Primeiras impressões (de 3 redatores) – Temporada de Primavera 2014
Nota: 3.5/5
O protagonista é o super denso padrão com uma irmã brocon que só sabe dizer “ONIIII – SAMA!”, e o pior de tudo, esse romance não vai dar em nada (tão até comparando a outro anime -> olha só, coincidência?). Mas pelo menos o protagonista é sério e badass. Pelo que olhei eles usaram 1/3 da LN nesse episódio 1 – o que deixou ele com uma cara de “super corrido” para quem leu a LN – então arrisco dizer que é capaz de fecharem a primeira LN em 3 episódios (rezem para só cortarem fanservice e explicações).
No geral eu gostei do que vi, os personagens foram bem caracterizados e foi uma introdução satisfatória, apesar de que comparado ao primeiro episódio de outras séries de ação famosas como SnK, SAO ou CG, não foi nem de perto tão empolgante. Se ele quiser ficar realmente popular a lá SnK e virar o destaque de 2014 (tinha um bando de gente apostando nisso) vai ter que correr atrás porque por enquanto está cheirando a uma popularidade a lá Index (você conhece ou já ouviu falar mas não virou a febre do ano em que saiu).
Jessica
Nota: 2/5 (quem odeia clichê e incesto), 3/5 (casuais), 3.5 (quem gosta desse estilo de obra adaptada de light novel)
Mahouka ONII-SAMA:
QUANTAS VEZES AQUELA GURIA FALOU ONIISAMA NESSE EPISÓDIO? 23 VEZES. FUDENDO 23 VEZES.
Bem, é aquilo, pipocão dos otakus. Uma história com elementos já vistos outras vezes bem produzida tecnicamente. Se você procura algo assim pode te agradar, porque existe um certo potencial (ainda mais pelo fato de ter sido só um episódio introdutório e ainda temos dois cours pela frente) mas se você quiser algo mais original pode passar longe.
Nota: 4.5/5
JOJOOOOOOOOOOOOOOO IS BACK MOTHERFUCKEEEEEEEEERS! E adivinhem quem está de volta? Ele mesmo, o todo poderoso Dio Brando, agora no corpo de Jonathan Joestar. Uma coisa que eu venho percebendo na série Jojo é como o autor consegue variar as influências e conteúdos de pesquisa, desde as 1000 maneiras diferentes de usar o Hamon até essa nova trama dos espíritos (utilizando o conceito de familiares mágicos postulado por Mauss com o Hamon representando o mana dos feiticeiros + conceitos espíritas, só que exagerando um pouco na forma da manifestação). Ele é realmente multidisciplinar quando se trata de expandir o universo da série. O que mais mudou de lá para cá, entretanto, foi certamente a animação. Os personagens estão mais soltos, e os trejeitos soam mais naturais mesmo nas cenas de conversa. O 3D do cenário que se ajustava ao movimento dos personagens foi bem eficaz e pareceu natural acompanhado das rotações de câmera. A cena da câmera retrocedendo e mostrando a mãe do Jotaro e os guardas virando o corredor particularmente me chamou a atenção, já que esse tipo de técnica é bem mais comum em seriados de suspense, principalmente em cenas de delegacia, figurando muito raramente em anime. Foi só uma introdução, mas desde já ansioso para o que virá pela frente. Expectativas a mil.
Nota: 3/5
Jessica
Nota: 3/5
Eu já leio o mangá original da obra faz um tempo, então assistir o episódio com uma direção padrão foi meio chatinho, mas pra quem não conhece o roteiro segura a peteca. Muita gente diz que a versão melhorada de Elfen Lied (que eu não vi). O character design ficou bem melhor do mangá e bem respeitoso, acho que será uma adaptação fiel. Só não esperem o banho de sangue que dizem que Elfen Lied tem.
Nota: 2/5
Para não ver: essa ideia soa estúpida. Produção na média do agradável mas é aquilo, engolir essa sinopse é meio difícil. Fora a personagem que lembra muuuuuito a Madoka, todas as garotas são claramente ameaçadoras. O episódio faz o feijão com arroz de apresentar todas elas. Se você engolir a ideia pode até ser interessante.
Tanaka
9 anos depois, Mushishi está de volta para a alegria dos fãs. Contudo, não o faz de forma magnífica e sim sutil, centrando a temática da história na construção de mundo dos mushi ao invés de ter Ginko como figura principal resolvendo uma situação urgente em que um indivíduo ou um grupo pedem pela sua ajuda. Eu não entendi exatamente o processo relacionado ao saquê e ao fluxo de energia e a finalidade do ritual (afinal, o saquê que enchia a garrafa era o mesmo saquê dos pratos). Não pareceu ser um episódio no estilo Aesop (com uma moral embutida), mas ao menos teve uma espécie de solução/mudança no final, o que é essencial.
Nota: 3.5/5
Alguém mais reparou que 90% da animação da Opening são de cenas do episódio 1? Eu demorei pra notar porque eles colocaram uns filtros em cima de algumas cenas e outras eles recortaram do episódio sem o background e misturaram com outras partes, só depois prestando atenção que notei isso, principalmente pelas bocas dos personagens mexendo (o que não se tem em uma OP finalizada). Já acostumei com o uso dessas OPs incompletas pra quebrar o galho que lá pela metade do anime são substituídas mas essa parece não ter praticamente nada mesmo, quando lançarem a oficial deve vir com animação quase que 100% nova. Outra coisa que vale notar é o incetão do início, aquilo que é um bom CG, quase engana como animação normal.
Jessica
Nota: 3.5/5
“A ultima esperança da humanidade.”
Impossível não lembrar de Shingeki no Kyojin com esse anime, não exatamente por causa do clima distópico mas sim porque que Yuki Kaiji dubla o protagonista. No geral gostei bastante do anime, ele tem uma pegada mais séria que Mahouka apesar de alguns elementos clássicos para agradar os otakus (ou seja, lolis). A animação, tradicional e CGI está acima da média, assim como o bom uso de filtros, mas temo que aconteça um queda de qualidade ao passar dos episódios. E espero mesmo que a abertura esteja daquele jeito porque não tiveram tempo de terminar……(Marco: Terminar ? nem começaram XD)
Tanaka
Nota: 3/5
Entendo o porquê das comparações com Shingeki, visto que alguns dos elementos se assemelham bastante ao mesmo. O primeiro são os monólitos de contenção de monstros (que não contém coisa alguma visto que o protagonista foi atacado por uma aranha no meio da cidade), o segundo é o fato de o poder especial das crianças ser bastante semelhante ao poder do inimigo e o terceiro é toda a labuta de “A humanidade está sendo atacada”. O que o diferencia, porém, é a apresentação, que é muito mais leve, apresentando elementos de comédia romântica de light novels, ao contrário de Shingeki, que possui um clima mais “sério”, e essa diferença define tudo. Já sei que não teremos pessoas dando surtos nervosos todo santo episódio por causa dos monstros em dramatizações exageradas e tampouco caras que só apareceram em 2 quadros sendo dramaticamente encontrados com metade do corpo comido com a intenção de fazer o público lamentar sua morte (até hoje não entendi o que viram de mais na morte do Marco, e tinha inclusive esquecido que o dito-cujo existia). Black Bullet a meu ver tem o potencial de entreter e mostrar uma animação ótima de vez em quando, mas não de ser a última bolacha do pacote.
Nota: 4.5/5
O anime não para pra você respirar do início ao fim e ainda terminou com um cliffhanger, o tipo de coisa que gosto muito em primeiros episódios (lógico que não ter muita coisa pra explicar ajuda mas mesmo assim….).
As falas monossilábicas da Chaika por não falar o idioma direito ficaram muito engraçadas e terem cortado os ataques incestuosos da irmã em cima do protagonista foi uma boa escolha. Nunca pensei que iria ficar feliz em ver uma LN sendo tão cortada quanto essa foi, mas gostei muito do resultado final, o episódio acaba voando e você nem acredita na quantidade de coisa que aconteceram em apenas 20 minutos. Imagino se vão seguir esse ritmo até o final, porque eles usaram metade do volume 1 da LN em apenas um episódio.
A animação da OP ficou legal, pena a música ser tão sem graça.
Nota: 3.5/5
PS: Quantos animes tem um unicórnio explodindo por ai? Come on!
Nota: 3.5/5
Achei os personagens simpáticos e agradáveis e a ideia caça ao tesouro, misturado com itens que dão superpoderes e mistério por parte do assassinato da protagonista sem duvida me chamou atenção. Devo seguir assistindo se mantiver o ritmo.
PS: Por algum motivo senti um pouco de invejá da fantasma (só um pouco). Vejam o dia a dia dela e levem em consideração que eu acho dormir uma perda de tempo (necessária, eu sei) e gosto muito de jogos de MMORPGS que vão entender o porque.
Nota: 2.5/5
Tanaka
Nota: 3.5/5
A primeira coisa que eu reparei enquanto a mulher dragão seduzia ele em seus sonhos foi em seu tórax definido, e ele tem apenas 16 anos e…AHAM! Como personagem, ele está na medida certa numa escala que começa com “bonzinho” e termina em “vândalo”. Eu gostei da caracterização dele, não só pelo esteriótipo de “garoto problema”, mas por determinadas situações específicas o deixarem nervoso e querer partir pra cima da pessoa ao mesmo tempo que ele foi bastante realista ao fazer seu dragão parar quando percebeu que não podia vencer o outro dragão que voava. Eu gostei também da cena em que ele se puxa a garota do penhasco e acaba caindo em seu lugar, pois assim tem mais impacto do que simplesmente segurar a mão dela. A reação dela também foi adequada, oscilando brevemente e logo depois dando de ombros e seguindo seu mestre, sem drama exagerado. Isso provavelmente será muito divertido.
Nota: 4/5
Esse ser um anime em que é preciso usar o cérebro e não os músculos para se conseguir as coisas também torna a proposta diferente do padrão. Gostei bastante do resultado, principalmente de não terem cortado quase nada do original e ainda assim terem conseguido manter um bom ritmo. O uso saturado das cores vai agradar a alguns e deixar outros bastante insatisfeitos, vai ser questão de gosto. A OP achei uma das melhores da temporada até agora.
Jessica
Nota: 3.75/5 (casuais) e 2.5 (Gente que não gosta de otaku pandering e panty shot)
Provavelmente a estreia mais bonita visualmente da temporada, apesar de alguns problemas na escolha das cores em certos momentos (mas boa no geral). A direção do primeiro episódio foi bem competente, conseguindo fechar bem o primeiro episódio e apresentar além do mundo a relação entre os dois irmãos NEETs. A adaptação dos monólogos foi boa, talvez incluí-los numa mídia animada seja algo que dê mais certo do que o pessoal imagina (apesar do exagero de informações em certos momentos, ou você conseguiu memorizar aquelas regras?). No geral é um anime cheio de otakices, alguns podem considerar escapista demais ou mesmo que glorifica os NEETs, é o mesmo caso de Mahouka, se você odeia tudo que é focado demais num público otaku passe longe, se não, vale a pena conferir.
Date a Live 2
Nota: 1.5/5
Nota: 3/5
Jessica
Nota: 3.5/5
Uma das estreias que mais me agradou (apesar da concorrência não estar tão forte). Deve ser o anime com maior cuidado gráfico da BONEs nessa temporada (EM QUE ELES FAZEM 3 ANIMES! 3!), numa obra de mecha com uma pegada mais clássica com umas doideiras (UM MECHA ROSA COM PEITOS, eu só não reclamei porque sinto que a intenção é fazer o mecha a cara do piloto e porque tava fabuloso). Teve um ritmo bem acelerado, até demais pra uma série que terá dois cours. O anime é da mesma equipe de Star Driver (que o Tanaka adora), vi muitos criticando por não saber lidar com o formato episódico então torço pro mesmo não acontecer aqui.
Nota: 2/5
Tanaka
Assisti em fast-forward só pra ver do que se tratava. Não darei nota porque não vi o episódio adequadamente, mas esses animes no estilo piada-pronta não fazem o meu tipo.
Nota: 0/5
PS: Olha o nível da melhor cena de ação do bagulho-> clique aqui
Jessica
Nota: 3.25/5
-Imagino se o pessoal pulou muito alto quando viu o urso falando;
-Milhares de anos do futuro, e novamente, sem uniforme unisex. *suspira*
-“Você deve estar pensando se eu sou homem ou mulher. Sou ambos” Olha esse twist;
-Cavaleiros, eles usam uma lança, faz sentido;
-“One hundred of years come to end” virou Shingeki no Kyojin;
-Quando eles falam “mas a gente não encontra aquele bicho x faz x anos” é que você sabe que tal bicho vai aparecer em 10 minutos.
Veredito: Podiam ter caprichado mais no CG e apesar do baixo orçamento a fotografia poderia estar melhor. Os cenários ficaram fantásticos, conseguiram passar a ideia de grandiosidade da nave. O universo da série (que parece se passar milhares de anos no futuro) deve ser bem mais realista que a média dos animes do gênero, apesar de que não devem explicar cada detalhe que aparece na tela (estou falando do urso falante e das meninas clonadas, mas isso comparado com Abara, única obra que li no Nihei até o momento, é o de menos). O problema foram os personagens, no geral eles tem uma personalidade que não marcou muito. Isso é normal em obras com plot driven demasiado, mas não deixa de ser um ponto fraco.
Esse episódio deve ter sido mais uma introdução do mundo que da história em si, então é bom checar o próximo caso estejam com vontade de droppar para se decidir.
PS: Ótima abertura da Angela, mesmo sendo (outro) AMV.
Nota: 3.5/5
Anime interessante e por algum motivo me passa um ar mais realista do que a maioria dos animes que já vi desse gênero. É full CG mas pra quem viu Arpeggio o resultado aqui é bem melhor, já que é do mesmo estúdio que fez “Star Wars:Guerras Clônicas”, apesar de não ser nem de perto tão caprichado, devido ao orçamento dos animes japonês serem bem menores comparados ao que investem nos desenhos americanos.
A trama foi mais introdutória do que outra coisa mas gostei da cena de ação do início (a movimentação e os ângulos usados deram um foco muito legal na agilidade dos mechas) e os personagens apesar de não conseguirem dizer muito também não parecem ruins. O final termina em um cliffhanger chamativo então pelo menos mais um episódio eu devo assistir.
Nota: 3/5
Nota: 2/5
Nota: 3.5/5
Tanaka
Nota: 3/5
Ficou muito melhor depois que o protagonista encontra a mulher bêbada, pois a menina cujo nome me esqueci revela que é mais do que uma menina chata que bate nos outros quando entram na área feminina mas se sente livre para vagar pela área masculina a bel-prazer, o que a meu ver não é nada engraçado. Muitas cores, luzes e filtros pra quem gosta.
Jessica
Nota: 2.5/5 (casuais) e 3.5 (para quem curte o gênero)
O visual está bem bonito para um anime feito as pressas, com uma iluminação bem forte apesar de terem exagerado em vários momentos. Comédia romântica mais puxada pra comédia que romance, teve umas piada (sujas) que funcionaram e outras não. Achei simpático, pode agradar bastante quem curte o gênero.
Nota: 3/5
Tanaka
Nota: 2/5
Esse anime foi…estranho. Corrido é elogio para a execução, eles praticamente jogaram parágrafos e parágrafos de diálogo e interação de personagens em um ritmo catastroficamente, anormalmente, cabalmente, impetuosamente ligeiro. A animação estava de acordo com o que um slice of life exige, mas a direção exagerou no uso e reuso de perspectivas que evidenciaram mais ainda as interações e a artificialidade que o ritmo impôs sobre elas. E tem aquela música de fundo que é tão de fundo que eu mal consigo ouvir e gera uma sensação incômoda ao assistir, além daquela menina falando “desu, desu” a cada 5 segundos e…arghhh, não consigo continuar. A propósito, aquelas meias do uniforme escolar delas são sexy.
Estúdio: Brains Base
Nota: 3.5/5
Love Live! School Idol Project 2nd Season
Nota: 3/5
Love Live começou a segunda temporada da mesma forma que terminou a primeira: com uma crise na equipe, pequenos desentendimentos e a decisão árdua de desistir ou participar do segundo Love Live. Uma bela apresentação que teve a inclusão de um curto musical bem divertido e um sakuguinha básico. Se você gostou de Love live 1, é bem provável que vá gostar de Love Live 2, e agora a disputa é séria, e as meninas querem chegar ao topo. Será que elas conseguem?
Nota: 3/5
Tanaka
Oh, consigo visualizar um bom futuro para este aqui. É exatamente o tipo de anime que a Mari kokada gosta de escrever, e eu prevejo uma dramatização com o ritmo mais gradual do que em Genei Taiyou, e mais pungente em consequência disso. Estão chamando esse anime de cover de Madoka com cartas, e com razão, visto que o primeiro episódio de Madoka começou exatamente da mesma forma com um cenário de penumbra e apocalipse eclipsando os personagens e em seguida mudou para a protagonista inocente e como ela lentamente se envolve em um jogo perigoso demais para ela. Eles não jogaram melodrama na sua cara, ao invés disso deram pequenas pistas de que algo está para acontecer no futuro (não sei o que raios um prédio caindo e apagando a cidade significa) e sobre a natureza das garotinhas que lutam nas cartas, beirando ao descontrole, apesar de não sabermos o que isso poderia causar ainda. Tem até um domínio das trevas em homenagem ao saudoso Yu-gi-oh!.
Jessica
Nota: 2.5/5
:Vi muita gente comparando com Madoka mesmo antes do trailer (eu inclusive) só que com card games ao invés do Mahou Shoujo (com direito a introdução dramática e Jogo das Sombras logo no primeiro episódio). Francamente não acho um anime se assemelhar a outro algo ruim, contanto que ele se sustente sozinho.
Aqui no caso a estreia foi bem mediana, sem pontos de destaque ou grande derrapões. Tem potencial pra crescer, mas duvido que vai chamar muita atenção. Eu quero mesmo é que as minas saiam se matando logo.
Nota: 5/5 (Fangirlnismomodeon)
Resultado do Shaft Bingo -> clique aqui
Ok, vou tentar não surtar aqui já que só a Beta Sanguinho Bom faz posts bons com surtos. Mekaku City Actor é um anime baseado numa série musical lançada no NicoNicoDouga pelo músico Jin usando o programa chamado VOCALOID (vejam mais sobre isso nesse post). O anime é então uma parceria entre ele e o Shinbo, diretor/dono da SHAFT. Nisso, Shinbo cuidaria da direção e Jin faria o roteiro (assim como nas outras adaptações) e as músicas. Se um mangá hipster com um diretor hipster resulta num anime hispter, uma série musical conhecida por letras que inspiravam teorias com um diretor autoral criaria no mínimo um anime estranho. Como eu já gostava do original e amo coisas estranhas o estranho seria eu não gostar, MAS EU AMEI, ENTÃO NÃO PAREM MEU HYPE TRAIN. Shinbo continua imprimindo sua marca no storyboard do anime, mas manteve a identidade visual do original (o character design apesar de mais puxado para o estilo Monogatari ficou fiel, o foco nos olhos e no tempo continuam lá, vai ver que isso acontece porque ambos tentam economizar ao máximo). A animação no geral ficou mediana MAS DANE-SE. SHINTARO FOI POSER DE NEET, ENE DIVOU, KANO FOI IZAYA-LIKE EU ADOREI E NÃO DOU A MÍNIMA PRO RECALQUE DE VOCÊS DEIXEM EU SER FELIZ.
Enfim, uma trama adolescente satisfatoriamente bem escrita com sobrenatural e toque de mistério num visual típico da SHAFT. É o suficiente para a maioria dar uma chance ao menos.
Ps: Abertura que toca no fim do episódio foi feita pela Jin com storyboards do Shidu (artista que animou boa parte das músicas da série, criou o character design original e fará sozinho o enceramento com outra canção do Jin). Já é a minha favorita da temporada (que tá fraca nesse ponto), apesar de muitas pessoas do fandom terem chiado por não usarem a IA (VOCALOID usada na maioria das músicas) ou Children Record, que é a abertura da obra original. Manter os vocais da IA ou não iria causar reclamações não importa qual opção fosse tomada, mas como o resultado ficou ótimo não há o que reclamar no meu lado. Talvez ela seja usada no enceramento, que não foi mostrado na estreia.
Quem não curte Monogatari ou as manias autorais do Shinbo (como eu) muito provavelmente vai sofrer para conseguir assistir Mekaku City, porque está tudo lá: ângulos estranhos, cortes abruptos e consecutivos, foco nos olhos, filtros esquisitos, backgrounds estranhos, torções de pescoço, o pacote é completo (quem já estranhou o estilo de Nisekoi vai surtar vendo esse aqui XD).
A primeira parte foi ok para quem já está acostumado as obras da Shaft, apesar do storyboard ter deixado a coisa mais confusa do que deveria na minha opinião. Já a segunda parte eu achei ruim. Em contraste as cores vivas usadas antes trocaram tudo pra cinza (até os personagens em foco) e uma parte que deveria parecer tensa ficou só chata e esquisita (culpa da direção e storyboard). A animação também cai de nível na parte dois e os traços ficam irregulares. Destaco negativamente os cenários também, quando o protagonista está andando pela cidade ele parece um bonequinho 2D que foi enfiado em um cenário 3D com texturas contrastantes.
A história pode vir a ficar boa ou não, mas creio que deva conseguir prender alguns pelos mistérios apresentados (quem ou o que é a garota de cabelo azul afinal? quem é a mulher do inicio?) quer tenham gostado da parte visual ou não.
PS: Reclamaram do roteiro mas ao menos pra mim que li o mangá a historia até o momento parece igual. No mangá tudo só é mais bem explicado e menos confuso (aliás, prefiro ele ao anime).
Nota: 3/5
Nota: 2.5/5
Só tenho uma coisa a comentar: Mahou Shounen! Mas sério, Mahou Shounen não é uma coisa nova na indústria, apenas rara. Shugo Chara é um bom exemplo de um anime que possui Mahou Shounens, só que bem menos sexualizados do que aqui, claro.
Jessica
Nota: 1/5
Não me vejo recomendando isso pra ninguém, nem pelos carinhas. Se querem bishounens deuses vão ler Olimpos e passem longe disso. Mas bem, se for pela zoeira (com direito a cena de tranformação a lá mahou shounen) até dá pra ver a estreia.
Nota: 4.5/5 (pra ganhar 5 só me fazendo pular da cadeira e gritar “que foda!!!!”, só 4 primeiros episódios de todos os animes que já assisti na vida conseguiram o feito)
Jessica
Nota: 4/5 (casuais) e 4.5/5 (quem gosta do gênero ou quer shippar os moleques)
Aparentemente o anime veio pra ser o sucessor de espírito de Kuroko (que eu não vi, sorry fangirls), com uma produção bem caprichada da Production IG. Dos citados aqui esse é de fato o meu favorito, apesar do começo meio padrão é aquele padrão que funciona, apresentando os personagens, suas personalidades e objetivos. A direção do cara que antes era responsável pela comédia pastelão nonsense Cuticle Tantei Inaba me surpreendeu bastante. Para quem se incomoda com poderes nas obras de esporte, parece aqui não vai ser o caso.
Nota: 4/5
Mangá de autor hipster encontra diretor hipster. Qual poderia ser o resultado?
Ping Pong é provavelmente a obra mais experimental em termos visuais do ano, como era esperado do diretor Yuasa adaptando uma obra de Tayou Matsumoto (que já teve outro mangá adaptado para anime, o filme dos cenários orgásticos que é Tekkonkrinkeet), autor de traço bem diferenciado. Muito se fala que o bloco noitaminA está mudando e não é mais o que já foi (quase nenhuma adaptação de josei estreou lá de Sakamichi no Apollon), mas ali ainda temos obras mais arriscadas comercialmente. Uma pena que Ping Pong sofra de uma falta de orçamento e/ou planejamento, a animação teve falta de frames e foram feitas repetições da mesma sequencia animada várias vezes, além de que como em Black Bullet, a abertura ser só um AMV com filtros e créditos por cima.
É claro que uma obra “com arte diferenciada” como está não anula um Haikyuu da vida publicado numa revista como a jump (e nem vice-versa), até porque ambos foram bem parecidos em termo de enredo na sua estréia. Ambos foram bem executados para seus públicos, logo ambos podem ser aproveitados por quem quer um bom anime.
Nota: 2.5/5
Para datas de estreia e dias da semana que cada anime sai, além da lista “quase” completa de todas as obras olhem o Guia da Temporada.
Novos obras que forem lançadas e adições de novos comentários por parte dos redatores serão informadas no log abaixo.
Log de atualizações:
09/04 – Adicionado impressões sobre No Game no Life (Marco).
09/04 – Adicionado impressões sobre Hitsugi no Chaika (Marco).
09/04 – Adicionado impressões sobre Black Bullet (Tanaka)
10/04 – Adicionado impressões sobre Kanojo ga Flag (Tanaka)
10/04 – Adicionado impressões sobre Ishin Dai Shogun (Marco, que alega ter perdido alguns neurônios e ficado um pouco mais burro assistindo a essa coisa pavorosa).
10/04 – Adicionado impressões sobre Nanana Buried Treasure (Marco)
11/04 – Adicionado impressões sobre Soul Eater Not! (Tanaka)
11/04 – Adicionado impressões sobre No game no Life (Jessica)
11/04 – Adicionado impressões sobre Hitsugi no Chaika (Jessica)
12/04 – Adicionado impressões sobre Date a Live 2 (Marco)
12/04 – Adicionado impressões sobre Knights of Sidonia (Marco)
12/04 – Adicionado impressões sobre Knights of Sidonia (Jessica)
12/04 – Adicionado impressões sobre Ping Pong (Jessica)
14/04 – Adicionado impressões sobre Mekaku CIty Actors (Jessica)
14/04 – Adicionado impressões sobre Mekaku CIty Actors (Marco)
22/04 – Adicionado impressões sobre M3 (Marco)
22/04 – Adicionado impressões sobre Baby Steps (Marco)
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