Mahou Shoujo Ikusei Keikaku #11 – Impressões Semanais
E plot twist, quem armou a coisa toda não foi a Cramberry, mas o bichinho digital. Uma clara inspiração em Madoka, aonde o bichinho que fala manso também é o vilão.
Ele ficou entediado com os exames e decidiu alterar eles para permitir a morte das garotas na seleção de alguma forma. Convenceu a Cramberry a continuar com isso depois que só ela restou viva no exame que fez, e continuou.
A morte da grande vilã foi até meio anti-climática, embora lógica. E pensar que a garota mais inútil mataria ela. O poder dela é bem apelão se ela conseguir encostar na pessoa.
E a Swin Swin continua a se comportar como uma completa psicopata matando seus aliados sem sentir nada no processo.
É algo incomodo até, porque o autor faz parecer que tudo isso é um resultado da influencia da Ruler, e não que a garota tinha algo errado muito antes disso. Influenciada ou não, pessoas não matam as outras, ainda mais uma que conhecia a um bom tempo, sem sentir nada, a não ser que tenha algo errado com o cérebro delas.
O autor nem sequer abordar isso na obra é um fail sem tamanho. Isso é um erro comum a maioria dos autores até, principalmente os de novels, que escrevem o que bem entendem em suas histórias, inspirados pelo, geralmente, limitado conhecimento que possuem. Se a obra ficar conhecida e ganhar fãs eles vão tentar defender os erros, mas não deixam de ser erros. Re:Zero é outro com uma abordagem discutível da psicologia das pessoas com base em traumas, aonde o autor atira as coisas sem tentar aprofundar e justificar adequadamente, causando guerras sem fim entre fãs quanto ao que pode e não pode.
Quando o autor entende de psicologia é bem fácil notar, ele costuma justificar as mudanças dos personagens ou algum evento incomum para maioria das pessoas de alguma forma dentro da obra.
Exemplo: No terceiro livro da trilogia Millenium, a protagonista levou um tiro e a bala parou dentro do cérebro. A bala foi retirada e ela estava perfeitamente bem dias depois, sem dano permanente algum. Parece impossível, não? Mas o autor se deu ao trabalho de listar vários casos reais disso ocorrendo usando do cirurgião discutindo com outro especialista sobre o cérebro humano. Com base no bando de exemplos e dados que ele colocou ali, aquela parte da história, que seria um absurdo para alguns, passa a ser algo crível. Isso é boa escrita pra mim, você não joga as coisas simplesmente, mas sim tenta embasar elas.
Alterações de personalidade e psicopatia também é algo que alguns BONS autores tratam mais a fundo quando querem justificar comportamento e mudança nos seus personagens. Já se o autor não entende disso ele coloca o que quer na obra e reza para que o público aceite ou até tente defender ele caso alguém reclame. Notem que não estou condenando uma obra ou outra, isso é um mal de quase toda Novel que tenta mexer com psicológico a níveis mais profundos. Poucas parecem abordar isso de forma coerente ou bem justificada.
Continuando. O resto do episódio foi mais uma preparação para batalha final da Swin Swin x Ninja, com o bichinho do mal puxando as cortas e esperando que a sobrevivente seja sua nova mestre. E o maior destaque foi a Ripple conversando com a top speed em uma representação do seu conflito interno quanto ao que fazer. Ficou bonita essa parte.
E enquanto isso, claro, a protagonista fica lá com cara de bunda pregando a paz e harmonia. A Swin Swin é uma filha da mãe, mas a protagonista não fica atrás pra mim.
[yasr_overall_rating size=”medium”]
Mahou Shoujo Ikkusei Keikaku está sendo transmitido semanalmente no Crunchyroll.
E você, que nota daria para o episódio?
[yasr_visitor_votes size=”medium”]
Relacionado:
Extras
Meio tarde para comentar mas enquanto algumas personagens tem um design de roupa elaborado, outras como a Swin Swin com seu maiô branco e protetor de orelha são bizarros.