Shuumatsu no Izetta #10 – Uma pequena esperança | Impressões Semanais
E Izetta esta se aproximando de seu clímax – E espero que os roteiristas não estraguem tudo nos episódios finais, já que o anime conseguiu seguir até aqui com um roteiro coeso, com poucas falhas e sem grandes exageros na maior parte do tempo.
Mas indo ao que interessa. Eu gosto bastante da história do anime, mas sinto falta de uma pegada mais épica nos momentos de ação. Não me entendam mal, as cenas de ação do anime não são ruins. Elas cumprem o básico, mas acho que elas são meio secas, com pouca emoção.
Nos confrontos aéreos, a direção opta por afastar o tanto quanto possivel a câmara dos personagens para a finalização das coreografias. E esta correto, porque mostram melhor todo o movimento fazendo isto. Contudo acho que os animadores tinham possibilidade de fazer um jogo mais variado com o ângulo da câmera e as aproximações.
Em compensação, a trilha sonora consegue complementar um pouco a frieza nas coreografias, incitando as emoções apropriadas. Mas só ela não é capaz de passar o impacto que poderia ser maior com uma ação mais aprimorada.
Agora falando um pouco dos personagens e dos acontecimentos relevantes. Compreendo a sede de vingança de Sophie e parabenizo o autor por humanizar a bruxa o tanto quanto possivel como na cena do laboratório no qual podemos sentir sua tristeza (pelo ocorrido no passado), falta de perspectiva e apatia com a própria vida.
Contudo agradeceria e muito que os animadores parassem de dá caretas diabólicas para ela. Mesmo que tentem demonstrar com essas expressões ( que positivamente não acho tão exageradas como poderiam ser na mão de outros animadores) que a bruxa esta preenchida de ódio e só se importa em destruir os descendentes daqueles que a traíram no passado (e seus aliados), não é necessário o personagem fazer uma expressão de um psicopata para você perceber isto.
Agora, o que me surpreendeu foi o que ocorreu com o Berckman. Eu já esperava que uma hora o imperador poderia puxar o tapete dele, mas não que fosse neste momento em especifico.
E considero isto um erro alimentado pelo ego e excesso de prevenção. Seria mais apropriado que ele afastasse o pesquisador depois de conquistar a Britânia. Mas entendo perfeitamente a lógica dele: Você não alimenta serpentes sem pensar que elas também podem te dá um bote.
Me pergunto o que vai acontecer com o personagem depois que o imperador descartou ele. Não duvido que possa ser até eliminado na surdina. Pelo menos ele não é burro e sabe que se não se cuidar os dias dele estão mais que contados.
Além disso, achei interessante o anime mostrar o desenvolvimento tecnológico efetuado em meio a uma guerra. Se há um ponto positivo em guerras é que elas te forçam a inovar e evoluir.
As armas criadas especificamente para aproveitarem o poder bélico da bruxa e do elemento criado pela cristalização da magia através da pedra mágica foi uma boa sacada para explorarem isto no plot.
Agora focando um pouco no imperado. Ele pode ser um vilão mais reservado e bem contido, não fica fazendo caretas ou distribuindo risadas malévolas. Contudo esta ideia de controlar o mundo é um clichê tão velho e irracional que me faz rir.
Já pensaram na logística desse império? O quão complicado e dificil é manter a união e integridade de um território dessa magnitude? Talvez poderia dá certo por algumas dezenas de anos, mas como sempre acontece com grandes impérios na história: eles iriam entrar em declínio e se fragmentar.
Mesmo os impérios Grego e Romano que tinham uma politica de “tolerância” acabaram ruindo com o tempo. Um império com uma filosofia excessivamente opressiva e autoritária como dos germanos não resistiria por séculos.
Mas e a China? Ela não tem um governo autoritário e que se mantem até os dias de hoje? Mas a China é um país formado por uma etnia e com uma cultura especifica, não um amontoado de povos de tudo quanto é canto que parece uma folha de retalhos.
Agora falando de nossas protagonistas. Me surpreendi da Izetta não ter sido realmente capturada pelos alemães, mas ser instantaneamente resgatada pelo exercito sobrevivente de Elystadt.
Não esperava por isto, achava que ela seria levada para algum laboratório e ficar trancada as sete chaves enquanto o resto do povo se virava sem ela pra tentar deter os alemães e resgatá-la.
Além disso, confesso que foi ingênua em achar que a Finé não sabia a história verdadeira por trás da lenda da bruxa. Ela tanto sabe como tem ciência de como a situação deles esta mais que tensa.
E também aprovei que eles mostraram a resistência formada pela população dos países conquistados pelos germanos : a formação das guerrilhas ( a dona de casa pegando a espingarda e indo com o povo da cidade se esconder nas florestas).
A resistência formada por essas pessoas foi de uma enorme ajuda para os aliados reconquistarem os países dominados por alemães, principalmente porquê os gerrilheiros sabotavam coisas como o sistema ferroviário que atrapalhava o envio de mantimentos para as tropas, etc.
Então o anime esta de parabéns em vim mostrando, mesmo que por poucos segundos, este aspecto da guerra que as vezes é ignorado em outras obras.
E como eu havia suposto, os ancestrais do Müller estavam relacionados diretamente com a morte da Sophie, assim como ele ter a outra parte da pedra mágica.
Contudo não enxergo final feliz para as duas bruxas. Provavelmente se a Izetta não morrer ela poderá ficar em uma situação de talvez não poder usar magia e enfurnada encima de uma cama pelo resto da vida. Mas agora é esperar pelo desfecho dessa história.
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E você, que nota daria ao episódio?
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#Extras