Tales of Zestiria #11 – Purificações e Guerra | Impressões semanais
Depois de dois episódios cheios de ação, voltamos a calmaria que precede uma grande tempestade. Este episódio de Tales é basicamente um preparativo para os acontecimentos que se sucederão nos próximos episódios, a guerra, que como havia previsto vai encerrar esta primeira parte do show.
Apesar de calmo, este episódio não foi ruim porque forneceu muitas informações valiosas e trabalha um pouco mais o fardo que Sorey tomou para si como pastor.
Também recebemos a primeira informação relevante do enredo, o pastor ao purificar um humano toma a malevolência para si, algo que só Sorey pode fazer. Compreendendo a origem da malevolência, a jornada de Sorey também se torna mais árdua.
Como eu esperava, eles acabaram mostrando Rohan, o serafim que Sorey purificou. O roteirista optou por não se focar nas bençãos e nos lordes da terra, mas forneceu informações básicas sobre eles e os Normin.
Eu aprovo esta escolha do roteirista, simplesmente porque não teria como eles se aprofundarem em tantos detalhes da história. Então o enredo apenas insere estas informações de maneira simples e direta.
E como citei no episódio anterior, ele também optou por um caminho em que Alisha é mais independente do grupo do Sorey.
No jogo acontece uma coisa chatinha por ela ser a escudeira do pastor, que repercutiu de forma negativa, além de outras coisitas que irritaram os fãs da personagem.[showhide type=”1″ more_text=”Clique aqui para liberar o spoiler” ] Como ela ser literalmente deixada de lado em determinada parte da história. [/showhide]
No anime optando pela Alisha agir mais a parte do grupo do Sorey, eles reforçam a personalidade nobre e determinada da princesa sem criar de maneira desnecessária um repudio com o público com um acontecimento desagradável.
O encontro da princesa com a Rose foi uma das coisas que eu mais gostei no episódio, e como o esperado, ela contrata os mercenários para ajudá-la.
Apesar de ser um pouco clichê também faz sentindo o Pena de Pardal ser o Ossos ao Vento. Qual a melhor maneira de você obter uma rede de informações e arrecadar fundos sem gerar muitas suspeitas do que o comércio?
O único fail nesta parte é como a Alisha sabia que o Pena de Pardal e o Ossos ao Vento eram a mesma coisa.
Ela retira a máscara do adversário sabendo o rosto que estaria por trás dela e isto soa muito como passe de mágica. O roteiro não te mostra que ela já desconfiava deles e havia juntado informações prévias sobre aquele grupo.
Outra coisa coisa que vale citar é que o Sorey esta determinado em ir para a guerra mesmo sabendo o que significa a purificação.
Se ele passa mal e sente um peso enorme de purificar apenas uma pessoa, imagino o que possa acontecer em um local aonde se acumula muita malevolência como um campo de batalha.
Além disso gosto de como a direção encaixa bem a trilha sonora nos momentos certos, a ost acaba animando mais as coisas mesmo o episódio sendo calmo.
Concluindo, este foi um episódio de transição para dois episódio mais movimentados que estarão focados na guerra. No aguardo para o desenrolar dos acontecimentos e esperando ansiosamente por um clímax mais pesado, com uma ameaça mais real do que um draco ou um dragão que parte para sabe-lá-onde.
Eu sinceramente gosto de Tales e seus personagens (mesmo eu querendo bater no Sorey quando ele se faz de poste), mas não posso fechar meus olhos para o ponto fraco da obra que é ter uma história mediana e clichê que somente é bem executada.
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E você, que nota daria ao episódio?
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#Extras