Impressões semanais: Hataraku Maou-sama 7 – Três mulheres e um segredo

-Chi-chan após descobrir que seu XBOX one não roda nenhum jogo.


-Inicialmente, inicio o post dessa semana afirmando que no sétimo episódio poucos eventos notáveis se fizeram constatar, mais notavelmente no quesito comédia e a trama andou em um ritmo razoavelmente lento, o que me leva a crer que haverão mais fillers de forma a fechar esse arco no episódio 12. De toda forma, foram 24 minutos aprazíveis a despeito de este não ter sido um dos melhores episódios. Em comparação com o último, temos aqui uma direção narrativa verdadeira, porém traçada de modo sutil de forma a equilibrar a comédia e o enredo harmoniosamente. Algumas cenas já estão aparentando desgaste, como por exemplo a insinuação de que Emilia poderia estar tendo um caso com Maou pela enésima vez ou a escada programada para fazer derraparem jovens do sexo feminino com menos de 35 anos.

-Nem tudo é novidade, mas algumas coisas ainda o são. O autor pegou o conceito de poções de mana e o adaptou para o mundo real, convertendo as poções em antibióticos, e considerando as implicações de overdose por medicamentos. Não é algo que incite muitas gargalhadas, mas sendo justo é um conceito astuto, bem bolado, remetendo aos clássicos soros de HQs que hipoteticamente poderiam transmutar o código genético de um ser humano a ponto de o mesmo adquirir superpoderes, o que em seu cerne parte da idéia de se criar um supersoldado capaz de resistir nas condições mais insalubres e desavantajosas possíveis.

-Percebe-se também um pouco de fanservice, a meu ver desnecessário e sem nenhuma significância, pois as vendas da LN estão indo muito bem sem precisar apelar para o erotismo. Prefiro ver a Chi-chan em vários estilos diferentes no encerramento, é bem mais artístico. Tirando o fanservice, bom ver que Emi finalmente se deu conta de que anda stalkeando Maou por demais. Para de correr atrás de homem e vai arranjar uma atividade, mulher! Suzuno (imagem à direita) é a mais nova personagem e dentre todos, a menos engraçada. Ela pretende eliminar Maou e Alsiel por meio de comida envenenada ao passo que mantém sua fachada de vizinha prestativa e empática. Emi se confunde e interpreta suas reações de forma errada, colocando-a em estado de alerta e atacando-a no meio da noite. E o poder dela é…vocês já sabem, ela solta raio laser. Raio Laser!

-Ela se vestiu a caráter e foi pra cima, dando de cara na porta automática em uma cena hilária, mostrando que Maou ainda tem algumas dessas situações de inadequação com o mundo contemporâneo em estoque. E o dia foi salvo graças a ele! Da-lhe tio da laranja! A luta foi curta e não há muito o que falar dela, apenas que provavelmente a Suzuno deve tentar novamente tirar a Emilia do caminho, mas dessa vez de um jeito mais cômico.

-Mas quem realmente brilhou no episódio mesmo foi quem eu menos esperava que pudesse se destacar: Chi-chan. A dublagem dela foi tão bem feita, contagiante e empolgada que conseguiu transpassar todo o sentimento que deveria nos surtos que deu. Não teve como não rir das reações exageradas dela questionando o Maou e se surpreendendo com o Obento da sua desconhecida rival.

Emilia está jogando muito Splinter Cell ultimamente

-Um dos motivos desse episódio não ter sido a cereja do bolo é que Alsiel estava doente, e normalmente é dele que partem as melhores cenas. Maou estava apagado também (bom, teve aquela cena com ele zoando o Lúcifer de hikikomori), e tudo que restou foi Emilia se enfurecendo, caindo da escada e se metendo em situações embaraçosas. Espero que no próximo a dupla dinâmica esteja de volta a ação.