Impressões semanais: Yowamushi Pedal 12 e 13
-Satanás! Sai desse corpo que não te pertence!
Yowamushi trava um pouco no episódio 12, mas recupera o fôlego em grande estilo no episódio 13, e destaca-se aqui a apresentação dos personagens de times rivais, com enfoque para a comédia e a variedade. E o “risadinha” finalmente faz a sua estréia no anime de bicicletas.
PS: Como em termos de conteúdo o episódio 12 é pobre, fiz uma “fusão” com alguns parágrafos do episódio 13.
E a surpresa é que ele não é apenas um doidão risonho prepotente que pensa que todos estão abaixo dele e se diverte com o sofrimento dos outros, mas ele é na verdade é um doidão risonho prepotente que pensa que todos estão abaixo dele, se diverte com o sofrimento dos outros e trata os companheiros de equipe como seus subordinados em troca de suas habilidades que favorecem a equipe nas competições. Ele não é exatamente um mau caráter, apenas sabe negociar. Se o time não concordar, em tese ele pode simplesmente sair da equipe, mas como deixam ele lá é sinal de que concordam. Ele chama isso de “ditadura”, mas na prática é um sistema em que o mais habilidoso/mais forte governa (há um nome específico para isso, porém não me recordo no momento). É como fetiche por estupro, se a mulher quer, por definição não é mais estupro, e como eles aceitam a “ditadura”, por definição…é,vocês entenderam.
Isso afeta basicamente em como o “time risadinha” é retratado. Visto que estão lá meramente no papel de “vítimas”, eles não precisam de uma retratação individual, ao contrário do colégio Hakone. Tivemos uma breve introdução a cada membro.
-Fukutomi, o capitão. É o Kinjou na versão rebelde.
-Arakita, o assistente. É o Imaizumi com olho de raposa. Seu complexo egocêntrico define sua personalidade.
-Toudou, ele não se parece com nenhum outro personagem. Tem um caso de rivalidade amorosa com o Makishima e se caracteriza por seus hábitos narcisistas.
-Shinkai. Ele gosta de coelhos e deveria estar interpretando um personagem em Saint Seiya Omega ao invés de Pedal.
-Manami. É do tipo viciado e megaotimista, se dá bem com qualquer um e é gente boa. Sua primeira aparição foi no episódio 12. Por algum motivo parece acreditar que garrafas d’água de plástico são um produto exclusivo para ciclistas.
Tive ataques de riso nessa cena |
-Como o melhor sempre se deixa para o final, aqui está a pérola do episódio 13, Izumida, o cara que deu nome para os seus peitorais, o metrossexual da galera. O Kinjou está no terceiro ano e ele no segundo, ainda acho que a teoria de serem irmãos é válida e Kinjou, por não aprovar o comportamento de Izumida, não o aceitou no clube de bicicletas de Chiba, e devido a isso seu irmão mais novo mudou de escola e entrou no clube de ciclismo deles como represália.
-Essa imagem foi bem oportuna, pois é uma representação gráfica do que será abordado agora. Onoda, que está atrás da linha, é o ciclista iniciante. Ele adora pedalar, mas sempre que uma pedra é posta em seu caminho, acaba tendo que depender dos outros (vide episódio em que ganha a bicicleta de corrida e episódio 12, em que o Makishima basicamente explica mastigado o que ele tem que fazer pra contornar a questão do peso da roda e subir a ladeira). Naruko já é um ciclista independente em seus anos dourados, nos quais sua paixão e motivação se encontram no pico. Apesar de ser competitivo, não leva isso para o lado pessoal e encara as derrotas como aprendizado.
-Imaizumi é o primeiro. Apesar de ser o mais experiente entre os três, isso também implica que ele já participou de mais competições e por ter amealhado orgulho e confiança nesse meio tempo, sua única (?) derrota acabou se provando um choque muito maior que o esperado. Como diz o ditado, “quanto mais alto, maior a queda”. Seu alto nível de stress durante um treino pode se tornar prejudicial para o próprio desempenho, tanto o físico como o psicológico. Espero que isso seja mais trabalhado em um futuro próximo.
Nota do episódio 12: 54/100
Nota do episódio 13: 75/100