ele e que isso pode virar um problema no sentido profissional.
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Dá para ficar interessado em ambos os “plots” ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Em resumo, Sawaranaide Kotesashi-kun não é um mangá inovador e complexo, mas é competente em entregar o que se propõem, trazendo um diferencial bacana na temática e criando um entretenimento divertido para quem gosta do gênero.
Extra
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Onee-san de qualidade.
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Protagonista funciona, o que é raro em ecchi/harém por si só.
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Essa foi a menina com a introdução mais clichê, por mais que não tenha tido um arco em si.
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“Vilã” até cair no bait da massagem do protagonista.
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Já tá shippado.