Boku no Hero Academia 2 #05 – Impressões Semanais
Boku no hero 2 volta em seu quinto episódio apresentando o clímax da batalha de cavalaria – com uma quantidade grande de recapitulação misturada.
Podemos considerar o foco central nos três melhores do primeiro ano; Todoroki, Bakugou e Midoriya. Há uma batalha entre Todoroki e Midoriya, que consegue passar uma tensão. No entanto, o que mais me chamou atenção no episódio foi Bakugou.
A personalidade difícil de Bakugou é explorada de uma maneira que não fica irritante, diferente do que aconteceu em vários momentos da primeira temporada. A persistência e lado esquentado dele acabam contribuindo para as cenas de batalha, além de exaltar isso como algo que pode ser visto como ponto positivo da sua personalidade. Ele é perceptivo, fugindo do clichê geral de que personagens fortes e impulsivos não podem ser inteligentes.
E parece que até o anime começou a brincar com a personalidade chorona de Deku. Antes tentavam explorar com drama toda cena de choro dele, já nesta segunda temporada, está servindo de alivio cômico.
A questão do tempo nesse episódio pode ter sido meio confusa para alguns. Cenas foram retomadas como se não tivessem acontecido antes, ou mais precisamente, voltaram no tempo mudando a perspectiva (a cena do aluno da classe B roubando a bandana do Bakugou).
Algumas cenas tiveram boas soluções, como usar do fator surpresa. Podemos tomar como exemplo a cena em que o time de Todoroki está em uma situação ruim, e faz um movimento especial ainda não utilizado antes, tornando possível roubar a faixa de Midoriya.
Em contrapartida teve uma cena em que algumas decisões óbvias não foram tomadas: porque Deku ao roubar as bandanas de Todoroki não pegou todas de uma vez? Assim ele recuperaria seus pontos com garantia. E porque (já que Todoroki é tão poderoso) ele simplesmente não congela todos e rouba suas bandanas? Poderes são uma questão bem complicada de lidar, precisa-se levar em consideração o contexto e impor limitações sobre ele. Ele claramente podia congelar os adversários, mas limitou isso às pernas de alguns deles.
A parte do Tokoyami pegando a faixa na distração que o Deku cria, me deixou na dúvida de porque ele não mostrou que pegou a faixa antes. Isso por mais que acabe criando um elemento de surpresa para o anime, abre possibilidades de resoluções mais simples. Porém, neste caso é até aceitável a utilização deste recurso, vendo que dá mais impacto à cena.
No geral o episódio foi bem interessante, resolvendo o arco e ao mesmo tempo conseguindo entregar boas cenas de ação com uma comédia remediada (diferente de certo filme que assisti essa semana…). Resta ver como vão explorar o resto do arco, agora focado em batalhas 1×1.
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E você, que nota daria a esse episódio?
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Comentários da Opening/ Abertura
Eu pessoalmente gosto muito de prestar atenção nas aberturas e comentá-las. É interessante notar como a música se funde ao contexto da série, e ao mesmo tempo com a animação da abertura. Por isso decidi comentar (meio tarde) a abertura de Boku no Hero/My hero Academia.
A abertura de Boku no Hero apresenta mais cenas animadas (não estáticas) do que na outra opening. Porém, a música não combina muito com o clima do anime, dando um sentimento de: ir mas não ir. A voz tenta ser alta, porém nunca se libera.
Mesmo que a música seja limitadora, ela consegue se fundir muito bem à animação, que passa por estágios de treinamento e mostra cenas de batalhas do arco do torneio.
Uma coisa que me incomodou nesta e na primeira abertura de Boku no Hero, foram as súbitas variações de iluminação. Porque mudar a iluminação quando o All Might entra na frente? E isso se repete nas duas openings! Quando vi a cena pela primeira vez, achei que o problema de iluminação era do meu computador.
O tema de cores principal da Opening é um azul, retratando um clima mais descontraído que o da outra abertura, que tinha um clima mais escuro e vermelho.
Na próxima impressão de episódios trarei comentários sobre o encerramento.