Impressões Semanais: Parasyte e Garo -Honoo no Gokuin- 17

E a neve vai caindo…

Parasyte Episódio 17

Mais uma vez,  Ryoko é o centro das atenções!

Ok, como eu esperava,  essa semana foi a vez de Ryoko ter praticamente o episódio todo só pra ela, com direito a uma “luta” própria.  Junto com Migi, ela é a Parasita mais bem explorada e com certeza uma das melhores personagens do anime,  então sempre é bom vê-la na tela.

Esse episódio reuniou todos as características tipicas da série: um confronto físico baseado em estratégias,  alguns questionamentos existenciais por parte dos personagens e a morte de alguém como momento climático.  Não é nada que a série não mostrou antes, mas não deixa de ser sólido.

 Talvez então, o que mais se destaque dessa vez foi Ryoko matando o detetive para salvar seu bebê.  Ela está mesmo desenvolvendo um senso de maternidade (algo diferente de quando ela até teve a ideia de usá-lo como escudo). Até que ponto essas características humanas vão chegar?

Garo -Honoo no Gokuin-  Episódio 17

Aviso: O primeiro parágrafo estará cheio de Caps Lock por que eu estava gritando por dentro.

COMO ASSIM? O QUE? POXA, O QUE DIABOS FOI ESSE EPISÓDIO MEU DEUS JESUS CRISTO AVE MARIAAHHHHHHHHHHHHHH MEU SHIP MEU SHIP ESTÁ MORTO! MORTO! Eu estava esperando um episódio mais centrado no plot depois de tantos fechados. Eu imaginava que ele seria acima da média mas CARAMBA, ELES ME SURPREENDERAM. Eu me sinto tão feliz, mas tão triste.

Agora, falando seriamente: que episódio foda cara. Sério, o melhor do anime de longe. Foi bom em praticamente tudo, o que me fez assistir algumas cenas novamente por que eu nem sei o que falar aqui. Bem, vamos começar falando a primeira coisa que ficou clara: a mudança de personalidade do Leon. No começo do episódio eu fiquei extremamente surpresa em ver ele falando daquela maneira- tão maduro, tão ciente dos próprios atos e principalmente, capaz de sorrir e agir de maneira simpática com os outros. Seu desenvolvimento não foi gradual, mas ainda assim, é um salto enorme considerando que o personagem era sem personalidade na primeira metade do anime. Aqui ele colocou o que sentia de maneira mais clara. Isso demonstra quão mais aberto a isso ele se tornou. Ver essa cena com o Alphonse me deixou muito feliz.

Outro ponto interessante dessa conversa foi ele admitindo que não podia ser um protetor já que não tinha o que proteger. Esse sempre um ponto muito claro deixado no primeiro cour, e acho ótimo ele ser resgatado aqui. Se antes ele não tinha nada a se apegar, agora a situação era bem diferente, o que nos leva a próxima cena. Aqui, a relação entre ele e sua “família” fica bem explicita, similar ao episódio anterior focado neles. Foi uma transição muito detalhada do horário do dia de acordo com a situação: tudo muito bom e alegre no começo, mas conforme a noite se aproximava, algo parecia fora do lugar. Então aconteceu: um Horror ataca a casa.

A tragédia acontece: Leon não tinha nada para proteger antes, e quando ele tem, não pode fazer nada além de correr desesperadamente e pedir ajuda. É uma situação com uma carga dramática muito forte, e isso foi deixado bem claro. Ainda que esse episódio não tenha uma animação muito acima da média, o animador deixou os personagens extremamente expressivos. Não houve quase nenhum frame torto ou mal desenhado. Até a dublagem que eu raramente reparo acabou me marcando, com a mudança da voz do Leon. E como esperado,  a OST também foi muito bem aplicada (eu adorei o fato deles tocarem a música só depois da morte de Lara, mostrando só Leon e Alphonse se lamentando).

PRA QUE TANTA DOR? PRA QUE TANTO SOFRIMENTO? 

Enfim,  esse episódio foi fantástico.  Dúvido que o anime vá ter outro do mesmo calibre,  ao menos não nessa temporada, mas espero que as coisas melhorem daqui para frente.

EXTRAS:

Tanto Garo quanto Parasyte tiveram gente morrendo enquanto nevava. Na verdade,  o clima foi bem influente na atmosfera dos dois,  mas em Garo isso ficou mais destacado.

Esse episódio de Garo também se destacou nos cenários. Muito bonitos e presentes nas cenas.