Kuzu no Honkai #7 – Tá feliz demais para ser verdade | Impressões Semanais
Esse episódio terminou de forma estranha. Cade toda tensão, desespero, dúvidas? Os protagonistas pareciam tão serenos no final que pensei estar vendo o anime errado. É legal eles criarem um objetivo a seguir, mas não de uma forma que quebre a tensão da obra até agora.
O destaque acabou sendo a amiga de infância, aprofundada pela primeira vez. Ela não é tão inocente quando sua forma e ações sugerem, mas gosta de viver naquele mundo e se aproveita da impressão frágil que as pessoas tem dela. Ao menos até o que ocorre no final. Fazer feio na primeira vez não é legal para um homem, mas imagino que ser rejeitada daquela forma pouco antes dos finalmentes também deva destruir a auto-estima de qualquer mulher. Pior que falhar em algum aspecto é achar que seu parceiro nem mesmo se sente atraído por você fisicamente.
O simbolismo do cinema dela vendo as memórias dos dois e dizendo que não quer mais aquilo me dá a impressão de que veremos uma mudança na personagem a seguir, abandonando aquela infantilidade e entrando pro “lado negro da força” (o que inclui dar pro primeiro que aparecer só para se sentir desejada). Foi ela que me deixou mais curioso com o que vai acontecer a seguir, porque o resto do elenco não fez muito.
O Mugi, embora com seus fetiches estranhos, ainda tem um senso de certo e errado, além de uma noção ruim de si mesmo, se considerando sujo, e não querendo misturar a Moka nessa sujeira. De certa forma é um certo egoismo também – ao menos ao meu ver -, ele gosta da visão pura que tem dela, e não quer perder isso. Uma mistura complexa, já que por um lado ele quase a considera um objeto, uma boneca de porcelana que não quer arriscar quebrar, por outro demonstra ter um real carinho pela mesma.
A protagonista desistiu de sua tentativa de copiar a professora ao que parece, em uma cena cômica aonde o seu parceiro demonstra que só queria dar uma rapidinha com ela, e se não estava interessada iria atrás de outra. Não sei porque o povo que leu o mangá ficou com raiva dela se relacionando com esse cara, acho a relação mais cômica que outra coisa. Mas ao menos ele serviu para a protagonista notar o quão inocente estava sendo se achava que podia se igualar a professora.
Curioso o lamento dela também – ocorreu basicamente o que a consciência mirim dela disse no episódio anterior. Um verdadeiro exemplo de que experiencia tem mais valor como aprendizado que a teoria.
E ao final temos aquela resolução serena demais para ser verdade. Cade minha tensão? Não é assim que se termina um episódio! Cadê aquela professora louca pra salvar a pátria? Tá sumida desde o começo do episódio passado.
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E você, que nota daria ao episódio?
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Extras
hauhauhuauauahauh. Pelo menos ele é honesto, e não é como se tivesse atacado ela ou algo assim. Porque odiavam ele?