Sutilezas, elas as vezes dizem tanto.
Dando quase que um ponto final nos acontecimentos do arco passado (só que ainda com muitas dúvidas, como por exemplo de onde a Emi conseguiu a estátua), adentramos na última parte de HenNeko. Depois de termos os holofotes voltados para minha neko Azuki, o anime retoma o trabalho no desenvolvimento de Tsukiko que apesar de aparecer menos anteriormente ainda tinha sua construção sendo feita. Essa característica da historia já foi comentada por mim em outro post, o anime mesmo se focando em uma personagem nunca deixa as outras de lado, é sempre um build up constante apesar de sútil. Bem, não esquece todas menos as “amigas” da Azuki, essas desapareceram já faz uns 04 episódios e espero que não voltem mais.
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O episódio pode ser da Tsukiko, mas o panty shot não haha! |
Azuki como já era de se esperar, não desgruda de seu amado Yokodera, tendo direito até mesmo ser uma garota de torcida só para ele (cara de sorte…). A amiga da Tsukushi novamente da o ar de sua perversão alertando minha moe moe kyun de que seu “namorado” é um pervertido perigoso. Quanta ironia nessa garota, ai ai…
Parece que Tsukushi realmente vai embora do país e por um motivo que eu não esperava ser usado no anime. Sim, a se quer citação dos avós das duas garotas me deixa surpreso, pois o anime finalmente retirou uma dúvida que me assolava desde que soube que elas moravam sozinhas: onde raios os outros parentes dessas garotas estão? Bem, eu não esperava por uma resposta, tendo em vista que parentes são elementos muito pouco usados em animes, principalmente romcom/hárem. Essa ferramenta é bem vindo por sinal, pois torna todo o motivo da partida aceitável e mais aceitável ainda à razão para Tsukushi não querer partir sendo possível sentir o carinho que ela tinha pelos pais.
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“Tunderite” na definição de meu amigo Vinicius: “Ação de agir e se comportar com raiva ou irritado, quando na verdade lá no fundo está feliz da vida.” |
Essa eminente partida afeta Tsukiko de uma maneira que a mesma já não pode suportar guardar seus sentimentos, ainda mais quando vê Yokodera em uma relação tão íntima com Azuki. Vejam bem, para tentar amenizar essa situação, ela colocou em sua mente que tem uma importância na vida do rapaz porque o conhecia há mais tempo e que assim ele não poderia esquecê-la, mas que para a tristeza dela não se sustenta por causa do passado do garoto com Emi.
Tsukushi revela que o conhecia desde que tinha 03 anos de idade (me pergunto como raios ela se lembrou de algo tão antigo, eu não lembro o que comi ontem à noite) e sua irmã logo deduz que também pode tê-lo conhecido nessa época. Logo após esses fatos, surge uma cena que resumi perfeitamente o que está ocorrendo com Tsukiko: Minha cadelinha surge em meio à chuva enquanto Yokodera estava acompanhada de Tsukiko e ambos começam a conversar. Vejam a sutileza da cena, onde a pequena garota que não expressa emoções as demostrou abertamente para todos nós com gestos. O pequeno toque na camisa de Yokodera, sua cabeça cabisbaixa, seu recuo atrás do rapaz. Isso meus amigos, é o que chamo de boa direção.
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Tsukushi teria futuro no mundo do sex shop. |
Mas ela ainda foi mais longe e diz ao garoto dentro do ônibus: “Mesmo não podendo expressar meus sentimentos, sou constantemente levada por eles”. Era isso que eu esperava desde o primeiro episódio, o conflito interno da garota por não poder demostrar. Infelizmente Yokodera não sabia como consolá-la dessa vez sobrando para o deus coelho (muitas interrogações aqui) aparecer para intervir na situação. Creio que teremos um time machine no próximo episódio.
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A mãe das irmãs Tsutsukakushi provavelmente é a conexão delas com Yokodera. |
Gostaria de destacar aqui a bela OST apresentada neste episódio, que pela primeira vez pude sentir conciliarem-se perfeitamente as cenas tanto as de comédia como as de drama. E essa Tsukushi é muito malandra, vai falar de casamento, mas antes enfia o braço do garoto entre os seios só para garantir hahahahahahaha.