Impressões semanais: Yowamushi Pedal 11/Machine Doll wa Kizutsukunai 11
-Fofura de cena.
Machine Doll 11
Então, esse é aquele momento em que o nome do anime finalmente se justifica. Em Xenogears, Xenogears era o Gear mais poderoso e o último que o protagonista ganhava pouco antes do fim do jogo. Em Zelda, o jogo termina com a derrota do vilão e o subsequente resgate da princesa de mesmo nome. Em Bleach…não, nada acontece em Bleach. Enfim, Machine doll é o nome de uma classe superior de Automatons que por ser superior merecia um nome mais legal do que simplesmente “Automaton”. Fiquei surpreso por eles não terem escolhido um nome em alemão, dado como os japoneses amam utilizar a língua dos germânicos para designar superioridade (lembrança dos tempos do eixo? Talvez).
Conclusão: esse cara (cujo nome esqueci) é o Final Boss do anime aparentemente. É como um coringa de tão apelão e consegue derrubar dragões com seus chutes. Opa, mas a Yaya também, e sabe-se lá quem mais. É, Sigmund, seus dias de glória estão findando. O que não deu pra entender aqui é a razão de Yaya e Sigmund precisarem lutar. O estranho é que o Raishin não tentou dialogar argumentando que a Henry estava protegida pela Frey em um lugar seguro como seria o prudente a se fazer nessas horas, ele já chegou como uma bola de fogo querendo enterrar a Char na areia (escusas pela referência). É isso aí, Raishin, vai fundo.
Incoerências a parte, seria uma péssima jogada colocar esse molequinho como a mente mestra final do anime. Até agora os vilões de Machine Doll tiveram mais enfoque em suas ações e menos em suas personalidades, uma sábia escolha nesse caso específico. Quando você coloca um pirralho com pinta de presidente do conselho estudantil prepotente e sádico como o último da lista, significa que a criatividade acabou ou algo assim. Lembranças horríveis de Happy Seven me vieram à mente.
Só apanha esse dragão |
A propósito, alguém ainda está acompanhando o plot? É algo sobre uma conspiração da família Kingsfort usando a família Granville e a Char como ferramentas para matar o diretor enquanto tentam firmar um pacto secreto com a academia para pesquisar as duas formas de deus (mas hein?). Por favor, voltem a falar de experimentos com cachorros.
Nota: 52/100
Yowamushi Pedal 11
Acho que a mãe do capitão pulou a cerca |
O Yowamushi dessa semana não foi ruim ao ponto de ser ofensivo, mas ainda assim foi bem mediano e faltou recheio. Indo direto ao ponto, Yowamushi tenta demais fazer com que nos impressionemos com os personagens e em como eles são bons nisso e naquilo, e nisso ele tem dois pontos fracos.
O primeiro é a animação. Não importa o quanto tentem enaltecer um cara com o tronco de um gorila pedalando rápido em uma bicicleta com um ou dois efeitos especiais, pois ainda é meramente um cara com o tronco de um gorila pedalando em linha reta em uma bicicleta. Colocar nomes legais como “O trem bala” ou algo parecido não faz parecer mais legal pelos mesmos motivos.
Eu detesto dizer isso, mas o segundo ponto é justamente o que deveria ser um ponto forte. No quesito “shounen” tá faltando algo mais rebuscado, mais elaborado, algo que faça você ansiar pela próxima competição, algo que faça o sangue ferver e a excitação subir, aquele sentimento de não ter certeza de quem vai ganhar e querer ver a corrida até o fim, e isso não se consegue com oponentes sem nome como esses que a turma dos veteranos ultrapassou. Não é só isso, Yowamushi tem se alongado demais com corridas de treinamento em que não tinha nada em jogo por quase 1/3 do número de episódios. E como se não bastasse, o próximo é outro maldito episódio de treino!
As cenas de vida escolar já estão ficando redundantes e desnecessárias também. Qual a utilidade desse personagem afinal? Não que todo personagem deva ter necessariamente uma utilidade, mas ele é tão figurante e sem carisma que fica mais do que óbvio que ele só está ali pra consumir tempo de tela. Ainda é legal ver os tsunderismos do Imaizumi e Naruko, mas me pergunto por quanto tempo 2 personagens podem levar o anime nas costas.
Nota: 48/100