Terceiras impressões – Temporada de Outono 2014

Impressões dos 7 primeiros episódios de diversos animes da temporada de Outono.

Como sempre as classificações que dou são uma nota e  um dos vereditos abaixo:

Recomendado – o que achei bom, com certeza verei até o fim e recomendo.
Divertido – os que não achei tão bons assim mas ainda conseguem me entreter de forma satisfatória.
Dá pra ver – os que achei mais ou menos e estão em perigo de serem dropados.
Guilty Pleasure  não achei bom, não recomendo, mas me diverte e vou continuar vendo. 
Ruim – é ruim!

Os animes que tiverem dois desses “vereditos” é porque não consegui encaixar em nenhum e acabei colocando eles entre as duas opções que eu acharia plausível/aceitável de classificar.


Parasyte (1 a 7)

Começou muito bem, depois teve um episódio que me deixou furioso com o protagonista e por fim vieram 2 episódios que compensaram tudo. A história é interessante pra quem curte ficção cientifica, a trama não para ou enrola em nenhum momento, o protagonista teve uma senhora evolução nos últimos episódios, os personagens são bem caracterizados, a animação é boa e a trilha sonora é bem acima da média. Esse anime é quase perfeito, só precisava de uma animação um pouco melhor nas partes de luta corpo a corpo e mais consistência no design dos personagens e seria 5/5. Deve ficar no páreo para um dos melhores animes do ano facilmente.

Avaliação: 4.5/5
Veredito: Recomendado 

Fate Stay Night UBW (1 ao 7)

Muito provavelmente o que está me deixando frustrado em Fate S/N é a expectativa. Eu sei dos problemas da VN. mas achei que eles seriam contornados e o criador da VN – que está ajudando no roteiro – iria criar uma rota original mais bem escrita comparado ao material original. Acabou que a coisa não aconteceu como eu esperava. Estão seguindo o material original quase a risca, então o anime estão bem lento e lotado de exposição. Acho frustrante já que pra mim Fate antes de tudo é um Battle Royal entre magos/servos com um pouco de desenvolvimento de personagem e devia ser mais empolgante logo de cara. Fate/Zero ainda conseguia se manter nos episódios mais lentos devido a tensão e estratégia, mas em Fate S/N essas criações de estratégia são quase nulas.
Por enquanto está mediano pra mim (pra quem não conhece nada da franquia eu nem imagino). Tem uma produção de primeira nas lutas e consistente nas partes cotidianas. Infelizmente tem muito mais partes cotidianas do que lutas por enquanto e o protagonista ser um porre até o momento não ajuda a simpatizar muito. No aguardo que a coisa melhore.

Avaliação: 3.8/5
Veredito: Recomendado

Shingeki no Bahamut  (1 ao 7)

Não se engane, ela não é legal como parece.
“Divertidinho” seria a palavra certa pra esse aqui. A história é movimentada e te mantem bem entretido. Somado a isso a animação em geral é muito boa e a trilha sonora bem adequada. O que mais estraga esse anime pra mim são os personagens principais. É um bobo alegre que quer fazer graça o tempo todo, um outro que fica gritando “FAVARO” e tem uma moral de “cavaleiro de armadura” exagerada propositalmente pela direção, com o aparente proposito de deixar a coisa bem mais cômica do que séria. E a Amira, uma mulher que parece uma demônio badass no episódio 1 mas que você descobre que é uma completa cabeça de vento que parece ter uma idade mental de uma garota de uns 10 anos de idade depois (não to brincando, presta atenção em como ela age e como ela fala). 


Tá vendo a demônio badass em cima e a caipira inocente com mentalidade de 10 anos em baixo? SÃO A MESMA PESSOA! *se recolhe no cantinho e chora T.T*

Jeanne D’ark, a única personagem interessante até agora.

As batalhas embora soem épicas quando exércitos entram em confronto, como no episódio 7, acabam tendo resoluções bem abaixo do esperado. Em geral quase toda luta importante é finalizada em poucos segundos e aquele sentimento “um pouco” mais épico da Amira lutando contra um demônio por 5 segundos no episódio 1 nunca mais se repetiu. Ou seja, nada de belos sakugas ou coreografias bacanas de luta. No máximo uns efeitos legais e bom uso de CG. Em resumo, é um anime divertido mas que de épico mesmo só tem a aparência e a trilha sonora. Enquanto o Araki (diretor de SnK) consegue criar momentos com teor épico com muita facilidade esse diretor de Bahamut parece não conseguir a mesma façanha, tanto pela sua dificuldade de criar tensão, como pela sua insistência de manter a comédia em foco o tempo todo durante as lutas. Uma coisa está ligada a outra na verdade, já que o clima leve/comédia que esse diretor tanto adora mata a tensão, então o diretor parece ser seu principal inimigo na criação do suspense das batalhas. Isso e o fato das lutas serem resolvidas em praticamente um super golpe, o que é meio anti-climático. Será que até o final não sai uma luta mais movimentada entre a Amira e mais alguém? Estou seco por uma luta épica com boa coreografia, mas é exatamente o que não teve aqui até agora – tirando uma mini luta de poucos segundos no ep 1.

Avaliação: 3.5/5
Veredito: Divertido 

Psycho Pass 2 (1 ao 7)

PP2 é algo estranho pra mim. Por um lado eu estou me divertindo muito mais com ele do que com a primeira temporada, que pra mim era lenta demais no começo, boa na metade e um anti-climax total no final. Essa, em comparação, consegue se manter mais movimentada e com cliffhangers em quase todos os finais, o que me deixou mais interessado. O problema é que, tirando isso, essa temporada está abarrotada de furos (a S1 também tinha mas eram coisas pequenas), com um deles sendo gigante, fosforescente, e que ainda fica balançando a bundinha na minha cara todo episódio. Todo o plano mirabolante dessa temporada foi criado com base no fato de que o vilão, sabe-se lá porque, achou que a Sibyl deixaria ele ficar fazendo uma chacina na cidade com a arma de uma policial ao invés de desativar a maldita conta da mulher e acabar com todo plano dele logo de cara. Quando contestada a Sybil afirma que se desativar a conta da policial vai perder credibilidade. Tá, e um civil usando uma arma de uma policial? Isso não tira a credibilidade no sistema, que deveria reconhecer quem é quem? Uma arma que apontada para o vilão diz que ele é “do bem” enquanto ele faz a maior carnificina não tira a credibilidade do sistema? As pessoas vendo isso e as que saberiam que a inspetora foi desativada do sistema são as mesmas afinal. 

Fora isso temos Akane. A policial que parecia ter evoluído da primeira pra segunda temporada mas dado os fatos até o presente momento só ganhou experiencia e confiança, suas ações continuam igualmente ingênuas e logicamente inexplicáveis em determinados aspectos (ela prefere ver milhares de civis mortos a matar um bandido). Temos uma nova policial malvadinha que só está no enredo com o propósito de ser odiada. O valor dela é o mesmo de um vilão shounen que fica o episodio inteiro dando risadinhas malignas. E por último, trocar órgãos melhora seu PP? O diabo não analisa o seu cérebro pra dar o diagnostico? Quantos furos esse diabo de sistema tem? Como 1000 cérebros de pessoas brilhantes conseguem ser tão burras? Já notaram que Sybil nunca tenta concertar seus erros do sistema? É como um software que se recusa a ser atualizado quando um bug grave é encontrado, o que não faz sentido algum pra mim em termos de tecnologia e programação.

Pode acabar vindo um bando de explicações que deixem tudo fazendo sentido no final, mas até o momento eu só vejo buracos pra todo lado com o único ponto positivo sendo a trama se mover mais rápido e ser mais empolgante que da S1. 

Avaliação: 2.8/5
Veredito: Dá pra ver/Divertido 

Madan no Ou to Vanadis (1 ao 7)

Porque transformaram uma das minhas LNs preferidas em um documentário sobre guerra medieval? É isso que parece pra mim, um maldito documentário sem emoção. Não tem energia na direção, os climax são levados de modo apático, um problema é dado e 5s depois já está resolvido. Não existe tempo pra gerar tensão e o desenvolvimento ou aprofundamento de personagem é pulado sem dó. A trilha sonora não é das piores mas é extremamente mal utilizada. Cada livro renderia uns bons 5 episódios fácil, mas estão sendo adaptados em 2 (uma das melhores sagas foi adaptada em um episódio e meio). Em geral ficou uma adaptação fraca e sem vida (a parte técnica é fraca também, tirando alguns raros momentos aqui e ali, o que é basicamente a Satelight sendo Satelight, nem um chefe de animação bom salvou a coisa). 

Acho que a única coisa boa que posso falar dele é que pra um anime com mulheres super peitudas e com pouca roupa ele está mais interessado em contar uma história do que ficar perdendo tempo com fanservice (existe, mas não é muito e não dura muito quando aparece). O design dos personagens é bonito mas é meio irregular e apresenta baixa fluides, então acaba não impressionando muito.


PS: Assistam os extras de 5 minutos (imagens abaixo), eles são muito engraçados e completam algumas lacunas dos episódios. Essa direção é horrível pra ação mas aparentemente se vira bem com comédia.



Avaliação: 2.5/5
Veredito: Dá pra ver 


Cross Ange (1 ao 8) 

Esse aqui foi uma surpresa pra mim. Inicialmente eu achei terrível, o episódio 2 também não foi muito animador, mas continuei vendo (teste dos 3 episódios) e não é que melhorou? Lógico que não é nenhuma maravilha e apela para clichês básicos, além do constante fanservice, mas ainda assim parece estar tentando chegar a algum lugar respeitável. A protagonista esteve em contante desenvolvimento desde o episódio 1 até o 8, e embora sua personalidade ainda se mantenha ela mudou bastante seu modo de pensar e sua postura quanto aos outros nesses 8 primeiros episódios. Somado a isso todo episódio acontece alguma que resulta em desenvolvimento de personagem, andamento e revelações sobre a trama, ou os dois ao mesmo tempo. Em suma, o anime não para um instante e isso o torna bem divertido de assistir pra mim. Tem uns mistérios se acumulando também. A animação não é nada espetacular mas não falta. O CG é a mesma coisa, não é lindo mas também não chega a incomodar. A trilha sonora é um destaque a parte, cheia de OSTs letradas.

Tem de tudo: gore, lésbicas, drama, ação, comédia, ecchi, twists, luta em mecha, luta sem mecha e dragões. 

Recomendo a quem largou no episódio 1 dar mais uma olhada por 3 episódios, já que esse anime funciona muito bem no teste dos 3 episódios. Para o que parecia um anime puramente focado no fanservice e gore acabou me surpreendendo e mostrando que seu foco de fato é em uma história e desenvolvimento de personagem, ainda que os outros aspectos apareçam bastante (bem mais do que eu gostaria).

Avaliação: 3.5/5
Veredito: Divertido

Chorei de rir no episódio aonde apareceu o par masculino da Ange. Era uma cena descarada de clichês de ecchi atrás da outra.



Amagi Brilliant Park (1 ao 8)

Tá aqui todo o “plot” que você vai receber desse anime
Começou bom mas ao longo do tempo só sinto que o anime está enrolando e enrolando. Depois dos 3 primeiros episódios quase tudo que vi me soa como filler misturado a uns 2 minutos de plot importante (alguns como o ep 8 nem isso). A maioria das coisas que acontecem não tem impacto na trama ou da resolução do plot e parecem só estar ali pra preencher espaço – o que fez todo sentido quando descobri que estão usando apenas 1 volume da LN original para 13 episódios, sendo que essa LN nem mesmo é grande. Em geral não estou gostando. A animação bonita é garantia da KyoAni (e mesmo assim não tem nenhum corte chamativo aqui como em Kyokai no Kanata) mas plot que é bom eu não to vendo praticamente nada. Hataraku Maou-sama também era uma comédia mas conseguia manter o plot ativo e coisas relevantes acontecendo na maioria dos episódios. Já em Amagi parece que estou recebendo um filler atrás do outro desde o episódio 4. Não recomendo e me arrependo de não ter dropado no ep 3 como fiz com outros. Agora eu fico vendo pra ver aonde vai dar mas dando skip em quase tudo e assistindo os episódios em 3 minutos por ter perdido o interesse =/

Avaliação: 2.5/5
Veredito: Dá pra ver

Shigatsu Kimi no Uso (1 ao 7)

Esse anime me surpreendeu de várias formas. Primeiramente eu nunca imaginei que um anime sobre música clássica, cheio de lindíssimas metáforas visuais, focado em desenvolvimento de personagem e cheio de diálogos muito mais maduros e profundos do que deveriam existir dado a idade dos personagens, se tornaria um dos animes populares da temporada (está entre os 5 mais populares pelos dados do MAL, Nyatorrents e Anitrendz). Achei fantástico como conseguiram fazer uma obra desse tipo, que é normalmente ignorada pelo grande público ocidental se tornar popular. Ponto para direção.

A segunda coisa que me impressionou é que o anime foi só mediano no episódio 1, fazendo minhas expectativas baixarem bastante. Mas depois veio um fantástico episódio 2, levantando tudo de novo. Kimi Uso tem seus ápices iniciais no episódio 2, 4 e 5, então quem assistir a todos esses e não gostar do anime acho que realmente não é a sua praia. Houve muito especulação de que seria uma obra focada em NTR (mais de uma pessoa querendo a mesma mulher ou homem, traição, ect) mas até agora não teve praticamente nada disso. O anime é super leve nessa questão e o romance, embora esteja lá sendo citado pelo protagonista que se apaixonou pela Kaori a primeira vista, fica só nisso praticamente. O foco mesmo são os personagens e principalmente o desenvolvimento do Kousei graças a Kaori. A parte musical é lindíssima e os dois consertos com os personagens no episódio 2 e 4 tem uma direção e animação fantásticas, conseguindo emocionar facilmente a quem aprecia música clássica e desenvolvimento de personagem. Falando em animação, Kimi no Uso é um delírio aos olhos nesse aspecto. Os personagens são muito energéticos e isso exige da animação pra manter sua movimentação e trejeitos faciais fluidos. O episódio 5 é fantástico, ele foi feito por um único animador (Takashi Kojima) e deve somar pelo menos uns 15 sakugas lindos ao longo de seus 20 minutos. 

Uma outra coisa que se comenta sobre Kimi Uso que de fato é verdade é que os personagens tem diálogos muito mais maduros e profundos do que deveriam para sua idade (uns 14 anos). Em alguns momentos parece uma peça de shakespeare com os personagens refletindo de forma poética ao lado de uma trilha sonora bem emocional. Não que seja o tempo todo mas acontece 1 vez a cada 1 ou 2 episódios por parte do Kousei, normalmente refletindo sobre a Kaoru e o impacto que ela tem nele. Eu particularmente não me importo, a obra é ambientada assim e todo personagem parece ser bem mais maduro do que deveria para sua idade. A aparência mais jovem dos personagens pra mim parece só uma forma de atrair um público mais amplo e não de causar estranheza.

Tem a tal questão da comédia “física” nesse anime. Isso dá uma diminuída depois do episódio 1 mas ainda está lá. Eu particularmente acho ok, já que dá uma aliviada no clima de vez em quando e deixa a obra mais palatável para a maioria. Se não fosse por isso Kimi Uso seria bem mais pesado, o que eu acho desnecessário. Ele já é bem sério e emocional a maior parte do tempo, um alivio de vez em quando cai bem.

Em suma, vai brigar para melhor anime do ano contra Parasyte, não vejo mais ninguém competindo por enquanto (Fate é bom mas esse primeiro cour tá muito fraco). Mas enquanto Parasyte dá uma caídas por causa da animação Kimi Uso esbanja a cada episódio, então pra mim ele está na frente por enquanto.

Avaliação: 5/5
Veredito: Recomendado 

Grisaia (1 ao 8)

Esse aqui tá bem mais ou menos. Começou muito bem mas depois disso focou muito em comédia e dia a dia dos personagens e só no episódio  4 começou a dar algum desenvolvimento aos mesmos, mas antes tarde do que nunca. A animação ainda está ok apesar de ter dado uma caída considerável, mas o principal problema é o roteiro. As histórias e suas resoluções são duras de engolir. Ou mais precisamente exigem que sua suspensão de descrença esteja ligada no máximo. Isso é muito por causa de arcos que deveriam ter pelo menos uns 4 episódios estarem sendo adaptados em 2 ou absurdos 1 episódio. Muitas coisas não dá pra entender direito, outras você entende errado, e outras parecem muito ridículas pra se crer. Yumiko (cabelo roxo) ganhou intimidade e contou toda sua história para o protagonista em menos de 2 minutos de um episódio. Depois fingiu a própria morte para que seu pai não a perseguisse mas fica andando por ai tranquilamente como se ninguém fosse descobrir ela. A empregada maniaca por explosivos não tem motivo pra ser maniaca por explosivos. Ela perdeu os pais e apartir dai começou a ser diligente a níveis ridículos com as pessoas. O trauma honestamente não justifica suas ações exageradas e muito menos explicam sua coisa por explosivos. O arco da loira também teve vários buracos e tive que ir perguntar a quem jogou o arco dela na VN o que aconteceu ali pra entender algumas partes melhor (o elemento sobrenatural que ele adiciona a historia soa meio estranho também).

Basicamente, Grisaia é uma bagunça aonde as rotas são feitas em velocidades ridículas e acabam não fazendo muito sentido, em uma mistura de as vezes um script ruim por parte da VN e uma necessidade do anime de empacotar uma história grande em um tempo minúsculo. Aparentemente só a ultima rota deve receber um número maior de episódios. Veremos se ao menos ela vai ficar boa. No lado positivo, mesmo cheio de problemas a obra ainda consegue me entreter.

PS: Eu joguei 2 rotas da VN. O negócio é o seguinte: ela não é nenhuma maravilha não e tem uns nonsense que o anime só não se deu ao trabalho de concertar. Ainda assim a maioria das coisas não fica tão sem sentido como no anime. 

Avaliação: 2.5/5
Veredito: Dá pra ver/Divertido

Shirobako (1 ao 7)

Esse anime é excelente pra quem curte ou se interessa por como animes são produzidos. Ele tem umas partes cômicas exageradas que eu não gosto (diretores preguiçosos presos em gaiolas pra terminar storyboards ou produtores completamente tapados que não são despedidos). Mas fora isso ele parece bem realista e a maior parte do anime bate perfeitamente com o que eu já vinha explicando sobre produção de anime a um bom tempo por aqui. 

O foco começa em uma produção conturbada e aos poucos vai divergindo para focar nos personagens e suas áreas individuais, seja isso produção, 3DCG, Animador ou dubladora. Os personagens em suas respectivas áreas de atuação estão sendo desenvolvidos pouco a pouco e mais informações/curiosidades sobre suas áreas vão sendo liberadas a cada episódio também. A produção e direção do anime em si são bem sólidas. Meu único “porem” atual com o anime é que ele anda meio parado. No início (3 a 4 primeiros episódios) eu gostava mais por ele conseguir manter a tensão através da produção conturbada, mas nos últimos episódios isso caiu um pouco e o anime ficou mais parado (espero que o pique do início volte). Ainda assim é um bom anime e recomendo fortemente que toda a qualquer pessoa curiosa sobre a produção de animes assista.

A vida de um produtor executivo de anime é dura, você tem que ter muitas expressões.


Aprendi com Shirobako que se o diretor não trabalhar direito a solução é prender ele em uma gaiola e deixa-lo sem comida até terminar o storyboard.

Avaliação: 4.2/5
Veredito: Recomendado 


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Dropados em 3 episódios:

Chaika 2 – Como um anime que adapta 1 LN a cada 2 episódios ainda consegue arranjar tempo pra fanservice e qualquer outra coisa que não seja plot? Pausado até terminar, depois eu maratono, mas tá mais fraco que a S1.

Nanatsu no Tansai – É o mesmo shounen de sempre, com todos os clichês conhecidos de novo e outra vez, é infantil, é bobo, o fanservice com protagonista tarado pra tentar gerar comédia me irrita. Tem gore, mas ele só está ali pra enfeitar. Pra quem quer shounens fora do padrão como eu não é nada atraente, mas para quem não tem nada contra o padrão pode achar divertido.

Ookami Shoujo – Pensei que o diretor iria salvar esse aqui, mas não foi o caso. Realmente não consegui gostar nem um pouco dos personagens.

Twintails – Existe um limite pra quantidade de nonsense que eu aguento, mesmo em uma comédia, não dá não.

Trinity Seven – É o mesmo ecchi+ação+comédia de sempre só que com mais ecchi e comédia do que ação ou plot, já estou enjoado disso. Mas pra quem não está enjoado pode ser um anime divertido. Curiosidade: A parte técnica é impressionantemente ruim para um anime com 13 produtoras. Acho que é um sinal que quantidade de produtoras bancando não necessariamente significa boa verba (querem um exemplo contrário? Bahamut só tem uma produtora e é um dos mais bem animados da temporada).

Terra Formars – Quando sair a versão sem censura eu tento de novo.

Inou-Battle – Sinceramente, o primeiro episódio foi legal, mas os dois que tiveram depois dele foram muito sem graça. Não consegue me importar o mínimo com nenhum personagem pra me manter assistindo também.

Sora no Method – Não chega a ser ruim e é até bem animado mas não me disse nada em 3 episódios, o que indica que não está com presa alguma de mostrar o plot. Não é pra mim.

Kokuri-san – Achei engraçado, mas não o bastante pra eu querer acompanhar semanalmente. Talvez quando terminar eu pegue de novo pra maratonar. 

Yuuki Yuna – Muito bem feitinho e até divertido nas lutas (bom uso de CG), mas não, me recuso a ver animes de garotas mágicas sem muita desgraça ou pelo menos algo mais maduro no meio. Quando (e se) a desgraça começar a tomar conta eu pego de novo pra ver. ***Ainda sonhando no dia que vão lançar um anime de “adolescentes gostosas mágicas”, usando armaduras medievais sensuais, com um plot de battle royal estratégico + Highlander e cheio de sakugas com coreografias de luta alucinantes*** (essa é minha definição de anime de “garotas” mágicas perfeito).

Claro, se alguma das obras acima receber um monte de elogios quando terminarem eu posso pegar de novo.

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Para sinopses, dias da semana que cada anime sai, além da lista “quase” completa de todas as obras olhem o Guia da Temporada. Para impressões de outros animes tem o primeiras impressões nos links abaixo.

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