-Ou School days, mas sem a putaria.
-Com a ajuda de Haruto, Shouko e Valvrave, os estudantes do módulo 77 de JIOR conseguem driblar as tropas dorssianas em seu encalço, alcançando a independência em um momento de inspiração e brilhantismo , assim emergindo como uma nova potência capaz de fazer frente aos dois lados do conflito. Porém, há algumas perguntas cujas respostas ficaram pendentes ao fim do episódio passado? O que aconteceu após a desconexão do módulo? Como eles conseguiram escapar do exército de DORSSIA? Onde está o pai de Shouko? Que fim levou Moisés? E como estão as famílias dos personagens? Tudo isso e muito mais no episódio 5 de Valvrave the liberator!
-Quanto mais eu assisto Valvrave, mais eu fico convencido de que este não é um anime que possa ser apreciado com um posicionamento mais austero, e sim aquele tipo que provém mais entretenimento quando não é levado a sério. É essencial também que o próprio anime não se leve a sério, e Valvrave se supera nesse aspecto. Essa é a razão de Valvrave a meu ver ser divertido de assistir ao passo que GC é simplesmente vazio, pois o mesmo se leva a sério demais e espera que façamos o mesmo. Contudo, reconheço que essa “técnica” ou inversão de parâmetros não funciona em todo e qualquer indivíduo e depende da pessoa.
-Shouko, sua missfanservice exibicionista pervertida! Sua atuação nesse episódio foi tão remarcável como no último (ok, nem tanto), mas vai para a coleção do álbum de screenshots. Sério, Jingle Bells? Porra, Shouko, vergonha alheia total nessa cena. Nunca em nenhum anime eu vi alguém tentando cantar “Jingle Bells”. Você poderia muito bem ter escolhido “Help” dos Beatles, pois seria inclusive pertinente às circunstâncias atuais, visto que eles estão justamente precisando de doações para manter o módulo operacional. Mas espere, o que eles fazem com o dinheiro depois que o recebem? Há alguma rota de comércio espacial ou alguma estrada galáctica como em Guia do mochileiro das galáxias? A administração e manutenção da colônia depende exclusivamente de trabalho voluntário, e se eles pudessem se virar, não precisariam de capital investido. Estou confuso agora, mas Valvrave, né. Mudando um pouco de assunto, por que as garotas estavam discutindo mesmo? 99% de chances de um motivo fútil ter sido o estopim da briga.
-Lembram daquilo que eu disse sobre personagens aparecendo conforme sua função no roteiro? Pois é, era maios ou menos disso que eu estava falando. O Yamada (Por que todo delinquente tem esse nome?) poderia muito bem ser apresentado no episódio passado (cena em que ele é baleado) sem perdas relevantes. Essa também foi a primeira cena em que esses personagens figurantes alcançaram um patamar um pouco acima de seus esteriótipos. Até agora só tinha visto o Yamada agindo como um delinquente e o quatro-olhos fissurado em armamentos se fissurando em armamentos.
-Haruto mitando, virou aprendiz do Amata de Aquarion Evol! Tomara que ele se recupere de sua crise emo de uma vez e seja efetivado no seu cargo de protagonista de perversões acidentais. O timing da cena foi muito bom, aliás. Para quem está acostumado com aqueles encontrões acidentais nos quais a calcinha da garota fica à mostra ou o garoto cai com uma das mãos agarrando os seios da mesma, o chifre do dinossauro foi uma revolução das piadas ecchi. A luz voltou e…opa!
-A parte do episódio pela qual eu estava ansioso sinceramente me decepcionou. Eu pressupus que o musical iria cobrir o episódio inteiro, o que não aconteceu (se acontecesse, Valvrave ganhava primeiro lugar instantâneo no resumo mensal), e na minha empolgação ignorei o fato de estarmos lidando com uma mídia animada nipônica. Quando se fala em musicais, três palavras me vêm à cabeça. A primeira é canto, a segunda é dança (coreografada ou não) e a terceira é vivacidade. O canto da Haruka Tomatsu me deu a impressão de que ela estava muita contida, tímida até. Queria que ela soltasse mais a voz, ou então uns 5 ou 6 dubladores cantassem em uníssono, como em um coro. A letra soou estranha por conter Engrish em excesso, e a coreografia no geral consistiu em enquadramentos frontais de alguns estudantes aleatórios. A vivacidade é consequência das duas primeiras, e por conseguinte também foi prejudicada.
-E o L-elf? Explorando, visto que ninguém se importa com um inimigo dorssiano solto rondando por aí. Ele se encarregou de fazer a trama andar (como sempre) enquanto a Shouko se encarregava das palhaçadas.
-Me identifiquei demais com essa cena. A única diferença é a forma de reagir, pois ao invés de gritar em desespero eu solto um palavrão em voz alta.
-Shoukooo, fica esperta, Shouko! A Saki tá pegando o “kareshi” antes de você, sua chifruda! Eu falei no segundo episódio que a Saki não é do tipo que brinca em serviço, e era apenas uma questão de tempo até ela colocar o Haruto contra a parede. Não se enganem, eu também gosto da Shouko, mas o meu “gostar” vem das palhaçadas que ela protagoniza todo episódio, e não pelo possível romance entre ela e Haruto. No quesito romance, sou muito mais a Saki, principalmente pelo contraste de sua personalidade com a de Haruto. E esse beijo foi carregado de um forte significado, simbolizando o quão longe ela estaria disposta a ir pela pessoa que ama. E a Shouko foi totalmente passada para trás e agora está chupando os dedos. Será que Saki se tornará vampira? Será que todo mundo que o Haruto beijar se tornará vampiro? Temos aqui o sucessor de Negi Springfield? Confira no próximo episódio!