Tales of Zestiria #13 e #14 – Impressões Semanais
Tales of Zestiria retornou com a segunda parte da jornada do digníssimo pastor. E do pouco que eu pude avaliar desses dois episódios de estreia, o roteirista continua fazendo um bom trabalho em condensar o conteúdo do jogo sem perder o essencial. Que seria o cerne da história e informações mais relevantes para o plot principal.
E os fãs da Alisha que me perdoem, mas a Rose definitivamente tem mais carisma do que ela. Para inicio de conversa, uma das coisas que mais gosto na personagem é o fato dela ser meio malandra, brincar com as pessoas, pensar em dinheiro (o que é natural já que ela é uma comerciante), etc.
Só que o que eu mais valorizo nela acima de tudo é o fato de não ser bunda mole. Com esta garota não tem este negócio de não partir para violência e ser sempre a pacifista.
A proposito, este tipo de posicionamento era uma das coisas que mais me irritava na primeira heroína da história , que nem sequer pensava em ferir um “aliado” para se defender.
E isto é chato porque não é todo mundo que vai querer resolver as coisas na conversa. Além disso, existem pessoas que merecem morrer.
E a morte do bispo corrupto é um exemplo de como efetuar um bom desfecho para determinado episódio de uma obra qualquer.
Ele gera impacto porque a ação era inesperada, principalmente porque o enredo foi mais calmo, focando na interação dos personagens principais com a nova heroína e trabalhando conceitos deixados pela primeira parte do anime.
Além disso, foi bom ver que já deixaram claro que esta segunda parte também vai cuidar do passado do pastor anterior – que vai estar associado a determinado personagem ( e obviamente não me refiro a Lailah e vou deixar vocês teorizando quem seja porque sou má XD).
Só me pergunto se conseguirão desenvolver bem esta parte em tempo hábil já que aparentemente eles vão voltar a tocar novamente na história de Berséria.
E sinceramente, torço que consigam porque a segunda parte do jogo é um pouco melhor que a primeira. Eles trabalham bem a mitologia e conceitos da obra – mesmo que certas coisas sejam bem clichês.
Também aprovei o fato do segundo episódio também começar a preparar terreno para um conflito direto com o clero corrupto em Roland logo de cara, terminando em um bom gancho com a Rose e o Denzel.
E só espero que isto não termine em pepino como certo episódio da temporada anterior, que foi muito anticlimático para o meu gosto. Além disso não dá pra levar o enredo a sério se sempre que armarem um clima acabarem desfazendo ele em nada.
A obra vai aparentar nunca ter um perigo real e isto acaba tornando ela enfadonha. Tales of Zestiria é uma fantasia mais leve, mas isto não quer dizer que não possa ter conflitos mais intensos.
Agora deixando um pouco o enredo de lado e tocando nos novos personagens. Eles não são desagradáveis, mas não apresentam nada demais para mim. O Sergei é praticamente a Alisha do lado de Roland, o nobre bem intencionado.
E o velho contador de história é praticamente aquele apoio gente boa e sábio que aparece no meio do caminho para te ajudar. Os demais membros do ossos ao ventos são figurantes e não aparecem muito então nem tem como formula algo sobre eles além de ser um grupo de assassinos bem intencionados (acho que tem uma contradição aqui XD).
Concluindo, achei a estreia da segunda parte de Tales apenas ok. Não é um anime completamente ruim, consegue me satisfazer na maior parte do tempo, mas não é algo que recomendaria para outra pessoa sem fazer várias ressalvas.
A parte técnica continua sendo o maior destaque da obra com cenários bonitos, bem acabados e a presença de um CGI que faria inveja a muitos animes por ai (Né Hand Shakers?).
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E você, que nota daria ao episódio?
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#Extras