Primeiras impressões: Red Data Girl
-Vamos falar um pouco sobre a staff. No character design, temos Mel Kishida (Hanasaku Iroha) novamente. O diretor (Toshiya Shinohara) tem um currículo variado. Ele coordenou alguns episódios de Hanasaku Iroha, Black Rock Shooter, dirigiu os filmes de Inuyasha e também participou de alguns filmes de Lupin III. A adaptação é feita por Michiko Yokote, que foi encarregada dos roteiros de Genshiken, Joshiraku, Saint Seiya saga de Hades, xxxHolic, Valkyria Chronicles e Ika Musume, e teve uma pequena participação em Tari Tari.
-O argumento original é de autoria de Noriko Ogiwara, cujas histórias podem ser resumidas em “garota de 15 anos descobre que é especial e parte em uma aventura”, com a ressalva de que RDG é uma novel de vida escolar, que na minha escala de entretenimento ocupa a segunda posição de baixo pra cima, excetuando-se alguns poucos animes.
Quando o carro virar a próxima curva, vai aparecer uma cara feia para te assustar com um grito agudo |
-Sobre o enredo: Izumiko Suzuhara é uma garota de 15 anos portadora de uma condição especial que a faz destruir todos os aparelhos eletrônicos que toca. Ela mora em um templo e todos os dias é levada de carro para a escola em um estrada sinuosa através da floresta. Almejando se tornar independente desse modo de vida restritivo, ela corta o cabelo e decide mudar sua personalidade passiva. Várias coisas acontecem e ela é apresentada a seu mais novo monge guardião (Miyuki Sagara), que será forçado a protege-la, mesmo não estando satisfeito com isso.
Eu não se isso conta como disciplina familiar |
-Tanto o ANN quanto o wikipedia classificam o gênero como fantasia. Mas vamos cair na real: isso é um shoujo! Todos os elementos estão presentes:
-Baixa estima (x)
-Bullying na escola (x)
-Status “especial” (x)
-Parceiro em potencial que trata ela como lixo, mas na verdade tem um passado trágico (x)
-Parceiro em potencial que está só esperando que ela ganhe atenção do outro para atacar (x)
-Não duvido nada que apareça uma rival ou um grupo de peruas invejosas para se interporem ao seu relacionamento com Sagara. É tudo com o que nós já estamos acostumados, com exceção do pai abusivo (Jun Fukuyama) que roubou a cena por alguns instantes. Tanto Sagara como Izumiko não cativam nem como casal nem como personagens, fator que, aliado à execução desinteressante e mecânica, fez desse episódio extremamente monótomo. Uma coisa que eu gosto em Shoujos é o típico clima de humor leve em que estes conseguem transpassar com suas personagens diversificadas e situações divertidas, que é o que me faz assisti-los em primeiro lugar. O argumento me lembrou Kamisama Hajimemashita, um dos animes que mais me proveram entretenimento em 2012. Se Kamisama é um bolo de chocolate recheado com calda, morangos e confetes em volta, Red Data Girl parece ser aquele bolo de caneca que você esquenta por 3 minutos no microondas. Simplesmente não tem graça. Vou ver mais 2 ou 3 episódios. Se não aparecer algum personagem interessante, vou dropar.
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